segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELA PAZ. REFLEXÃO

DIA MUNDIAL DA PAZ. 1º DE JANEIRO 2017 A não violência estilo de uma política ara a paz” 1.-“Almejo paz a todo o homem, mulher, menino, menina, e rezo para que respeitemos a dignidade sagrada da pessoa humana, imagem a semelhança de Deus” diz o Papa Francisco na sua menagem para este Dia Mundial da Paz: “Façamos da não violência activa o nosso estilo de vida”. Peçamos a Deus que nos ajude a todos nós, a inspirar na não – violência as profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Seja a não – violência o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. Desde o nível local e diário até ao nível… seja a não violência tornar-se o estilo característico das nossas acções… 2. Um mundo atormentado (dilacerado, desgarrado). Hoje encontramo-nos com uma terrível “guerra aos pedaços”… em muitíssimos países dos cinco continentes da terra. E dentro de um mesmo pais que vive em paz em geral, vive-se ao mesmo tempo com situações de violência e conflictivas aqui e além. Esta situação generalizada por toda a parte, provoca enormes sofrimentos de que estamos bem cientes: criminalidade, terrorismo, ataques armados imprevistos, tráfico de pessoas. Devastação da natureza. E TUDO ISTO PARA QUE? A violência não é o remédio para resolvermos os problemas que nos afligem. O dinheiro que se destina a fins militares ,ao armamento, poderia ser destinado a outros fins à educação, aos doentes… 3. A Boa Nova O Próprio Jesus viveu em tempos de violência. Ele ensinou que o lugar das guerras e da paz é o coração da pessoa: É no interior do coração dos homens que saem os maus sentimentos (Mc 7,21). Ele pregou incansavelmente o amor incondicional de Deus, que acolhe e perdoa, e ensinou os seus discípulos a amar os inimigos (Mt 5,44), a oferecer a outra face (Mt 5,39); impediu aqueles que acusavam a mulher adúltera de a apedreja (Jo 8,1-119, e disse a Pedro de abandonar a espada na noite da sua paixão e morte (Mt 26,52); Ele traçou com os seus ensinamentos e exemplos o caminho da não - violência. Nós, seus discípulos. Por isso, nós cristãos que queremos ser seus discípulos, devemos ser instrumentos de reconciliação: a paz que anunciamos e queremos com os lábios devemos conservá-la nos nossos corações e nas nossas obras. Ser discípulo de Jesus significa assumir também a sua proposta de não violência e de perdão. No mundo de hoje existe demasiada violência, demasiada injustiça. Para os cristãos, a não-violência não é um comportamento táctico ou um acordo político, mas um modo de ser pessoa, uma atitude de quem está convicto do amor de Deus. O amor ao inimigo constitui o núcleo da revolução cristã (Papa Bento XVI). Isto não significa render-se ao mal, mas em responder ao mal com o bem (Rom 12,17ss), quebrando dessa forma a corrente da injustiça. 4. A não – violência não é passividade. Não precisamos de destruir com as armas,, mas apenas de estarmos juntos, de nos aceitarmos entre nós mesmo com ideias diferentes; a força das A violência é uma profanação do nome de Deus. 5. A raiz doméstica duma política da não- violência. É fundamental começar por percorrer a senda da não violência dentro da família. cônjuges, pais, e filhos, irmãos e irmãs aprendem a comunicar e a cuidar uns dos outros…, os atritos e conflictos devem ser superados não pela força mas com o diálogo, o respeito, a busca do bem comum, a misericórdia e o perdão. Por isso as políticas da não violência devem começar dentro das paredes de casa para depois se difundir por toda a família humana.. Não perder a oportunidade de uma palavra gentil, dum sorriso, de qualquer pequeno gesto que semeie amizade. Conclusão Comprometemo-nos, através da oração e da acção a tornamo-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos de violência; e a construir lares, comunidades não violentas. TODOS PODEMOS SER TRABALHADORES DE PAZ (Fonte: síntese da Mensagem do Papa Francisco)