sexta-feira, 2 de setembro de 2016
ACTIVIDADES PASTORAIS DIOCESANAS PARA O MÊS DE SETEMBRO
ACTIVIDADES PASTORAIS DIOCESANAS DO MÊS DE SETEMBRO
01-03: FORMAÇÃO LITÚRGICA.
Formação Litúrgica dos Animadores deste ministério da Região Pastoral Centro B. Paróquias S. Coração de Jesus de Nauela; N. S. Rainha da Paz de Pista Velha; N. S. Rainha dos Mártires, Muthala; N. S. Rainha do Mundo, Malua; N. S. de Fátima de Alto Molócue-Sede; e Beata Anaurite de Mugulama. Lugar: Na Pista Velha, Alto Molócue. Número de participantes por cada paróquia: cinco. O Curso será orientado pelos membros da Comissão Diocesana de Liturgia e Secretariado Diocesano de Pastoral.
02-12:
VISITA PASTORAL À PARÓQUIA S. TIAGO MAIOR DE NAMARRÓI.
08-10:
FORMAÇÃO LITÚRGICA.
Formação Litúrgica dos animadores deste ministério da Região Pastoral Norte II. Paróquias: N. S. da Imaculada Conceição de Invinha; Santa Cruz, de Molumbo; Beato Isidoro Bakhanja, Muagiua; e S. Kizito, Monte Namuli. Participantes: sete por cada Paróquia. Lugar: Casa Diocesana. Gurúè.
20-23.
O Bispo participa na Reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal de Moçambique, em Maputo, como Vogal da Província Eclesiástica de Nampula..
23-25. FORMAÇÃO LITÚRGICA
Formação Litúrgica dos animadores deste ministério da Região Pastoral Sul. Paróquias S. Paulo Apóstolo, Naburi; Cristo Rei, Mualama; e Bom Pastor, Pebane. Lugar: Mualama. Dez participantes por cada uma das Paróquias. Lugar: Paróquia de Mualama.
27.09 a 5/10: VISITA PASTORAL À PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUE-SEDE.
ACTIVIDADES PASTORALES DIOCESANAS DO MÊS DE STEEMBRO
ACTIVIDADES PASTORAIS DIOCESANAS DO MÊS DE SETEMBRO.
01-03: FORMAÇÃO LITÚRGICA.
Formação Litúrgica dos Animadores deste ministério da Região Pastoral Centro B. Paróquias S. Coração de Jesus de Nauela; N. S. Rainha da Paz de Pista Velha; N. S. Rainha dos Mártires, Muthala; N. S. Rainha do Mundo, Malua; N. S. de Fátima de Alto Molócue-Sede; e Beata Anaurite de Mugulama. Lugar: Na Pista Velha, Alto Molócue. Número de participantes por cada paróquia: cinco. O Curso será orientado pelos membros da Comissão Diocesana de Liturgia e Secretariado Diocesano de Pastoral.
02-12: VISITA PASTORAL À PARÓQUIA S. TIAGO MAIOR DE NAMARRÓI.
08-10: FORMAÇÃO LITÚRGICA.
Formação Litúrgica dos animadores deste ministério da Região Pastoral Norte II. Paróquias: N. S. da Imaculada Conceição de Invinha; Santa Cruz, de Molumbo; Beato Isidoro Bakhanja, Muagiua; e S. Kizito, Monte Namuli. Participantes: sete por cada Paróquia. Lugar: Casa Diocesana. Gurúè.
20-23: O Bispo participa na Reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal de Moçambique, em Maputo, como Vogal da Província Eclesiástica de Nampula..
23-25. FORMAÇÃO LITÚRGICA
Formação Litúrgica dos animadores deste ministério da Região Pastoral Sul. Paróquias S. Paulo Apóstolo, Naburi; Cristo Rei, Mualama; e Bom Pastor, Pebane. Lugar: Mualama. Dez participantes por cada uma das Paróquias. Lugar: Paróquia de Mualama.
