segunda-feira, 26 de maio de 2014

CARTA PASTORAL DE D. FRANCISCO SOBRE A FORMAÇÃO DOS ANIMADORES DAS COMUNIDADES


IV Carta Pastoral de D. Francisco

“ESTAVA A ENSINAR OS SEUS DISCÍPULOS” (Mc 9,31)

Carta Pastoral sobre o Ano da Formação

 

 

INTRODUÇÃO

A formação dos animadores da Pastoral  foi sempre um assunto de capital importância na Igreja. Desde os tempos apostólicos até aos nossos dias a Igreja dedicou u cuidado particular na preparação dos agentes de Pastoral a todos os níveis: Bispos, Sacerdotes, Religiosas e Religiosos e Leigos empenhados directamente no apostolado.

Foi sempre um deveres constantes da Igreja que, através dos tempos, foi assumindo modos diferentes  consoante os lugares, as culturas e as circunstâncias históricas do momento.

Assim  surgiram as mais diversas instituições e procedimentos de responder a tão importante assunto na vida das comunidades cristãs. Nasceram os Seminários para a formação dos Padres, as Casas de Formação e Noviciados para as Religiosas e Religiosos, os Centros de Formação e Catequistados e as Universidades para os leigos comprometidos nas actividades apostólicas e na vida social.

Na nossa história particular, constatamos que a Igreja na Zambézia desde a sua organização como Diocese de Quelimane (1940) e, posteriormente como Diocese de Gurúè (1993), desenvolveu e aprofundou uma série de iniciativas para responder a este desafio fundamental da FORMAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS DAS COMUNIDADES. São prova disso os Catequistados de Coalane (1973) e, de Nauela, as Equipas itinerantes de Formação que, constantemente, realizaram cursos e encontros de todo tipo nas Regiões Pastorais e nas Paróquias. A este esforço extraordinário se deve a criação das pequenas comunidades cristãs, a restauração do Catecumenado, o ressurgimento dos ministérios, a formação dos ministros a todos os níveis, a elaboração dos novos Catecismos e demais subsídios para a Catequese e para a formação dos ministros, o devocionário diocesano (Mavekelo, 1983), o Missal (Nsu na Apwiya, 1984) e a tradução da Bíblia em Lómwe (Bibliya Nsu na Muluku, 2000).

Perante tão desafiante panorama, a VI ASSEMBLEIA DIOCESANA escolheu como o objectivo principal para o Ano de 2014 (3º Ano do Triénio Pastoral 2012 – 2014)  AFORMAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS DAS  COMUNIDADES A TODOS OS NÍVEIS.

Desta maneira, reafirmamos o interesse e o compromisso da nossa Diocese no campo da formação de base e formação permanente dos animadores das comunidades nos diversos ministérios e serviços, fiéis à tradição dos nossos antecessores na evangelização nesta parcela da Igreja.

 

1.- Jesus formador de apóstolos

Desde os primeiros momentos da sua vida pública, Jesus preocupou-se pela preparação dos discípulos que, mais tarde, enviaria a evangelizar, continuando assim a sua obra no mundo.

Em primeiro lugar, constatamos que Ele teve a iniciativa de  chamar e escolher os seus colaboradores mais íntimos. O chamamento é de Jesus, isto è, vem de Deus e não da própria pessoa. Deus é que chama primeiro e a pessoa responde ou não ao chamamento de Deus. Isto aparece em todas as vocações que encontramos na Bíbia seja no Antigo como no Novo Testamento (Abraão, Moisés, os Profetas, os Apóstolos e Maria). Vejamos alguns textos da Sagrada Escritura.

“Jesus subiu ao monte e chamou os que desejava escolher. E foram ter com Ele (Mc 3,13).

“Não fostes vós que Me escolheram, mas fui Eu que vos escolhi. Eu destinei-os para irdes e dardes fruto e ara que o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).

Jesus começou por reunir os chamados, formar um grupo à parte para conviverem com Ele, partilhar com eles  da sua vida. Desta maneira eles viram de perto e conheceram o Mestre, isto è, estabeleceram com Ele laços de amizade e de comunhão, pois não se tratava de uma profissão ou de um emprego:

“Então Jesus constituiu o grupo dos Doze para que ficassem com Ele e os enviar a pregar” (Mc 3,14).

“Jesus, vendo que O seguiam, perguntou: “Que procurais?”. Eles disseram: “Mestre, onde moras?”. Jesus respondeu: “Vinde e vede”. Então eles foram e viram  onde Jesus morava. E começaram a viver com Ele naquele mesmo dia (Jo 1,38-39).

“O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam…é o que vos anunciamos” (1Jo 1,1).

