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| Pe. Luciano Palanga, Dom Francisco e Pe. F. Cunlela |
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| D. Francisco e o Pe. Palanga com os participantes nas Jornadas Sacerdotais |
Nos dias 21 e 22 de Julho de 2011, orientados pelo Pe. Feliciano Palanga, da Diocese de Benguela (Angola), os Padres Diocesanos de Gurúe viveram umas intensas jornadaa dedicadas a reflectirem e partilharem ideias e experiências sobre a própria identidade sacerdotal.
O P. Feliciano, de 43 anos de idade e 14 de sacerdócio, é angolano, da Diocese de Benguela. É Director do Centro de Formação de Evangelizadores, Director Diocesano de Pastoral, Secretário da Comissão Nacional de Evangelização e Presidente da Comissão Nacional do Clero. É também responsável nacional da União Apostólica do Clero. É professor de Liturgia no Seminário e colaborador na Univesidader Católica de Benguela.
O dia 21.07.11, Quinta Feira, foi dedicado à reflexão e meditação. Eis o esquema da reflexão:
<<Os sacerdotes somos uma família>>
1. Ordenados para servir o Povo de Deus
2. Ao serviço da evangelização
3. Ao serviço da caridade
4. Ao serviço da postoral diocesana
5. A nossa arma é o testemunho
6. Pobres, mas honrados.
Os temas em evidência pelo Pe. Feliciano foram partilhados pelos presentes:
A identidade do sacerdote diocesano e sua espiritualidade. Presbitério é uma fraternidade. A consciência da pertença à mesma família. O fundamento da fraternidade sacerdotal é sacramental: o sacramento da ordem trorna-nos fraternidade, é Cristo quem nos torna irmãos.
A minha pertença à diocese: a nota característica é a "diocesinidade". Sinto-me membro desta família?
Fumos todos marcado para servir o Povo de Deus. E cada um o faz segundo a sua maneira de ser, o seu carisma pessoal, os seus talentos.
Sensibilidade pela caridade apostólica, amor às comunidades, sorgente da nossa espiritualidade.
A União Apostólica do Clero (U.A.C)
Na segunda parte da sua reflexão, o P. Feliciano Palanga explicou em linhas gerais o que é a União Apostólica do Clero.
A U.A.C é um instrumento, um mêtodo apostólico para fomentar a vivência da nossa identidade sacerdotal e diocesana: reunimo-nos, rezamos juntos, partilhamos, planificamos juntos, fazemos revisão de vida, comemos juntos. Ninguém deve viver sozinho. As nossas casas não devem ser "residencias sacerdotais", mas sim "comunidades sacerdotais"
A UAC convida-nos fundamentalmente a duas coisas:
a) a não perder de vista o essencial do nosso ser sacerdotes;
b) e a amar a nossa familia diocesana.
A celebração da Eucaristia, presidida por Dom Francisco Lerma, Bispo da Diocese, foi concelebrada pelos 21 Padres diocesanos que participaram no encontro. Na sua homilia, D. Francisco recolheu e partilhou frutos desta Jornada Sacerdotal do clero de Gurúè.
A alegria de encontrarmo-nos juntos tornou-se evidente na confraternização e no convívio com o que concluímos os trabalhos da manhã.
Na parte da tarde, o P. Feliciano começou uma série de encontros para partilhar experiências. Visitou o Centro de Espiritualidade dos Dehonianos, em Milevane, onde trocou experiências com o Pe. Renato Comastri, recentemente nomeado Vigário Episcopal do Clero.
Na Sexta Feira, dia 22 continuaram os encontros e visitas de comunhão eclesial e de partilha devida com as equipas sacerdotais da Diocese. Com essa finalidade o Pe. Feliciano, acompanhado pelo Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral, visitou a Paróquia de S. José de Lioma, para se encontrar com a equipa sacerdotal formada pelos Padres Pedro João Carlos e P. Tomás Junqueiro.
No Sábado, 23.07.11,o Pe, Felicana Palanga, depois de uma visita à equipa sacerdotal da Paróquia de Santo António de Gurúè, e à Catedral, quis levar na sua memória uma fotografia desta belissima terra. Com esse fim, antes de partir para Quelimane e Maputo, visitou lugares turísticos de Gurúè, as montanhas, a "Santinha", s cascatas, a Casa dos Noivos", as plantações do chá e mais outros lugares típicos da cidade e arredores.
Nas priomeiras horas da tarde, o Pe. Júlio Pedro, Secretário Diocesano de Pastoral e Chanceler, acompanhou-o até Quelimane, onde à meia noite tinha vôo para Maputo. E na Segunda Feira, 25.07, vôo para Luanda.
Destas páginas agradecemos ao Diocese irmã de Benguela por esta partilha de bens espirituais.
