sábado, 19 de maio de 2018

Carta de Dom Francisco


Carta de Dom Francisco

Caríssimos Diocesanos.

1.Continuamos as nossas reflexões sobre o Jubileu Diocesano com motivo dos 25 anos da criação da Diocese. Hoje fixamos a nossa atenção sobre a palavra “conversão”, um dos quatro temas fundamental do jubileu: “louvor a Deus, agradecimento pelos bens recebidos, conversão do coração e missão evangelizadora”.

2.Os “Jubileus” têm a sua origem nas tradições do Antigo Testamento. Se consideravam anos de júbilo, de alegria, de acção de graças, anos para restabelecer a justiça social, a distribuição universal das terras, a ordem social e religiosa das origens quebrantada  nos anos precedentes.
A nível social, se restabelecia a igualdade na posse da terra, a liberdade aos oprimidos, e o perdão das dívidas. Estas obrigações tinham uma sólida base religiosa, fidelidade à Aliança e aos planos de Deus para com todo o seu povo. Isto significava: a terra é um dom de Deus para todos os homens, pertence a Ele (Gen 1,1); os escravos e oprimidos são fundamentalmente filhos de Deus  (Lev 25,55) e, o próprio Deus, os libertou da escravidão, (Ex 3, 7-8), pelo que, como filhos de Deus, todos  hão-de ser considerados pessoas livres. O perdão tem o seu fundamento na próprio Deus, rico em misericórdia, e em seu nome há-de ser anunciado o perdão (Lc 24, 74), pois o próprio Deus dá sempre a oportunidade ao povo de se arrepender e receber o perdão (Act 5,31).

3. A usança dos jubileus foi acompanhando a história da Igreja até aos nossos dias, promulgando sempre um ano de misericórdia em referência ao Profeta Isaías (Cf Is 61 1-2) e às palavras de Jesus: “Enviou-me para proclamar um ano de graça do Senhor” (Cf. Lc 4,18- 19). Esta passagem, colocada ao início da vida pública de Jesus, constituiu o programa de toda a sua actividade. No ano de graça eram perdoadas todas as dívidas e distribuíam-se todas as terras e propriedades: Jesus leva-nos para uma situação de reconciliação e partilha que tornam possíveis a igualdade, a fraternidade a comunhão entre nós. Pelo que o sentido profundo dos jubileus é sempre um tempo forte na vida da Igreja para vivermos com maior intensidade o arrependimento de todo o mal que fizemos, mudando a nossa maneira de pensar e de viver, isto é a conversão do coração.

4. Olhando para o anúncio do evangelho na nossa terra, faz com que hoje, como ontem, as pessoas tomemos consciência dos nossos próprios pecados, já que devemos perceber que estamos envolvidos e até comprometidos com um mundo que gera injustiças de toda a sorte e morte. Respiramos por toda a parte intolerância, aversão, desprezo, ódio, vingança, violência em palavras e acções que até levam à morte. Tudo isto tem como consequências a má convivência, o medo, a insegurança social, a imposição forçosa de ideologias pela cobiça do poder económico e político.  

5. O panorama que se nos apesenta hoje e, paralelamente, a escuta da Palavra de Deus, exigem, em primeiro lugar, a conversão do coração: “Irmãos que devemos fazer?”, perguntaram os que ouviram a Pedro, logo a seguir ao anúncio da ressurreição de Jesus. Pedro respondeu-lhes: “Arrependei-vos” (Act 2, 37-38). É preciso morrer, abandonar esse mundo de morte e renascer para a vida nova de Jesus ressuscitado: Deixemos ódios e violências, e convertamo-nos a uma vida nova, uma vida de reconciliação, de respeito, de aceitação dos outros, de colaboração e ajuda mútua, de conversão do coração e de obras.