Criadas as mínimas condições de um grupo permanente, motivado e disponível para segui-lo e escutar a sua palavra, Jesus começa a instruir os seus discípulos com ensinamentos apropriados para a missão que iriam receber:

“Quando estava sozinho com os discípulos, Ele explicava-lhes tudo” (Mc 4,34).

“Jesus não queria que ninguém soubesse onde Ele estava porque estava a ensinar os seus discípulos” (Mc 9, 30-31).

Ao mesmo tempo ensinou-lhes a orar com o exemplo e com a palavra:

“Logo depois de se despedir da multidão, subiu ao monte para rezar” (Mc 6,46).

“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-Se e foi rezar num lugar deserto (Mc 1,35).

Quando Jesus considerou os discípulos minimamente preparados, enviou-os a evangelizar embora não fosse anda o envio definitivo, o que aconteceria depois da sua morte e ressurreição. Os discípulos são enviados para continuarem a missão de Jesus: anunciar  que o Reino de Deus já chegou , libertar as pessoas de todo o mal, restaurar a vida humana e proclamar um tempo de graça  e, em consequência, pedir a mudança de vida. Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes das dificuldades que  vão encontrar no seu serviço:

“Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povos. Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois” (Mc 6,6-7).

“Eu que sou Mestre e Senhor, lavei-vos os pés; por isso vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo: Deveis fazer a mesma coisa que Eu fiz” (Jo 13, 14-15).

Depois da ua ressurreição, enviou-os por todo o mundo a continuar a Sua obra. Trata-se do mandato final e universal:

“Ide e fazei com que todos os povos se tornem Meus discípulos, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei. Eis que Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28, 19-20).

2.- A formação dos responsáveis na Igreja primitiva

Os apóstolos, fiéis ao que ouviram e vira do próprio Jesus, saíram de Jerusalém a cumprir o mandato que receberam de ir por todo o mundo e anunciar o Evangelho. Nesta grande tarefa era necessário preparar bem as pessoas que iriam colaborar no desempenho da mesma. Por isso, desde o primeiro momento, consideraram prioritário a formação dos responsáveis que foram colocando em cada uma das primeiras comunidades que surgiram como fruto da evangelização.

São Paulo deixou-nos um grande testemunho deste trabalho de formador com o seu exemplo e com as suas cartas. O objectivo das suas viagens apostólicas e os seus escritos foi sempre o de consolidar as comunidades e confirmar com os seus ensinamentos as pessoas que punha à frentes das mesmas. Lembremos apenas o que ele escreve a Timóteo e a Tito, são ensinamentos que devem orientar a formação dos nossos animadores no nosso tempo:

“Toma como modelo as palavras que ouvistes de mim, com a fé e o amor que estão em Jesus Cristo. Guarda o bom depósito da fé com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós” (2 Tim 1,13-14).

“O que ouvistes de mim na presença de muitas testemunhas, transmite-o a homens de confiança que, por sua vez, estejam em grau de o ensinar aos outros” (2 Tim 2,2).

“Eu deixei-te em Creta para que cuidasses de organizar o que ainda restava por fazer, e para que nomeasses em cada cidade os presbíteros das Igrejas, conforme as instruções que eu te deixei: o candidato deve ser irrepreensível, esposo de uma só mulher, não arrogante, nem beberão ou violento, nem ávido de lucro desonesto…; deve ser hospitaleiro, bondoso, ponderado, justo, piedoso, disciplinado, e de tal modo fiel à fé verdadeira, conforme ao ensinamento transmitido (Tito 1, 5-9).

“Quanto a ti, ensina o que é conforme à sã doutrina” (Tito 2,1).

3.- A Igreja forma na fidelidade aos ensinamentos da Tradição que recebeu: Os conteúdos fundamentais da formação.

Ao longo dos tempos, a Igreja formou os seus responsáveis segundo o exemplo e os ensinamentos recebidos da Tradição apostólica, enriquecidos pelo Magistério dos Papas e dos Bispos através dos Concílios, dos Sínodos, das Encíclicas e demais documentos, da reflexão dos teólogos, do avanço das ciências, dos acontecimentos históricos e dos contextos socioculturais, económicos e políticos.

Além da formação comum a todos os cristãos, a formação dos responsáveis pelos vários trabalhos das comunidades exige uma formação específica, que tenha em conta os fundamentos do trabalhador do Evangelho e os ministérios que ele vai assumir na própria comunidade.

·        A formação do apóstolo implica, em primeiro lugar, uma formação humana integral e adaptada às capacidades da pessoa e às condições do tempo presente e da situação das nossas comunidades.

·        A formação deve ter o seu fundamento e, por isso, cultivar nos animadores a fé em Cristo, a vivência cristã através dos conhecimentos das verdades da fé e do próprio testemunho de vida. Este conhecimento de Cristo adquire-se na leitura da Bíblia, na oração pessoal e litúrgica e no estudo dos subsídios catequéticos. A este propósito, o Papa Francisco lembra-nos o seguinte: “A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-lo cada vez mais” (Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, nº 264).