27.09 a 5/10: VISITA PASTORAL À PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUE-SEDE.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
CARTA DE D. FRANCISCO PARA O "ETXHEKKO/FAMÍLIA" JULHO-SETEMBRO 2016
Carta do Bispo para o Etxheko Julho-Setembro 2016
"Deus acompanha-nos no nosso dia a dia”
Caríssimos Diocesanos:
Encontramo-nos ao meio do caminho deste ano do Senhor de 2016, em plenas actividades nas nossas famílias e nas comunidades. Mas não estamos só na caminhada da vida. O Pai, Bom e Misericordioso nos acompanha.
Lembro-vos apenas alguns acontecimentos de particular importância que marcaram a vida da Diocese e que tem continuidade, devem ter continuidade pelos ensinamentos e orientações que deles podemos tirar: o Encerramento da Jornada Mundial da Juventude e a Ordenação Sacerdotal do novo Sacerdote o Pe. João Tarua. Ambos acontecimentos falam por si sós do amadurecimento da fé e da consolidação da nossa Igreja local e, consequentemente, do renovado empenho pela pastoral juvenil e vocacional nas nossas comunidades.
No tema nuclear deste Ano de Pastoral, o primeiro do triénio sobre a Família, visa como pção diocesana prioritária “A FAMÍLIA E A JUVENTUDE: FORMAÇÃO HUMANA E CRISTÔ, junto aos subtemas, que devemos continuar a estudar nos núcleos, nas comunidades, nos movimentos e nas Congregações: Formação dos jovens nos valores humanos, culturais e cristãos; revitalização da Infância; organização dos Ritos de Iniciação masculina e feminina à luza do Evangelho nas Paróquias aonde ainda não foi feito; Formação Permanente para adultos e jovens sobre o relacionamento entre pais e filhos, entre os irmãos e entre os demais membros da família.
Todo isto, exige que as Paróquias continuem com actividades relacionadas com os temas este Ano Pastoral de 2011 e se interroguem: O que foi feito ou está a ser feito na nossa Paróquia sobre o tema A FAMÍLIA E A JUVENTUDE?
Em primeiro lugar, rever a organização e revitalização da INFÃNCIA MISSIONÁRIA, como ponto de partida e primeiro grau da pastoral juvenil: Como está organizada na Paróquia? Quem são os responsáveis? Quais são os seus programas de formação, de pastoral, de lazer? Qual é a sus incidência na vida paroquial? Quais são os livros de formação que usam?
Em segundo lugar, organizar nas Paróquias onde ainda não foi feito os RITOS DE INICIAÇÃO FEMININA E MASCULINA Á LUZ DO EVANGELHO, como base para que os jovens cresçam nos valores da própria cultura à luz da nossa fé cristã. Perguntemo-nos: o que temos feito na nossa Paróquia para acompanhar os nossos jovens de uma maneira organizada nestes Ritos próprios da nossa Cultura? Foram escolhidos os Mestres, Padrinhos e Marinhas? Há um programa paroquial? Quem são os responsáveis deste sector pastoral?
Em terceiro lugar, o tema do RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS E DEMAIS MEMBROS DA FAMÍLIA. Nos encontros dos grupos juvenis, estamos a tratar este tema? Na pastoral familiar, os responsáveis pelo ministério da família tem feito encontros para estudar este tema? Tenhamos em conta que os jovens não são ilhas isoladas dentro da sociedade ou da Igreja. Não. Eles nascem, crescem e chagam à idade adulta no seio de uma família e no seio de uma comunidade cristã. Por isso que todos, nas famílias e nas comunidades, temos que sentirmo-nos responsáveis e comprometidos com a formação humana e cristã dos nossos filhos, jovens hoje, e adultos de amanhã.
Preparemo-nos para a Assembleia Anual deste ano, programada para a primeira semana de Novembro, seguindo e completando o que ainda não foi feito do Plano Pastoral Diocesano do corrente ano. Ainda temos à nossa frente dois meses para completar a obra projectada para renovar e fortificar a Pastoral Familiar nas nossas comunidades.