6. É preciso abandonar esse tipo de sociedade que abandonou os valores tradicionais da própria cultura (respeito, boa convivência, interajuda, respeito pelos mais velhos e necessitados, diálogo e compreensão pelos mais fracos) e  os valores evangélicos (a fé em Deus, Pai Bom e misericordioso de todos, e os seus Mandamentos, os compromissos com a justiça, a paz, a verdade e liberdade e o amor fraterno.
Esta é a conversão que Deus espera de cada um de nós que celebramos este Jubileu Diocesano: convertamo-nos à Vida respeitando-a desde a sua concepção até à velhice, à Verdade sincera e ao Amor fraterno.
Vosso Bispo
+ Francisco

SÁBADO – 7ª SEMANA –PÁSCOA – 19 MAIO


SÁBADO – 7ª SEMANA –PÁSCOA – 19 MAIO

Primeira leitura: Actos 28, 16-20.30s.

Entre a leitura de ontem e a de hoje, temos a narrativa da atribulada viagem de Paulo até Roma: parte de Cesareia para a ilha de Creta, sofre uma grande tempestade durante 14 dias, demora-se em Malta, viaja até Roma e é calorosamente recebido pela comunidade cristã. Na capital do Império, o Apóstolo vive uma liberdade vigiada, que aproveita para anunciar o Reino de Deus com muita coragem.

A obra de Lucas atingiu o objectivo: nada nem ninguém pode deter o caminho da Palavra, que chega ao coração do Império e é pregada «nos extremos confins da terra». Paulo é uma das muitas testemunhas de Jesus. É um modelo, um campeão da fé e do testemunho da mesma, mas não é o único. Paulo cumpriu a sua missão com fidelidade e coragem exemplares.
Mas todo o cristão há-de ser testemunha da Ressurreição. Em todo o tempo e lugar, em todas as circunstâncias, o discípulo há-de proclamar Jesus como «Senhor» e Salvador, porque «a palavra de Deus não pode ser acorrentada» (2 Tm 2, 9).

Evangelho: João 21, 20-25

No epílogo do evangelho de João, o discípulo amado aparece, mais uma vez, com Pedro. A presença de Pedro, cuja autoridade é reconhecida, serve para acreditar a de João e, de algum modo, a autoridade do próprio quarto evangelho que, directa ou indirectamente remonta ao discípulo amado.
Quando o quarto evangelho foi escrito, os mártires eram já tidos em grande consideração. A morte de um mártir era o modo mais elevado de glorificar a Deus. Jesus tinha predito o martírio de Pedro. Mas não terá dito nada sobre o «outro discípulo»? Claro que disse: «Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!» (v. 22).

Os primeiros cristãos julgavam iminente a segunda vinda de Jesus. Embora muitos morressem, muitos outros viveriam até ao regresso do Senhor. Entre eles, João. Mas a vinda do Senhor não aconteceu como pensavam. O próprio quarto evangelho inculca seriamente a presença, a actualidade das realidades escatológicas: o juízo final, a vida eterna… têm lugar aqui e agora, ainda que isso não exclua a dimensão do futuro. A morte do discípulo amado, entretanto ocorrida, desconcertou muito gente, e foi preciso esclarecer a sentença ambígua de Cristo. 

O capítulo 21 foi acrescentado para corrigir a má interpretação das palavras de Jesus. Esclarece-se, diante do testemunho de Pedro, o testemunho do discípulo que Jesus amava, testemunho que está na base do quarto evangelho. «E nós sabemos bem que o seu testemunho é verdadeiro» (v. 24). O «nós» indica a comunidade de discípulos que surgiu à volta do testemunho de João.

Estamos na vigília do Pentecostes. As leituras deste sábado não falam directamente do Espírito Santo, mas falam de testemunho. Do testemunho de João, que «dá testemunho destas coisas e que as escreveu» (v. 24) e do testemunho de Paulo, que «recebia todos os que iam procurá-lo, anunciando o Reino de Deus e ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com o maior desassombro e sem impedimento» (vv. 30-31).

