quinta-feira, 11 de abril de 2019

CHEGADA DO NOVO NÚNCIO A MOÇAMBIQUE: DIA 25 DE ABRIL 2019


DOM PIERGIORGIO BERTOLDI,  NOVO NúNCIO APOSTÓLICO EM MOÇAMBIQUE


 

De um comunicado da Nunciatura Apostólica em Moçambique, vos comunica-mos que a chegada do novo Núncio Apostólico, D. PIERGIORGIO BERTOLDI, Arcebispo Titular de Spello, que, até ao presente, exercia o mesmo cargo no Burquina Faso, nomeado pelo Santo Padre o Papa Francisco, para esta missão no nosso País, no passado 19 de Março, chegará ao aeroporto de Maputo, no próximo dia 25 de Abril, na parte da manhã, no voo da TAP, procedente de Lisboa.

CURRICULUM VITAE

Sua Excel6ncia Reverendíssima Monsenhor Piegiorgio BERTOLDI, Arcebispo titular de Spello, nasceu em Varese (It6lia), no dia 26 de Julho de 1963. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de Junho de 1988 e foi incardinado na Diocese de Milão (It6lia).

É Doutorado em Direito Canónico. Entrou no serviço diplomático da Santa Se no dia 01 de Julho de 1995, e sucessivamente trabalhou nas Representações Pontifícias de Uganda, República do Congo, Colômbia, ex-Jugoslávia, Romania, Irão e Brasil.

No dia 24 de Abril de 2015 foi nomeado Núncio Apostólico de Burquina Faso e Níger.

No dia 19 de Março de 2019 foi nomeado Núncio  Apostólico de Mozambique.

Línguas conhecidas: Francês, Português, Inglês e Espanhol.
Desde já, desejamos as nossas melhoras BOAS VINDAS A MOÇAMBIQUE E A NOSSA IGREJA LOCAL

quarta-feira, 10 de abril de 2019

ORDENAÇÃ EPISCOPAL DO NOVO BISPO DE TETE: 12 DE MAIO DE 2019

ORDENAÇÃO EPISCOPAL DO NOVO BISPO DE TETE: DOMINGO 12 DE MAIO 2012

                                                                       

A Diocese de Tete tem a honra de convidar Vª. Exª. Senhor
DOM  FRANCISCO LERMA MARTINEZ, BISPO DE GURUE
      
                      para participar na Sagração Episcopal e Tomada de Posse do novo
Bispo de Tete,
Dom Diamantino Guapo Antunes
   A Celebração terá lugar no dia 12 de Maio de 2019, domingo do Bom Pastor, pelas 9h00.
                                                                                             P. Sandro Faedi            Administrador Apostólico


Agradece-se  confirmação de presença pelos telefones
 82 5943550 e 845471305 e 877576299
ou pelo mail:  diocesedetete@gmail.com
 



 

 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

SEGUNDA-FEIRA - 5ª SEMANA DA QUARESMA - 8 ABRIL 2019


SEGUNDA-FEIRA - 5ª SEMANA DA QUARESMA - 8 ABRIL 2019

Primeira leitura: Daniel 13, 41c-62

O episódio da jovem e bela Susana, assediada por dois anciãos de Israel, no tempo do exílio em Babilónia, é uma história edificante colocada em apêndice ao livro de Daniel. Encontramos aí o próprio profeta, como vidente muito jovem, que faz ver a todos a inocência de Susana - cujo nome em hebraico significa "lírio" - desmascarando a corrupção dos dois anciãos (vv. 42-59). Neles são também acusados os chefes saduceus do século I a. c., aparentemente irrepreensíveis, mas, na realidade, guias cegos que desviam o povo do bom caminho.

Para se manter fiel a Deus e ao marido, Susana enfrenta o perigo da lapidação, quer ceda ao adultério, quer resista às torpes propostas dos anciãos e seja caluniada (v. 22). Susana prefere morrer inocente a consentir no mal (v. 23). Tendo posta a sua confiança nas mãos de Deus (v. 43), pôde verificar que Ele escuta a voz dos seus fiéis (v. 44) e vem em seu auxílio com prontidão e força (vv. 45-62).