Com a certeza que “Deus nos acompanha no nosso dia a dia” e tendo à nossa frente os ensinamentos e o exemplo da Família de Nazaré, saúdo-vos com a bênção da Paz.
Gurúè, 31 de Agosto de 2016
Vosso Bispo
Francisco
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
A UNIVERSIDADE CATÓLICA NO GURUE CELEBRA A FESTA DE S. AGOSTINHO
A Extensão de Gurúè da Universidade Católica de Moçambique celebrou na Segunda FEira, 29.08.20111, a Festa do seu Padroeiro S. Agostinho, nas instalações da Casa de Hospedagem "Leon Dehon", no Gurúè.
D. Francisco Lerma, Bispo da Diocese, presidiu a Solene Eucaristia, concelebrada p
D. Francisco Lerma, Bispo da Diocese, presidiu a Solene Eucaristia, concelebrada p
concelebrada pelo Pe. Daniel Raul, Director da Extensão; pelo Pe. Agostinho Vasconcelos, Capelão da Universidade, pelo Pe. Francisco Matias.
A Liturgia esteve animada pelo grupo juvenil do Instituto Secular Família Missionária e pelo Grupo e Voluntários Dehonianos de Itália e Espanha, que se encontravam numa experiência missionária.
Participaram numerosos alunos, membros da Direcção e do Corpo Docente, pessoal auxiliar re numerosos amigos.
Logo a seguir à celebração litúrgica, serviu-se um copo de água, em que participaram todos os convidados.
REFLEXÃO SOBRE SANTO AGOSTINHO
I.- AS ETAPAS DA SUA
VIDA
1.-Ambiente familiar.
Nasceu no Norte de
África, a antiga cidade de Tagaste (13.11.354: meados do 4º século N.E.)
Educado nos costumes
cristãos pela sua mãe, Mónica (Santa Mónica).
Um jovem de mutas
qualidades. Estudou em Cartago (hoje na Argélia)
Jovem inquieto
interiormente.
2.Sede de conhecimento
total, de querer compreender as razões da existência do mundo, sede da verdade
total. Sede e procura da VERDADE ABSOLUTA. Procurou-a nas leituras e no estudo
dos clássicos latinos, da Sagrada Escritura e nas correntes filosóficos da
época, aderindo ao racionalismo e ao materialismo dos Maniqueos.
3.A sua ânsia de Verdade Absoluta levou- a um percurso espiritual de desenvolve, orientado por uma
grande personalidade intelectual, teológica e pastoral, S. Ambrósio, Arcebispo
de Milão. Com ele, se abre definitivamente à luz e à riqueza de Cristo.
4.Na terceira etapa da
sua vida, Agostinho regressa a África, sua terra natal, onde funda uma
comunidade monástica seguindo o modelo das primeiras comunidades cristãs.
Sacerdote e Bispo em Hipona, dedica-se inteiramente à vida da Igreja, na
evangelização, no serviço da Palavra e na defesa da Fé.
Foi um grande modelo
para todos nós, na juventude e na idade
adulta; na vida social e na vida eclesiástica; no estudo e na acção educativa;
na vivência da fé e na sua defensa.
II.-LEITURAS DA MISSA
I Jo 4,7-14.
“Deus é amor”
Uma frase breve, de um
só período gramatical, mas se a sopesamos, quantas realidades ela contém,
afirma Agostinho no seu Comentário à 1ª
Carta de S. João.
Deus, continua
Agostinho, é invisível, não é necessário procura-lo com os olhos, mas sim com o
coração. Com o coração limpo veremos a Deus tal qual Ele é (Mt 5,8).
Que faz tem o amor? Que
forma? Que estatura? Que pés? Que mãos? Ninguém o pode dizer. Mas tem os pés
que conduzem à Igreja; Tem as mãos que doam aos pobres; tem os olhos com os
quais descobrimos aos que se encontram em necessidade.