O testemunho do Evangelho é fruto da presença do Espírito Santo. É o que vemos no relato do Pentecostes (Actos 2, 1ss.): recebido o Espírito Santo, aqueles homens inconstantes e tímidos tornam-se apóstolos decididos e corajosos em Jerusalém, na Samaria, na Galileia e até aos confins da terra.
O Espírito Santo é o protagonista da evangelização: por meio d´Ele, difunde-se a boa nova do Evangelho; é Ele que indica os caminhos a seguir, e as pessoas a escolher; os Apóstolos foram escolhidos por Jesus «no Espírito Santo» (Act 1, 2); foi o Espírito que ordenou:

«Separai Barnabé e Paul para o trabalho (missão) a que Eu os chamei» (Act 13, 2); os Apóstolos afirmam: «O Espírito Santo e nós próprios resolvemos…» (Act 15, 28); o Espírito Santo proíbe a Paulo e a Timóteo «pregar a Palavra na província da Ásia» (Act 16, 6) e também na Bitínia (cf. Act 16, 7). Apenas lhes resta um caminho a percorrer, o caminho indicado pelo Espírito, que os levará à Macedónia, na Grécia e, portanto, à Europa (cf. Act 16, 9ss). «Movidos pelo Espírito Santo esses homens falaram em nome de Deus» (2 Pe 1, 21).

A Igreja sempre acolheu o testemunho dos Apóstolos como verdadeiro, porque inspirado pelo Espírito Santo. Acolheu o testemunho de Pedro e o dos outros Apóstolos, incluindo o de João, definitivamente consignado por escrito pelos seus discípulos, já em finais do século I: «nós sabemos bem que o seu testemunho é verdadeiro» (v. 24), escrevem esses discípulos. É esse testemunho verdadeiro, de João e dos outros Apóstolos, que a Igreja continua a transmitir ao longo dos séculos para acreditarmos «que Jesus é o Messias, o Filho de Deu», e, crendo, tenhamos vida n´Ele (cf. Jo 20, 31.

Senhor Jesus, perdoa as minhas curiosidades inúteis e faz-me ouvir o teu amoroso convite:
«Segue-me», como o fizeste ao teu discípulo Pedro, e dá-me a graça da fidelidade até ao fim.
Que o teu apóstolo João, seja o meu guia na descoberta do amor do teu coração, na assiduidade e na delicadeza com que quero realizar o teu serviço.
Com o teu discípulo amado, e como ele, quero seguir-Te em toda, fazendo sempre o que mais Te agrada. Infunde em mim o teu Espírito Santo. Que Ele seja a minha força, o garante da minha fidelidade.
Fonte: Resumo e adaptação de um texto de: “dehonianos.org/portal/liturgia/”

sexta-feira, 18 de maio de 2018


VI FEIRA – 7ª SEMANA –PÁSCOA - 18 MAIO 2018 

Primeira leitura: Actos 25, 13-21

Paulo estava na prisão havia dois anos por ordem do procurador Félix que se tinha negado a pô-lo à disposição dos Judeus. Três dias depois da chegada de Pórcio Festo, os Judeus voltaram à carga, na esperança de que o novo procurador aproveitasse a oportunidade para se reconciliar com eles.

Mas Festo preferiu actuar de acordo com o direito romano. Homem honesto, deu-se conta de que o que verdadeiramente dividia os Judeus do Apóstolo não era uma qualquer doutrina, mas um acontecimento, a ressurreição de Jesus. E propôs a Paulo ser julgado em Jerusalém, na sua presença. O Apóstolo não aceitou e apelou para César, na esperança de anunciar o Evangelho na própria capital do império.

Aproveitando a passagem do rei Agripa por Cesareia, Festo expôs-lhe questão. Agripa interessou-se, quis ouvir pessoalmente Paulo e reconheceu a sua inocência.

