sábado, 14 de outubro de 2017

PALAVRA HOJE, PALAVRA DE VIDA. SUBSÍDIO PARA O DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM ANO "A"

 28º Domingo do Tempo Comum. Ano A
A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem do “banquete” para descrever esse mundo de felicidade, de amor e de alegria sem fim que Deus quer oferecer a todos os seus filhos.

Na primeira leitura, Is 25,6-10ª Isaias anuncia o “banquete” que um dia Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os Povos. Acolher o convite de Deus e participar nesse “banquete” é aceitar viver em comunhão com Deus. Dessa comunhão resultará, para o homem, a felicidade total, a vida em abundância.

 A imagem do “banquete” para o qual Deus convida “todos os povos” aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, de felicidade que Deus, insistentemente nos oferece. Deus tem um projecto de vida, que quer oferecer a todos os homens, sem excepção; somos pessoas a quem Deus ama, a quem Ele convida para integrar a sua família e a quem Ele oferece a vida plena e definitiva. A consciência desta realidade deve iluminar a nossa existência e encher de serenidade, de esperança e de confiança a nossa caminhada nesta terra.
Aceitar o convite de Deus significa renunciar ao egoísmo, ao orgulho e à auto-suficiência e conduzir a existência de acordo com os valores de Deus; aceitar o convite de Deus implica dar prioridade ao amor, testemunhar os valores do Reino e construir, já aqui, uma nova terra de justiça, de solidariedade, de partilha, de amor. No dia do nosso Baptismo, aceitamos o convite de Deus e comprometemo-nos com Ele.
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– Na segunda leitura, Filip 4,12-14.19-20. Paulo apresenta-nos um exemplo concreto de uma comunidade que aceitou o convite do Senhor e vive na dinâmica do Reino: a comunidade cristã de Filipos. É uma comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na vivência do amor e em testemunhar o Evangelho diante de todos os homens. A comunidade de Filipos constitui, verdadeiramente, um exemplo que as comunidades do Reino devem ter presente.

 Antes de mais, o nosso texto apela a que os cristãos tenham o coração aberto à partilha e ao dom. Ser cristão implica a renúncia a uma vida de egoísmo e de fechamento em si próprio… Implica abrir o coração às necessidades dos irmãos carentes e desfavorecidos e uma partilha efectiva da vida e dos bens.
• Por outro lado, também somos interpelados pelo sentido de despojamento de Paulo… Como Paulo, o apóstolo de Jesus deve saber “viver na pobreza” e deve saber “viver na abundância”; mas nunca pode colocar as comodidades materiais como prioridade ou como condição essencial para se empenhar na missão.
O Evangelho sugere que é preciso “agarrar” o convite de Deus. Os interesses e as conquistas deste mundo não podem distrair-nos dos desafios de Deus. A opção que fizemos no dia do nosso baptismo é um compromisso sério, que deve ser vivido de forma coerente Na reflexão, considerar as seguintes questões:
• A questão decisiva  é se se aceita ou se não se aceita o convite de Deus para o “banquete” do Reino. Os convidados que não aceitaram o convite representam aqueles que estão demasiado preocupados a dirigir uma empresa de sucesso, ou a escalar a vida a pulso, , ou a impor aos outros os seus próprios esquemas e projectos, ou a explorar o bem estar que o dinheiro lhes conquistou e não têm tempo para os desafios de Deus.
 A questão é: onde é que está a verdadeira felicidade? Nos valores do Reino, ou nesses valores efémeros que nos absorvem e nos dominam?
• Os convidados que não aceitaram o convite representam também aqueles que estão instalados na sua auto-suficiência, nas suas certezas, seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponível para as propostas de Deus.
• Os convidados que aceitaram o convite representam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível para Deus e para os desafios que Ele faz. Percebem os limites da sua miséria e finitude e estão permanentemente à espera que Deus lhes ofereça a salvação. São humildes, pobres, simples, confiam em Deus e na salvação que Ele quer oferecer a cada homem e a cada mulher e estão dispostos a acolher os desafios de Deus.
• A parábola do homem que não vestiu o traje apropriado convida-nos a considerar que a salvação não é uma conquista, feita de uma vez por todas, mas um sim a Deus sempre renovado, e que implica um compromisso real, sério e exigente com os valores de Deus. Implica uma opção coerente, contínua, diária com a opção que eu fiz no Baptismo… Não é um compromisso de “meias tintas”, de tentativas falhadas, de “tanto se me dá como se me deu”; mas é um compromisso sério e coerente com essa vida nova que Jesus me apresentou.
 Fonte: resumo e adaptação local de um texto de: "dehonianos.org/portal/liturgia"

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

FORMAÇÃO DOS ANIMADORES DA PASTORAL FAMILIAR ("ALIPA EMUSI")DA FAMILIA

Formação dos animadores do ministério da familia nas pequenas comunidades.

De 12 a 14 do torrente mês de Otubro está a decorrer na Paróquia de N. S. de Fátima de Muliquela um curso de Formação Permanente para os animadores da pastoral familiar provenientes das Paróquias da Região Centro: 

Paróquias de S. Teresa do Menino Jesus de ILE; N. S. de Fátima de Muliquela; S. Tiago Maior de Namarrói; Quase Paróquia (Capelania) da Beata Anaurite de Mugulama; Paróquia de N. S. de Lurdes de Mulevala; e Quase Paróquia (Capelania) de N. S. Mãe de Deus de Muhogole.

O Curso está a ser orientado pelo Pe. AgostinhoVasconcelos, Director do Secretariado Diocesano da Coordenação Pastoral.