Nunca vi a Deus! Mas
não poderás afirmar que nunca vistes um homem, uma pessoa. Ama pois o teu
irmão. Se amares o teu irmão que vês, poderás ao mesmo tempo ver a Deus porque
verás a própria caridade, o próprio amor, e Deus habita no amor, Deus é amor...
EVANGELHO: Jo 15,9-17
“Amai-vos uns aos
outros”
É o amor que nos
precede à observância dos mandamentos.
Quem não ama, não tem
nenhum fundamento para observar os mandamentos.
O amor é a plenitude da
Lei (Rm 13,10).
Onde há amor, há fé e
esperança; onde há amor ao próximo, necessariamente há amor a Deus. (Comentário ao Evangelho de João).
III.- CONCLUSÕES.
Considerações finais
Uma inquietação do
coração, uma nostalgia, um desejo que se tornam procura inestancável, possível
e fecunda
Um desejo de verdade e
de amor, formam a sua identidade mais profunda. Uma vez encontrada a sua
identidade, Agostinho abre-se totalmente a Deus: o seu passado, o seu presente
e o seu futuro.
“Fizeste-nos para Vós, ó
Senhor, e o nosso coração não tem paz enquanto não descanse em Vós.
À luz da Verdade
reencontrada, Agostinho vê toda a sua vida.
“Tarde Vos amei, ó
beleza tão antiga e tão nova; Tarde Vos amei. Vós estáveis dentro de mim, mas
eu estava fora, e fora de mim Vos procurava.
Chamastes, clamastes e
rompestes a minha surdez. (Confissões).
domingo, 28 de agosto de 2016
ACTIVIDADES DE FIM DE SEMANA
XXII DOMINGO COMUM C
22º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que
acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da
liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com
o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que
brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados
valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor
que se faz dom.
Sir 3,19-21.30-31
¨ Ser humilde significa assumir com simplicidade o nosso lugar, pôr a
render os nossos talentos, mas sem nunca humilhar os outros ou esmagá-los com a
nossa superioridade. Significa pôr os próprios dons ao serviço de todos, com
simplicidade e com amor. Quando somos capazes de assumir, com simplicidade e
desprendimento, o nosso papel, todos reconhecem o nosso contributo,
aceitam-nos, talvez nos admirem e nos amem… É aí que está a “sabedoria”, quer
dizer, o segredo do êxito e da felicidade.
¨ Ser soberbo significa que “a árvore da maldade criou raízes” no
homem. O homem que se deixa dominar pelo orgulho torna-se egoísta, injusto,
auto-suficiente e despreza os outros. Deixa de precisar de Deus e dos outros
homens; olha todos com superioridade e pratica, com frequência, gestos de
prepotência que o tornam temido, mas nunca admirado ou amado. Vive à parte, num
egoísmo vazio e estéril. Embora seja conhecido e apareça nas colunas sociais,
está condenado ao fracasso. É o “anti-sábio”.
¨ É preciso que os dons que possuímos não nos subam à cabeça, não nos
levem a poses ridículas de orgulho, de superioridade, de desprezo pelos nossos
irmãos. É preciso reconhecer, com simplicidade, que tudo o que somos e temos é
um dom de Deus e que as nossas qualidades não dependem dos nossos méritos, mas
do amor de Deus.
Heb 12,18-19.22-24a
Lc 14,1.7-14
¨ Na nossa sociedade, agressiva e competitiva, o valor da pessoa
mede-se pela sua capacidade de se impor, de ter êxito, de triunfar, de ser o
melhor… Quem tem valor é quem consegue ser presidente do conselho de
administração da empresa aos trinta e cinco anos, ou o empregado com mais
índices de venda, ou o condutor que, na estrada, põe em risco a sua vida, mas
chega uns segundos à frente dos outros… Todos os outros são vencidos,
incapazes, fracos, olhados com comiseração. Vale a pena gastar a vida assim?
Estes podem ser os objectivos supremos, que dão sentido verdadeiro à vida do
homem?