O Apóstolo não deixou perder a boa ocasião para anunciar ao rei e à sua corte a Boa Nova da Ressurreição, a ponto de Agripa afirmar: «Por pouco não me persuades a fazer-me cristão» (Act 26, 28). A Ressurreição de Jesus tornou-se tema de conversa na corte.

Paulo não perde uma única oportunidade de anunciar Cristo Morto e Ressuscitado. Já antes, o fizera diante do Sinédrio (Actos 23, 6ss.) e diante de Pórcio Festo. Tirando partido dos seus direitos de cidadão romano, dispõe-se a ir testemunhar em Roma, diante do Imperador.

A coragem de Paulo é espantosa e obriga várias categorias de pessoas a confrontar-se com o acontecimento da ressurreição de Jesus, fundamento do novo caminho de salvação, cuja notícia se ia espalhando pelo mundo.

Evangelho: João 21, 15-19

Simão é o centro da atenção do evangelista João, no texto que hoje lemos. O pescador da Galileia é chamado a ser pastor (vv. 15-17) e a dar testemunho de Cristo pelo martírio (vv. 18s.).
 
Jesus exige a Pedro uma confissão de fé e de amor, antes de lhe confiar o cuidado pastoral da Igreja. Trata-se de uma condição indispensável para o exercício da função de guia espiritual. Jesus pede três vezes essa confissão a Pedro.

A insistência de Jesus no amor compreende-se na relação de filial intimidade que Pedro tinha com Ele. No serviço pastoral, a relação de confiança e de comunhão com o Senhor precede a exigência das próprias qualidades humanas. Jesus conhece intimamente Pedro. Mas exige-lhe uma confissão explícita de fé e de amor. E, então, confia-lhe o serviço pastoral da Igreja: «Apascenta as minhas ovelhas» (v. 17).

Depois do ministério pastoral, virá o testemunho do martírio. O verdadeiro amor vai até ao dom da própria vida: «Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13).
 
«Segue-me» (v. 19). Este mandato do Senhor é uma clara referência a outras palavras, tais como: «Não podes seguir-me agora; seguir-me-ás depois» (Jo 13, 36).

O procurador Festo resume ao rei Agripa a pregação de Paulo: «Os acusadores não alegaram nenhum dos crimes que eu pudesse suspeitar; só tinham com ele discussões acerca da sua religião e de um certo Jesus, que morreu e Paulo afirma estar vivo» (v. 19-29). Paulo pregava Jesus morto e ressuscitado. Era essa a razão pela qual os seus acusadores o queriam ver condenado.

No evangelho, vemos Jesus, que esteve morto mas agora está vivo, a manifestar-se aos Apóstolos. Não se trata de um fantasma, mas de verdadeiro corpo humano, com um coração igualmente humano, que deseja ser amado: «Simão, filho de João, tu amas-me?» (v. 15). Pedro responde com modéstia. Ama o Senhor, mas não o diz com a mesma segurança em si com que o dizia antes da paixão, quando O negou. Experimentou a sua fragilidade, a sua inconstância e aprendeu que só o Senhor pode tornar consistente e forte o seu amor. Por isso, repete três vezes:
«Senhor, Tu sabes que eu gosto muito de ti» (v. 15).

Jesus nada mais pretende do que essa afirmação de amor para lhe confiar a Igreja: «Apascenta as minhas ovelhas!» (v. 15). O serviço apostólico fundamenta-se nesta ligação íntima com o Senhor. As qualidades humanas ajudam, e são até muito importantes.

Mas de pouco valem sem a união com Jesus, o Supremo Pastor da Igreja. É Ele a fonte do amor com que somos chamados a amar a Deus, e a amar-nos uns aos outros.

O único amor  verdadeiramente consistente é aquele que vamos beber ao Coração de Cristo. Só esse amor nos torna capazes de seguir o Senhor até ao martírio, como aconteceu com Pedro. Antes da paixão, tinha perguntado a Jesus:

 «Senhor, para onde vais?».