·        Sermos evangelizadores com espírito quer dizer sermos evangelizadores que rezam e trabalham, afirma o Papa Francisco. E acrescenta: “É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à actividade. Sem este compromisso de vida as tarefas se esvaziam de significado” (Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, nº 262).

·        Na formação dos animadores das comunidades deve-se pôr na devida evidência o sentido de pertença à Igreja e o testemunho da fé em comunhão com os demais cristãos, o espírito de serviço a exemplo do Mestre que veio para servir e não para ser servido.

·        É necessário que a instrução doutrinal compreenda a a Bíblia, a teologia, a liturgia, moral cristã, a Doutrina Social da Igreja, a Catequética, a pedagogia, os elementos mínimos da psicologia, a cultura, a política e as ciências sociais.

·        A formação deve cuidar e desenvolver n animador as relações humanas, a convivência, colaboração e o diálogo com os outros agentes de pastoral e com os cristãos, virtudes necessárias a um líder comunitário que deve estar atento a despertar e animar a responsabilidade e participação dos membros da comunidade em tudo o que for necessário. Ele deve apreender a não trabalhar sozinho.   

 

4.- A formação dos animadores das comunidades em Moçambique

Na caminhada da Igreja em Moçambique, iniciada com a realização da I Assembleia Nacional de Pastoral (Beira 1977), deu-se especial relevo à FORMAÇÃO DOS ANIMADORES DAS COMUNIDADES, como um elemento fundamental para a vida, organização e actividades das pequenas comunidades cristãs, das Paróquias e da Diocese.

Esta prioridade foi reafirmada nas duas Assembleias seguintes (II ANP, Matola 1993; III Matola 2005), que a consideraram necessária e urgente. Deve continuar a ser uma prioridade que merece um aprofundamento e desenvolvimento permanente e contextualizado; deve ser uma exigência para todos e todos devemos colaborar (Bispos, Padres, religiosas e religiosos e leigos). Ninguém deve sentir-se excluído ou à margem desta caminhada.

Sobre estas decisões tão importantes para a Pastoral, aconselho ler e estudar os números 12 a 17 da 1ª Assembleia Nacional de Pastoral; os números 20 a 27 da 2ª; e os números de 8 a 24 da 3ª, onde são tratados os seguintes assuntos: Necessidade de agentes evangelizadores; necessidade de formação dos agentes; os meios de comunicação e a formação dos agentes; formar os responsáveis dos ministérios; catequistas bem preparados; necessidade de material adaptado; face ao mundo académico; conteúdos da formação; métodos da formação; valorização e criação de espaços para a formação e de pesquisa.

5.- Na Diocese de Gurúè: VI Assembleia Diocesana de Pastoral

Na nossa VI Assembleia Diocesana de Pastoral (Gurúè, Março 2011), constatou-se que apesar de todo o esforço, dedicação e sacrifício dos anos passados e aida recentes desde a 1ª Assembleia Nacional (1977) até aos nossos dias, “não poucas são as realidades que mancham a caminhada na Igreja ministerial, tais como: prestígio e poder, o provisório visto como definitivo, a diminuição da confiança e da responsabilidade, inveja, medo e “grupismo” (VI Assembleia Diocesana de Pastoral 2011, Conclusões III,4).

A Assembleia considerou três pilares fundamentais para a formação dos animadores, a saber: a Oração pessoal e litúrgica, a leitura e meditação da Palavra de Deus e o Serviço à comunidade. Sem tais pilares é impossível termos animadores das comunidades devidamente preparados. Sem o contacto e diálogo pessoal com o Senhor através da oração individual e comunitária; sem conhecermos a Sua Palavra através da leitura, do estudo e da reflexão; e sem o espírito de serviço no cumprimento dos ministérios que lhes são confiados não conseguiremos superar as “realidades que mancham os nossos ministérios”, a que nos referimos anteriormente citando as Conclusões da Assembleia.

Para alcançarmos o objectivo de FORMAR ADEQUADAMENTE OS ANIMADORES DAS COMUNIDADES que a Assembleia se propôs, é imprescindível insistir no sentido de pertença à Igreja (VI Assembleia Diocesana de Pastoral, Conclusões III,5). Se não nos convencermos que a Igreja somos nós; que a Igreja é a nossa família enquanto crentes e baptizados; que na Igreja todos somos irmãos com os mesmos direitos e os mesmos deveres; que na Igreja nenhum baptizado é empregado; que na Igreja cada um tem o seu próprio lugar de tal maneira que ninguém é tão pequeno para se sentir excluído; que todos somos responsáveis pela vida e pelos trabalhos  da comunidade; então, se não nos convencermos que mesmo assim que devemos viver na comunidade, será muito difícil e até impossível acabar com as tais “realidades que mancham a vda das comunidades”.

