domingo, 25 de dezembro de 2016

REFLEXÃO PARA O NATAL

NATAL 1.Saudação “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” (Lc 2,14). 2.Duraante o Advento preparamo-nos para o Nascimento de Jesus com alegria do coração purificado. .Hoje celebramos o seu Nascimento, o “Natal” do Senhor, num contexto (ambiente) de grande sofrimento em que estamos todos envolvidos, a semelhança do ambiente que nos lembra a 1ª Leitura (“O povo que andava nas trevas…; os que habitavam nas sombras da morte…”; “o calçado ruidoso da guerra…; a veste manchada de sangue…”. Para nós tud isto tem um nome: condições de vida infra-humanas, saúde… educação, comércio, calamidades naturais, secas no sul do país, inundações aqui e além, situação de insegurança alimentar, tudo isto causado pela crise económica, o já tão alado endividamento, e a tensão político militar sem solução à vista. “Podem tocar todos os batuques no pais ao mesmo tempo, mas ninguém os ouve”. Continua a violência no meio de nós, os roubos dentro dos nossos bairro e no interior, os assaltos às nossas moradias, não se respeita a vida, assassinatos, violência dentro dos nossos lares, divórcios e separações, bebedeiras e drogas. 4.Onde está o diálogo que nos ensinaram os antepassados para resolvermos os problemas? Ninguém escuto o outro, todos levantam a voz, e acusa o outro, e escolhe a violência para conseguir os seus objectivos. Não é co a intolerância, nem co a arrogância nem com a indiferença que vamos resolver os nossos problemas de convivência familiar ou nacional. Também não vai ser o pessimismo ou os braços cruzados que nos vão ajudar. 5.Exortamos, desde a nossa fé cristã (2ª Leitura), a termos viva esperança. Não desfalecer, manter viva a luz da esperança praticando obras de amor, de justiça e de piedade, como ensina Paulo na Carta a Tito, no trecho que escutamos nesta celebração. O fundamento desta esperança é que Deus nos ama! Ele mandou o seu Filho: “Um Filho nos foi dado, o Emmanuel, o Deus connosco, Príncipe da Paz. 6. O nosso compromisso. Como crentes, como cristãos, devemos assumir o nosso compromisso de RECONCILIAÇÃO, DE JUSTIÇA E PAZ, a começar pelos nossos lares, aos nossos lugares de trabalho, nas repartições, nas relações públicas, e a toda convivência nacional. E, como nos ensinou João Baptista durante o Advento, praticarmos acções de tolerância, solidariedade, amor fraterno, não violência. Estes são os meus votos DE UM SANTO E FELIZ NATAL PARA TODA A DIOCESDE: PARA QUE TODOS SEJAMOS BEM-AVENTURADOS E FILHOS E DEUS E IRMÃOS ENTRE NÓS, SEJAMOS DIA A DIA CONSTRUTORES, TRABALAHADORES DE PAZ.