Jesus tinha-lhe respondido: «Para onde Eu vou tu não me podes seguir por agora; hás-de seguir-me mais tarde» (Jo 13, 36).
Pedro parece não ter gostado da resposta e ripostou: «Por que não posso seguir-te agora? Eu daria a vida por ti!».

Sabemos o que aconteceu poucas horas depois: negou o seu Senhor e Mestre, três vezes. Só podemos amar o Senhor e dar a vida por Ele, porque Ele nos amou e deu a vida por nós. Depois da sua Morte e Ressurreição é que Jesus convida Pedro a segui-Lo até à morte, dando por Ele a maior prova de amor.
 
Abrir-nos ao amor de Cristo, acolhê-lo, é o fundamento de toda a generosidade: «Nisto consiste o Seu amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele, que nos amou… Amou-nos por primeiro…» (1 Jo 4, 19).

Que hei-de dizer-te hoje, Senhor, perante a confissão de fé e de amor de Pedro? Aqui está a vida, o seu mistério, a sua luz, o seu sabor, o seu significado! Todas as outras questões não passam de simples ocasiões para 
Te dizer o meu «sim».

Criaste-me para dizeres que me amas, e para pedir-me que corresponda ao teu amor. Pedes-mo como um mendigo! De facto, enviaste-me o teu Filho como servo para que não te sirva por medo, ou por espanto diante da tua grandeza, mas unicamente por amor.

Tocaste-me o coração com a tua benevolência e a tua humildade. Conquistaste-me com o teu rosto desfigurado na cruz.
Ainda que, como Pedro tenha hesitado, ou pecado, quero hoje dizer-te que 
Te amo, que quero amar-Te toda a vida, que jamais quero separar-me de Ti, que estou disposto a perder tudo por Ti.

Dá-me a fé e o amor ardente de Pedro, e dá-me a coragem de Paulo para que, vivendo em Ti e para Ti, testemunhe a ressurreição do teu Filho Jesus, e o teu amor que excede todo o conhecimento
Fonte:Resumo e adaptação local de um texto de: “dehonianos.org/portal/liturgia/”

quinta-feira, 17 de maio de 2018

FORMAÇÃO PERMANENTE DOS ANIMADORES DE JUSTIÇA E PAZ


FORMAÇÃO PERMANENTE DOS ANIMADORES DE JUSTIÇA E PAZ

De 16 a 18 de Maio de 2018, na Casa Diocesana de Gurúè, realizou-se um Encontro de Formação Permanente de Justiça e Paz para os Animadores e Agentes das Comunidades.

O Curso foi  organizado e orientado pela Comissão Episcopal de Justiça e Paz com a colaboração da Comissão Diocesana do mesmo sector.
Participaram 54 delegados da Paróquias de toda a Diocese e do Secretariado Diocesano da Coordenação Pastoral.

Os temas de estudo apresentados foram:

1). “O que é a Comissão de Justiça e Paz” pelo Irmão António Sanazana, marista, da comunidade de Nivava – Alto Molócuè.
2). “Princípios da Doutrina Social da Igreja”, pelo Pe. Tonito Muananoua,  Chanceler da Cúria diocesana.
3). “Promoção dos Direitos da Criança e a prevenção dos casamentos prematuros”, pelo Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral da Diocese.
4). “Experiência dos Casamentos Prematuros”. Todos os participantes.
5). “Consequências dos Casamentos Prematuros para a saúde das crianças”, pelo Sr. Celestino, Técnico de saúde  do Hospital Rural de Gurúè.
6). “Que estratégias podem ser tomadas para o combate dos casamentos prematuros?”, pelas .  Comissões Diocesana e Episcopal de Justiça e paz e pelos facilitadores.
7). “Recomendações e conclusões”, pelo Coordenador Nacional da Comissão Episcopal de Justiça e Paz.