A nossa VI Assembleia Diocesana de Pastoral, continuando o tema da formação, ensina-nos que o caminho passa necessariamente pelo testemunho da fé dado em comunhão com os outros irmãos e pelo amor à Igreja que tem o seu fundamento no amor de Cristo e no amor a Cristo (VI ADP, III,nº5). Se trata de orientações que todos conhecemos, mas é necessário repeti-las mais uma vez e tê-las na devida consideração pois são linhas de acção fundamentais nesta grande tarefa de formar os responsáveis pelos vários ministérios nas comunidades. Não se trata apenas de uma formação técnica como se de uma profissão se tratasse, ou de um ensinamento teórico para fazer melhor uma determinada tarefa na comunidade.

O que nos deve preocupar principalmente é a base da formação. Trata-se de formar de tal maneira os animadores das comunidades que eles se sintam colaboradores íntimos de Cristo, Bom Pastor da Igreja, na condução do seu rebanho. Ao mesmo tempo, qualquer ministério ou tarefa nas comunidades deve ser feito em comunhão, diálogo e colaboração com os outros animadores e com todos os cristãos, respeitando cada um o seu lugar. Neste sentido devemos evitar o trabalho isolado ao à margem dos outros animadores. A união e a colaboração entre os animadores e com a comunidade tem como objectivo o bem da própria comunidade e o testemunho cristão no meio da sociedade (aldeia, bairro). Sem testemunho pessoal e comunitário da fé e sem o amor à Igreja à que pertencemos e sem amor a Cristo, fundamento de tudo o que somos e fazemos, é impossível termos e formarmos os animadores que as nossas comunidade precisam.

6.- Programação das actividades

Nesta altura em que vos escrevo, o Programa de actividades para o Ano da Formação está já em andamento muito avançado.

No primeiro semestre deste ano, o Secretariado Diocesano de Pastoral, com a colaboração de alguns Padres, Irmãs e leigos, organizou e realizou Cursos de Formação para os Agentes da Pastoral em Invinha, Malua, Muliquela e Mualama. Ao mesmo tempo foram distribuídas aos participantes brochuras sobre os conteúdos dos referidos cursos, nomeadamente:  Biblia Nsu na Muluku,  Muthukumano wa Makristu e Orientações Diocesanas (“Solelihana”).

As notícias sobre o êxito dos referidos cursos são encorajadoras pelo número de participantes, pela colaboração de muitas pessoas na orientação dos temas que foram apresentados e pelos temas escolhidos para esta primeira fase. Houve também algumas falhas como acontece sempre em qualquer obra humana. Algumas das nossas paróquias e Capelanias não enviara os seus animadores aos cursos programados. Houve também alguma dificuldade na colaboração nas despesas. Espero que que estas e outras falhas se possas superar nos Cursos programados para o 2º semestre.

CONCLUSÃO

Os frutos que esperamos  não vão a ser imediatos. Como todo processo formativo, precisa de tempo suficiente para assimilar os temas apresentados e, depois, pôr em prática os ensinamentos recebidos.

Confiamos e encorajamos o Secretariado Diocesano de Pastoral para continuar por este caminho tanto tempo esperado e apenas iniciado. Torna-se necessário investir mais na formação dos animadores dos ministérios e dos vários serviços das nossas comunidades, em ordem a consolidar a Igreja e a nos comprometermos mais e melhor na obra da evangelização.

Como nos repete constantemente o Papa Francisco, temos que “sair” das nossas comunidades para irmos ao encontro dos irmãos que não conhecem Cristo ou que abandonaram a vida cristã; irmos ao encontro de todos os que sofrem e se sentem abandonados ou marginalizados; irmos ao encontro dos que anseiam por verdade e vida; irmos ao encontro dos que gritam por uma verdadeira libertação das escravidões do nosso tempo. Todos os cristãos e catecúmenos da  Diocese sentimo-nos  missionários, isto é, enviados por Cristo para anunciar a sua Boa Notícia a todos os que não o conhecem.

Com Maria, Mãe da Igreja evangelizadora, poderemos compreender o espírito deste novo impulso missionário na nossa Diocese. À Mãe do Evangelho, como é chamada pelo Papa Francisco, a a Santo António, nosso Padroeiro, pedimos a sua intercessão para que esta nova etapa pastoral na Diocese seja acolhida por todos os membros da Igreja: Bispo, Padres, Religiosas e Religiosos e Leigos, todos comprometidos na evangelização.

A todos a minha bênção e conforto de pastor.

Gurúè, 20 de Abril de 2014, Solenidade da Páscoa do Senhor. Aleluia

O vosso Bispo

+  Francisco