¨ A Igreja, fruto do “Reino”, deve ser essa comunidade onde se torna
realidade a lógica do “Reino” e onde se cultivam a humildade, a simplicidade, o
amor gratuito e desinteressado. É-o, de facto?
¨ Assistimos, por vezes, a uma corrida desenfreada na comunidade
cristã pelos primeiros lugares. É uma luta – para alguns de vida ou de morte –
em que se recorre a todos os meios: a intriga, a exibição, a defesa feroz do
lugar conquistado, a humilhação de quem faz sombra ou incomoda… Para Jesus, as
coisas são bastante claras: esta lógica não tem nada a ver com a lógica do
“Reino”; quem prefere esquemas de superioridade, de prepotência, de humilhação
dos outros, de ambição, de orgulho, está a impedir a chegada do “Reino”.
Atenção: isto talvez não se aplique só àquela pessoa da nossa comunidade que
detestamos e cujo nome nos apetece dizer sempre que ouvimos falar em gente que
só gosta de mandar e se considera superior aos outros; isto talvez se aplique
também em maior ou menor grau, a mim próprio.
¨ Também há, na comunidade cristã, pessoas cuja ambição se sobrepõe à
vontade de servir… Aquilo que os motiva e estimula são os títulos honoríficos,
as honras, as homenagens, os lugares privilegiados, as “púrpuras”, e não o
serviço humilde e o amor desinteressado. Esta será uma atitude consentânea com
a pertença ao “Reino”?
¨ Fica claro, na catequese que Lucas hoje nos propõe, que o tipo de
relações que unem os membros da comunidade de Jesus não se baseia em “critérios
comerciais” (interesses, negociatas, intercâmbio de favores), mas sim no amor
gratuito e desinteressado. Só dessa forma todos – inclusive os pobres, os
humildes, aqueles que não têm poder nem dinheiro para retribuir os favores – aí
terão lugar, numa verdadeira comunidade de amor e de fraternidade.
¨ Os cegos e coxos representam, no Evangelho que hoje nos é proposto,
todos aqueles que a religião oficial excluía da comunidade da salvação; apesar
disso, Jesus diz que esses devem ser os primeiros convidados do “banquete do
Reino”. Como é que os pecadores notórios, os marginais, os divorciados, os
homossexuais, as prostitutas são acolhidos na Igreja de Jesus?
XXII DOMINGO COMUM C
22º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que
acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da
liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com
o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que
brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados
valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor
que se faz dom.
Sir 3,19-21.30-31
¨ Ser humilde significa assumir com simplicidade o nosso lugar, pôr a
render os nossos talentos, mas sem nunca humilhar os outros ou esmagá-los com a
nossa superioridade. Significa pôr os próprios dons ao serviço de todos, com
simplicidade e com amor. Quando somos capazes de assumir, com simplicidade e
desprendimento, o nosso papel, todos reconhecem o nosso contributo,
aceitam-nos, talvez nos admirem e nos amem… É aí que está a “sabedoria”, quer
dizer, o segredo do êxito e da felicidade.
¨ Ser soberbo significa que “a árvore da maldade criou raízes” no
homem. O homem que se deixa dominar pelo orgulho torna-se egoísta, injusto,
auto-suficiente e despreza os outros. Deixa de precisar de Deus e dos outros
homens; olha todos com superioridade e pratica, com frequência, gestos de
prepotência que o tornam temido, mas nunca admirado ou amado. Vive à parte, num
egoísmo vazio e estéril. Embora seja conhecido e apareça nas colunas sociais,
está condenado ao fracasso. É o “anti-sábio”.
¨ É preciso que os dons que possuímos não nos subam à cabeça, não nos
levem a poses ridículas de orgulho, de superioridade, de desprezo pelos nossos
irmãos. É preciso reconhecer, com simplicidade, que tudo o que somos e temos é
um dom de Deus e que as nossas qualidades não dependem dos nossos méritos, mas
do amor de Deus.
