sábado, 19 de setembro de 2015

PROCLAMAS DE ORDENAÇÃO DIACONAL DE JOÃO ERNESTO TARUA


PROCLAMAS DE ORDENAÇÃO DIACONAL DE JOÃO ERNESTO TARUA

O minorista João Tarua, de cócoras ao pé de D. Francisco
É com renovada alegria que a nossa Diocese acolhe o candidato ao DIACONADO  o minorista JOÃO ERNESTO TARUA, filho de Ernesto Tarua e de Maria Machado, natural de Alto Molócuè, nascido aos a 25 de Abril de 1981, baptizado na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Nauela (Alto Molócuè) e crismado na Paróquia de N. S. do Livramento da Catedral de Quelimane que, depois da formação nos Seminários Propedêutico S. Agostinho de Quelimane, Filosófico S. Agostinho da Matola, e Teológico S. Pio X de Maputo, e de um período suficiente de experiência pastoral na Paróquia de S. Paulo Apóstolo de Naburi, agora pede ao Bispo com firme vontade, livremente e consciente desta decisão, que o admita à ORDEM DOS  DIÁCONOS  no Presbitério da nossa Diocese.

          O Diaconado é assinalado com um carácter particular, tomando parte na missão do Bispo, formando com ele e com todos os padres da Diocese um só presbitério; ele é chamado para servir o Povo de Deus no anúncio da Palavra, no serviço da Caridade, nas celebrações litúrgicas correspondentes ao grau do Diácono, na oração diária da Liturgia das Horas em nome de toda a Igreja e no serviço pastoral às comunidades.

     Peço a todos os diocesanos, especialmente aos que conhecem pessoalmente o candidato, para se pronunciarem em consciência sobre a sua idoneidade  ao Diaconado, manifestando ao Bispo, directamente ou por meio dos Padres, dos Religiosos e Religiosas e demais Agentes de Pastoral, qualquer impedimento que conheçam que obste à válida e lícita ordenação diaconal do minorista João Ernesto Tarua.

É dever de todos os fiéis da Diocese orar pela perseverança deste candidato. Convido todos os fiéis, leigos, religiosos, religiosas e padres para participarem neste acontecimento eclesial através da oração, do conselho e da partilha de bens.

Esta Carta deve ser dada a conhecer a todo o Povo de Deus (comunidades, sedes paroquiais, Casas Religiosas e Seminário Diocesano) reunido em dia de Festa.

“Anunciarão a minha glória às nações” (Is 66,19j

Secretaria da Diocese de Gurúè, 18 de Setembro de 2015

+ Francisco Lerma Martínez

Bispo de Gurúè

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CARTA DE D. FRANCISCO ANUNCIANDO O JUBILEU DA MISERICÓRDIA


 

CARTA DE D. FRANCISCO ANUNCIANDO O JUBILEU DA MISERICÓRDIA

 

“Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”.

Com estas palavras o Santo Padre, o Papa Francisco enviou um documento a toda a Igreja para proclamar o Jubileu extraordinário da Misericórdia. Este Ano Santo abrir-se-á no dia 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição; e terminará no dia 20 de Novembro, festividade litúrgica de Jesus Cristo Rei do Universo.

O Papa Francisco convida-nos a fixar o olhar na misericórdia para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Ele quer que este Ano Jubilar seja um tempo favorável para os cristãos se tornarem testemunhas fortes e eficazes da misericórdia de Deus. Desta orientação geral do Papa surgem algumas consequências para a nossa vida.

Em primeiro lugar, devemos viver este Jubileu a nível pessoal e familiar. Os nossos lares são o lugar natural onde, desde a infância até à idade adulta, aprendemos os valores fundamentais do bom relacionamento, do respeito, da aceitação do outro, da compreensão, do perdão e da reconciliação. Esses alicerces familiares hão-de perdurar até ao fim da vida.

Em segundo lugar, viveremos o Jubileu da Misericórdia a nível das pequenas comunidades. É na pequena comunidade onde vivemos diariamente a Fé, a Esperança e o Amor. É na pequena comunidade onde se alargam os limites da família natural abrindo-se á grande família dos baptizados, a Igreja. As nossas pequenas comunidades, a exemplo das primeiras comunidades cristãs, devem ser lugares de união fraterna entre os irmãos, lugares de convivência pacífica, lugares de perdão e de misericórdia, pois o Pai desta família é paciente e “rico em misericórdia” (Ef 2,4). De facto o evangelista Lucas escreve para que “sejamos misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Somos chamados a tornarmo-nos compassivos e misericordiosos uns para com os outros.

Em terceiro lugar, o Papa convida-nos a sermos misericordiosos para com todos. Somos convidados a testemunhar a misericórdia de Deus no nosso meio, nos nossos lugares de trabalho, nas machambas, na hospitais e centros de saúde, nas escolas, nas repartições oficiais, nas nossas aldeias, nos nossos bairros e nas nossas cidades, isto é em qualquer lugar onde nos encontramos. Vivemos um tempo de muita inquietação, de muito ódio e de muita desconfiança. Devemos abrir o nosso coração àqueles que mais sofrem, aos que não tem voz para reclamarem os seus direitos, aos que sofrem por serem fiéis à sua fé, à verdade, à justiça e à liberdade.

Neste Jubileu convida os cristãos para cuidarem destas feridas e a trata-las com amor e misericórdia. O Papa insiste para que não nos deixemos cair na indiferença. Abramos os nossos corações para ver as misérias dos irmãos e escutemos o seu grito de ajuda. Que eles sintam o calor da nossa presença, da amizade e da fraternidade.

Aprendamos do Pai que é “rico em misericórdia”. (Ef 2,4).

Gurúe, 15 de Setembro, Festa litúrgica de Nossa Senhora. das Dores

Vosso Bispo

+ FRANCISCO