Evangelho: João 8, 1-11

Cristo-Luz (cf. v. 12) que inevitavelmente faz um juízo (v. 15), não segundo as aparências, mas segundo a verdade mais profunda do coração de cada um.

O enredo é muito simples: de madrugada (v. 2), depois de ter passado toda a noite em oração no Monte das Oliveiras, Jesus é abordado pelos escribas e fariseus que lhe apresentam uma mulher apanhada em adultério para que a julgue. Faziam isto para armar uma cilada a Jesus (v. 6), obrigando-o dissimuladamente a pronunciar-se contra a lei de Moisés, que em tal caso prevê a lapidação, ou contra o direito romano, que desde 30 d. c., retirou ao sinédrio o “jus gladii”, reservando para si o poder de pronunciar condenações à morte.

Todo o texto converge para a pergunta: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» ... «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar». No deserto criado pelo pecado, irrompe a novidade: um rio de misericórdia, que purifica e cura tudo à sua volta (Ap 21, 5), tornando nova toda a criatura.

O episódio edificante de Susana revela-nos que o recto juízo de Deus descobre e condena, mais tarde ou mais cedo, a injustiça humana. A Palavra de Deus é como uma lâmpada que se acende numa sala escura: os seus raios alargam-se instantaneamente até aos cantos mais afastados e esquecidos.

Assim sucedeu quando Jesus, Luz do mundo, se tornou presente no meio de nós. Não se pode resistir-lhe: quem não acolhe a Palavra de Deus, a Luz de Cristo, é por elas julgado. Elas revelam o que estava oculto e fazem brilhar a justiça.

A Palavra de Deus perscruta o mais íntimo dos corações, revela as intenções mais secretas, desmarcara as tramas da mentira. Então, revela-se claramente quem confia unicamente em Deus, e apenas teme não corresponder à grandeza do seu amor misericordioso. E também se revela quem, tendo a mente e o coração mesquinhos, vai procurar furtivas satisfações, como se a felicidade fosse incompatível com a fidelidade à verdade e ao Evangelho.

É a própria vida que, momento a momento, realiza este discernimento. Feliz quem se deixa penetrar pela Palavra de Deus como por um raio de luz, que separa no seu coração o ouro das escórias. À luz da verdade poderá saborear a liberdade do abandono filial nas mãos paternas de Deus, e nada nem ninguém poderá meter-lhe medo ou induzi-lo em engano.

O evangelho apresenta-nos um caso em que a lei pode escravizar. Os fariseus, mais do que cumprir a lei, queriam ficar bem com a sociedade e, por isso, iam sacrificar o futuro de uma pessoa humana. Jesus tem uma atitude totalmente diferente. Coloca-se do lado da pecadora, carrega sobre Si o castigo, a pena e o sofrimento pelo pecado. Por isso pode ser indulgente e oferecer o perdão de Deus. Não se trata, pois, de uma indulgência fácil. Perdoa à adúltera e recomenda-lhe que não volte a pecar, porque, na sua paixão, expia o pecado e dá força aos pecadores arrependidos para caminharem no amor do Pai.

O texto que escutamos, mostra-nos também a mansidão com que Jesus se aproxima da sua paixão. Ela é um acto de misericórdia que agrada mais a Deus do que todos os sacrifícios rituais oferecidos no templo de Jerusalém. A narrativa da adúltera (Jo 8) dá-nos a medida da profundidade da misericórdia divina, se tal se pode dizer de uma misericórdia infinita. Deus amou-nos até ao fim, enviando o seu Filho para tomar sobre Si os nossos pecados, nos perdoar e nos dar uma vida nova cheia de caridade, de alegria e de paz.

Fonte: Adaptação de um texto de: “dehonianos.org/portal/liturgia/”