Ano A
14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A liturgia deste domingo ensina-nos
onde encontrar Deus.
Garante-nos que Deus não Se revela na
arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade,
na pobreza, na pequenez.
A primeira leitura (Zac 9,9-10), apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.
• Em
primeiro lugar, o Deutero-Zacarias deixa clara a preocupação de Deus com a salvação do seu Povo.
. Ao longo da nossa caminhada de dos
otos dias, fazemos frequentemente a experiência do desencanto, da frustração,
da privação de liberdade. Sentimo-nos, tantas vezes, perdidos, sem esperança,
incapazes de tomar nas mãos o nosso futuro e de dar um sentido à nossa vida… Nessas circunstâncias, somos
convidados a redescobrir esse Deus que vem ao nosso encontro, que restaura a
nossa esperança e nos oferece a paz.
• Uma certa visão “americanizada” do mundo e
da vida defende a necessidade de armar exércitos formidáveis, de gastar uma
considerável fatia do orçamento das nações em instrumentos de morte cada vez
mais sofisticados, para impor, pela força e pelo medo, a paz e a segurança do
mundo. O Deutero-Zacarias diz-nos que a lógica de Deus é outra: Ele chega
desarmado, pacífico, humilde, sem arrogância e é, dessa forma, que Ele salva e
liberta os homens. Para mim, qual faz mais sentido: a lógica desarmada de Deus
ou a lógica musculada dos senhores do mundo?
• A história
da salvação mostrou, muitas vezes, que é através dos pequenos, dos humildes,
dos pobres, dos insignificantes que Deus actua no mundo e o transforma. … Já
aprendi a descobrir esse Deus que se manifesta na humildade, na pobreza, na
simplicidade?
–
Na segunda leitura, (Rom 8,9.11-13 ), Paulo convida os crentes – comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo – a viverem “segundo o Espírito” e não “segundo a carne”. A vida “segundo a carne” é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida “segundo o Espírito” é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.
Na segunda leitura, (Rom 8,9.11-13 ), Paulo convida os crentes – comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo – a viverem “segundo o Espírito” e não “segundo a carne”. A vida “segundo a carne” é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida “segundo o Espírito” é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.
• À luz dos
critérios que hoje presidem à construção do mundo, a vida de Jesus foi um
rotundo fracasso.
• Paulo
ensina que a vida “segundo a carne” gera morte; e que a vida “segundo o
Espírito” gera vida. O que é viver “segundo a carne”? Olhando para o mundo e
para a vida da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida “segundo a
carne”? O que é viver “segundo o Espírito”? Olhando para o mundo e para a vida
da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida “segundo o Espírito”?
• O cristão tem
de viver “segundo o Espírito”. É desse jeito que eu vivo? Estou aberto à acção
renovadora e libertadora do Espírito que recebi no dia do meu Baptismo?
No Evangelho, (Mt 11,25-309), , Jesus louva o Pai porque a proposta de
salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos “sábios e
inteligentes”) encontrou acolhimento no coração dos “pequeninos”. Os “grandes”,
instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade
para os desafios de Deus; mas os “pequenos”, na sua pobreza e simplicidade,
estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.
A primeira sentença (cf. Mt 11,25-26) é uma oração de louvor que Jesus dirige ao Pai, porque Ele escondeu “estas coisas” aos “sábios e inteligentes” e as revelou aos “pequeninos”..
A segunda sentença (cf. Mt 11,27) relaciona-se com a anterior e explica o que é que foi escondido aos “sábios e inteligentes” e revelado aos “pequeninos”. Trata-se, nem mais nem menos, do “conhecimento” (quer dizer, uma “experiência profunda e íntima”) de Deus.
comunhão com Deus, na obediência total aos seus projectos e na aceitação incondicional dos seus planos.
A terceira sentença (cf. Mt 11,28-30) é um convite a ir ao encontro de Jesus e a aceitar a sua proposta: “vinde a Mim”; “tomai sobre vós o meu jugo…”.
A primeira sentença (cf. Mt 11,25-26) é uma oração de louvor que Jesus dirige ao Pai, porque Ele escondeu “estas coisas” aos “sábios e inteligentes” e as revelou aos “pequeninos”..
A segunda sentença (cf. Mt 11,27) relaciona-se com a anterior e explica o que é que foi escondido aos “sábios e inteligentes” e revelado aos “pequeninos”. Trata-se, nem mais nem menos, do “conhecimento” (quer dizer, uma “experiência profunda e íntima”) de Deus.
comunhão com Deus, na obediência total aos seus projectos e na aceitação incondicional dos seus planos.
A terceira sentença (cf. Mt 11,28-30) é um convite a ir ao encontro de Jesus e a aceitar a sua proposta: “vinde a Mim”; “tomai sobre vós o meu jugo…”.
• Na verdade, os critérios de Deus são bem
estranhos, vistos de cá de baixo, com as lentes do mundo… Nós, homens,
admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos,
os poderosos, os bonitos e queremos que sejam eles (“os melhores”) a dirigir o
mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir
o que é correcto ou não é correcto. Mas Deus diz que as coisas essenciais
são muito mais depressa percebidas pelo “pequeninos”: são eles que estão sempre
disponíveis para acolher Deus e os seus valores e para arriscar nos desafios do
“Reino”.
Fonte: resumo e adaptação local de: < dehonianos.org/liturgia>