quarta-feira, 19 de junho de 2013

COMUNHÃO ENTRE AS IGREJAS: VISITA DO BISPO DE CESENA - SARSINA


Ir. Cristina Júlio, D. Douglas Regattieri, D. Francisco Lerma e o Abade Orfeo, na Casa Diocesana


Entre os dias 15 a 18 deste mês de Junho, o Bispo da Diocese de Cesena – Sarsina (Itália), D. Douglas Regattieri, visitou a nossa Diocese. Foi hóspede dos Monges da “Pequena Família da Ressurreição”, fundada em 1990 na referida Diocese.

No dia 16.06, presidiu a Eucaristia no Mosteiro do Monte Rurupi, no Alto Molócue, concelebrada pelo Abade Orfeo Zuzzi, fundador da Pequena Família da Ressurreição”, pelo Pe. Andrea Fantini superior do Mosteiro de Rurupi, e pelos Padres das Paróquias do Alto Molócue.

Na Segunda Feira foi até o Gurúè, acompanhado pelo Abade Orfeo Zuzzi e pelo Irmão Pedro Gualtieri, ficando hóspede de D. Francisco. No jantar de confraternização também participou D. Manuel Machado Chuanguira, Bispo emérito, o Pe. Luciano Cominotti, Administrador Diocesano e a Irmã regina Benjamim, superiora das Irmãs Filhas de N. S. da Visitação.
 
O Ir. Paolo, D. Douglas, D. Francisco,e o Abade Orfeo na Capela de S. Antonio, no Gurúè.
Na manhã do dia 17.06, concelebrou a Eucaristia com D. Francisco e manteve um encontro de trabalho sobre a cooperação entre as duas Igrejas irmãs; visitou a Capela de Santo António, a Catedral, as obras da Casa de Acolhimento, as instalações da Escola Secundária, em processo de devolução para a futura sede de um Centro da Universidade Católica e o Seminário Diocesano S. José.

No mesmo dia, já na parte da tarde, visitou a paróquia de N. S. de Lurdes de Mulevala e a Capelania de Muhogole.

D. Douglas Regattieri deixou a nossa Diocese, de regresso à Itália, no dia 18.06.

Destas páginas a nossa Diocese agradece esta vista do Pastor da Diocese irmã de Cesena-Sarsina e todo o bem espiritual e material que os seus fiéis e sacerdotes daquela Igreja particular tem partilhado connosco, nomeadamente os Monjes da pequena Familía da Ressurreião, e o Pe. Tarcísio de Giovanni, com o seu zelo missionário, dedicação, devoção mariana e construção da Igreja e da residência missionária da Capelania de Muhogole.

domingo, 16 de junho de 2013

A DIOCESE DE GURÚÈ CELEBRA O SEU PADROEIRO, SANTO ANTÓNIO

É hoje, 16.06.2013, Domingo, que festejámos a Santo António (de Lisboa,de Padua e também de Gurúè).
Uma solene celebração no átrio da Catedral, pois havia tanta gente.impossível de a acolher num edifício construído por mãos humanas.
Depois da Missa: mensagens, cânticos, teatrinhos, danças. E como encerramento, um suculento almoço preparado pela comunidade. Participaram os animadores das comunidades da Paróquia da Sé Catedral das zonas urbana e suburbanas. Um alegre convívio de fraternidade, onde é suficiente um bocado de exima ou arroz, galinha com molho para acompanhar e feijão com muito molho de tomate, cebola, pimento, cenoura e piri-piri. No fim, nunca pode faltar, foi o corte do bolo. D. Francisco, acopanhad por uma menina da Infância Missionária (hoje é o "Dia Africano da Criança ") e uma senhora em representação das mães.
Assim foi a festa do nosso Padroeiro, Santo António.

Homilia de D. Francisco Lerma



1. Santo António e Gurúè.

A pequenina Capela de Santo António, construída  (pelos anos 50, tal vez?) no centro da cidade, essa jóia que chegou até nós como legado da fé, devoção e dedicação de um pequeno grupo de cristão que ali se reuniam para viver os mistérios e os sacramentos da fé.
Mais tarde,  o grupo de cristãos cresceu até se tornar Paróquia de Santo António faz agora 46 anos (12 de Fevereiro de 1967), e construiu a sua Igreja paroquial entre os anos , concluída em 1974, faz.39 anos.
Mais 19 anos torna-se Catedral, com a criação da Diocese de Gurúè em 6 de Dezembro de 1993.
SANTO ANTÓNIO.

2. Os Santos são os nossos antepassados insignes na fé. Não são apenas defuntos. Não. Pelas sua vida, pelo seu testemunho e pela sua morte eles estão junto de Deus como nossos protectores, nossos e intercessores e nossos mediadores. E também são os nossos exemplares de vida que devemos imitar. Pessoas de sangue e ossos como nós, estão perto de nós e nos dizem que é possível ser discípulo de Jesus.

3. Breves traços da sua vida.

Jovem de inteligência aberta  e de coração ardente de zelo, desejando se engajar numa vida totalmente dedicada a Deus e aos irmãos. Sentiu uma forte vocação que o fez entrar logo na vida consagrada, deixando a sua família e a sua terra para se entregar ao anúncio da Palavra de Deus. Primeiro em Portugal e à seguir no Norte de Africa, Itália e na França.

Durante toda a sua vida dedicou-se à pregação itinerante por esses países, até amorte aos 36 anos de idade.

4. O exemplo que nos deixou

- O seu estilo de vida: humilde e pobre, obediente à vontade de Deus, compassivo perante o sofrimento dos outros, homem de fé vivida na simplicidade de cada dia, disponível e incansável.

Com pregador afirmava que a Palavra que se proclama deve ser primeiro escutada; depois meditada e vivida. Só depois é que deve ser ensinada aos outros.

Ele chama-nos a atenção para o essencial da vida para a amizade com Deus e o amor ao próximo, aos mais pobres e necessitados.

A oração. Ele ensinava que tudo depende da oração. É na oração que se atinge a força para as grandes e pequenas tarefas da vida.