Heb 12,18-19.22-24a
Lc 14,1.7-14
¨ Na nossa sociedade, agressiva e competitiva, o valor da pessoa
mede-se pela sua capacidade de se impor, de ter êxito, de triunfar, de ser o
melhor… Quem tem valor é quem consegue ser presidente do conselho de
administração da empresa aos trinta e cinco anos, ou o empregado com mais
índices de venda, ou o condutor que, na estrada, põe em risco a sua vida, mas
chega uns segundos à frente dos outros… Todos os outros são vencidos,
incapazes, fracos, olhados com comiseração. Vale a pena gastar a vida assim?
Estes podem ser os objectivos supremos, que dão sentido verdadeiro à vida do
homem?
¨ A Igreja, fruto do “Reino”, deve ser essa comunidade onde se torna
realidade a lógica do “Reino” e onde se cultivam a humildade, a simplicidade, o
amor gratuito e desinteressado. É-o, de facto?
¨ Assistimos, por vezes, a uma corrida desenfreada na comunidade
cristã pelos primeiros lugares. É uma luta – para alguns de vida ou de morte –
em que se recorre a todos os meios: a intriga, a exibição, a defesa feroz do
lugar conquistado, a humilhação de quem faz sombra ou incomoda… Para Jesus, as
coisas são bastante claras: esta lógica não tem nada a ver com a lógica do
“Reino”; quem prefere esquemas de superioridade, de prepotência, de humilhação
dos outros, de ambição, de orgulho, está a impedir a chegada do “Reino”.
Atenção: isto talvez não se aplique só àquela pessoa da nossa comunidade que
detestamos e cujo nome nos apetece dizer sempre que ouvimos falar em gente que
só gosta de mandar e se considera superior aos outros; isto talvez se aplique
também em maior ou menor grau, a mim próprio.
¨ Também há, na comunidade cristã, pessoas cuja ambição se sobrepõe à
vontade de servir… Aquilo que os motiva e estimula são os títulos honoríficos,
as honras, as homenagens, os lugares privilegiados, as “púrpuras”, e não o
serviço humilde e o amor desinteressado. Esta será uma atitude consentânea com
a pertença ao “Reino”?
¨ Fica claro, na catequese que Lucas hoje nos propõe, que o tipo de
relações que unem os membros da comunidade de Jesus não se baseia em “critérios
comerciais” (interesses, negociatas, intercâmbio de favores), mas sim no amor
gratuito e desinteressado. Só dessa forma todos – inclusive os pobres, os
humildes, aqueles que não têm poder nem dinheiro para retribuir os favores – aí
terão lugar, numa verdadeira comunidade de amor e de fraternidade.
¨ Os cegos e coxos representam, no Evangelho que hoje nos é proposto,
todos aqueles que a religião oficial excluía da comunidade da salvação; apesar
disso, Jesus diz que esses devem ser os primeiros convidados do “banquete do
Reino”. Como é que os pecadores notórios, os marginais, os divorciados, os
homossexuais, as prostitutas são acolhidos na Igreja de Jesus?
ACTIVIDADES DICOESANAS DE FIM DE SEMANA
Apresentamos aos nossos amigos as actividades diocesanas deste fim de semana.
1. Curso de Formação Litúrgica para os animadores das comunidades da Região Norte.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Pe. Agostinho Vasconcelos, Director do Secretariado Diocesano de Coordenação Pastoral e Equipa Diocesana de Liturgia.
2. Encerramento do Retiro das Irmãs Missionárias Capuchinhas a nível das Dioceses de Nampula, Lichinga e Gurúè.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Frei Agostinho, da Fraternidade Capuchinha de Quelimane.
3. Curso Diocesano de Formação de Junioras.
Organizado pela Conferência Institutos Religiosos de Moçambique (CIRMO). Diocessna.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Pe. Sandro Capoferri, SCJ, de Alto Molocué.
Participantes: Religiosas juniores das Congregações: Missionárias Mercedárias; Instituto Jesus Maria José; Servas de N. S. do Cenáculo; Filhas de N. S. da Visitação; Filhas de N. S. das Vitórias,
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