sábado, 13 de maio de 2017

REFLEXÃO PARA O DIA 13 DE MAIO: N. S. DE FÁTIMA


Nossa Senhora de Fátima.13 Maio

A 13 de Maio de 1917, Nossa Senhora apareceu aos Três Pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta. Nos meses seguintes, até Outubro inclusive, a Virgem Maria voltaria a manifestar-se nos dias 13, excepto em Agosto, quando se manifestou no dia 19, nos Valinhos. Nesses encontros, Nossa Senhora recordou, em linguagem muito simples, acessível aos pastorinhos, as verdades fundamentais do Evangelho. A sua mensagem pode resumir-se nos termos de “oração e penitência”.

Primeira leitura:
Apocalipse 21, 1-5.

Eu, João, vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. 2E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. 3E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.» 5O que estava sentado no trono afirmou: «Eu renovo todas as coisas.»
A grande utopia da ressurreição do homem e do mundo chegará a ser realidade. A cidade nova não tem nada da antiga: nem da Jerusalém israelita, nem sequer da Igreja cristã. É algo de novo que integra aquilo que o antigo tinha de melhor numa espécie de continuidade descontínua. João admira-se de não haver templo na cidade nova. Para o cristianismo, todo o universo é templo: Deus pode revelar-se onde quiser.

A liturgia aplica este texto a Maria. Deus revelou-se nela. Ela foi a verdadeira Arca de Deus no meio do seu povo. Glorificada no Céu, não esquece aqueles que lhe foram confiados como filhos. Daí, as suas numerosas intervenções ao longo da nossa história. Ela faz tudo para que, em cada um dos seus filhos, se realize o que já se realizou n´Ela.

Evangelho: João 19, 25-27

Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cleofas, e Maria Madalena. 26Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho 27Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

A mãe de Jesus aparece no princípio e no fim da vida pública de Jesus, ou seja, nas bodas de Caná (Jo 2, 1ss.) e junto à cruz do Senhor (Jo 19, 1ss.). Nas bodas de Caná, Jesus dirige-lhe palavras que devem entender-se no sentido de separação: Jesus diz-lhe que não intervenha na fase da sua vida pública, que estava a iniciar. A partir desse momento, Maria como que desaparece de cena. Mas, agora que chegou a hora de Jesus, Maria reaparece, pois é também a sua hora. Em ambas as situações Jesus se lhe dirige chamando-a “mulher” e não mãe, como seria normal. O Senhor parece querer apresentá-la como a mulher estreitamente unida a Ele na realização da obra da redenção, a mulher de que se fala no Génesis (Gn 3, 15) e no Apocalipse (Ap 12). As palavras que Jesus dirige a Maria: “Eis o teu filho!” têm um sentido mais profundo do que o imediatamente literal. A Igreja encarregou-se de aprofundá-lo. O afecto e a relação maternal – a maternidade espiritual de Maria – concentrar-se-ão naqueles por quem o seu Filho está a dar a vida. João personifica todos os seguidores de Jesus. Segundo a teologia paulina, os crentes são “irmãos” de Cristo, participantes da sua filiação.

Venerarem o seu coração maternal e compassivo, desejamos mais uma vez chamar a atenção de todos os filhos da Igreja para o inseparável vínculo que existe entre a maternidade espiritual de Maria e os deveres que têm para com Ela os homens resgatados.
 
1).-. A primeira verdade é esta: Maria é Mãe da Igreja, não só por ser Mãe de Jesus Cristo, mas também porque brilha à comunidade dos eleitos como admirável modelo de virtude, pelo seu SIM incondicional à vontade de Deus.
, Ela continua agora no Céu a desempenhar a sua função materna de cooperadora no nascimento e desenvolvimento da vida divina em cada alma dos homens remidos. Antes de tudo, pela sua oração incessante, inspirada por uma ardentíssima caridade.
A Virgem Santa, de facto, não esquece os seus filhos que caminham, como Ela outrora, na peregrinação da fé; pelo contrário, deles se constitui Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira. 

2). A segunda verdade :. É em Maria que os cristãos podem admirar o exemplo que lhes mostra como realizar, com humildade e magnanimidade, a missão que Deus confiou a cada um neste mundo, em ordem à sua eterna salvação e à do próximo.-  Ela exerce sobre os homens remidos a influência importantíssima, a do exemplo, Assim também a suavidade e o encanto das excelsas virtudes da Virgem Maria atraem irresistivelmente os cristãos para a imitação de Jesus Cristo. 

É necessária a nossa perseverante vontade de honrar Jesus Cristo e a Virgem Mãe de Deus com a fiel imitação das suas sublimes virtudes. É, pois, dever de todos os cristãos imitar  os exemplos de bondade que nos deixou Nossa Senhora.
A  contemplação de Maria incita-nos, de facto, à oração confiante, à prática da penitência, ao santo temor de Deus, e recorda-nos: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

Renovemos todos pessoalmente e comunitariamente a própria consagração ao Coração Imaculado da Mãe da Igreja e a viver esta consagração com uma vida cada vez mais conforme à vontade de Deus, em espírito de serviço filial.
Fonte: adaptação local de um texto de :<dehonianos.org/liturgia>


sexta-feira, 12 de maio de 2017

PEREGRINAÇÃO DIOCESANA AO SANTUÁRIO DE N. S. DE FÁTIMA DE MULIQUELA


PEREGRINAÇÃO DIOCESANA AO SANTUÁRIO DE N. S. DE FÁTIMA DE MULIQUELA

A Diocese de Gurúè convida todos os fiéis cristãos, catecúmenos e as pessoas de boa vontade para tomarem parte na  PEREGRINASAÇÃO DE  ORAÇÃO, DE LOUVOR  E   DE ACCÇAÕ DE GRAÇAS NO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES DE N. S. DE FÁTIMA E DOS 77 ANOS DA FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA SANTUÁRIO DE MULIQUELA, nos dias 13 e 14 do corrente mês de Maio. Simultaneamente, Celebramos  os 47 anos da fundação da Paróquia de N. S. De Fátima de Alto Molócue-Sede.

Que Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa, sob o título do Rosário de Fátima, nos ajude a ser uma família cristã autêntica e missionária do Evangelho. Cada membro desta família que formamos a Diocese de Gurúè, com o seu testemunho de vida, com o seu SIM, como o de Maria, pelo amor e boas obras de partilha de bens, de esperança e de paz, seja como sal que dá sabor, uma luz que ilumina, um fermento que leveda, um perfume inebriante e de felicidade que Deus quer e nos propõe.

PROGRAMA DA PEREGRINAÇÃO

13 DE MAIO DE 2017

15.00H. Concentração no lugar tradicional, na entrada das Lojas de Muliquela, conhecido por Recinto do antigo Professor José Álvaro, rumo ao Santuário, a 1 Km.

15.30H. Início da Peregrinação. Procissão com a imagem de N. Senhora de Fátima, reza do Terço e cânticos marianos

18.00H. Apresentação das Paróquias e grupos presentes (Jovens, seminaristas...), autoridades e convidados. Celebração da Eucaristia.

20.30H- até às 6.30H do dia seguinte:. Adoração ao Santíssimo Sacramento em grupos paroquiais.

14 DE MAIO DE 2017

06.30H. Bênção do Santíssimo e reposição. Preparação para a Eucaristia.

07.30H: Celebração da Eucaristia. No fim: Consagração à Nossa Senhora

10.00: Despedida.