sábado, 9 de maio de 2015

O Papa FRANCISCO dialoga com os Bispos de Moçambique

O PAPA FRANCISCO RECEBE OS BISPOS DE MOÇAMBIQUE EM VISITA AD LIMINA

No 4º Dia da Visita ad Limina, Sábado 09 de Maio de 2015, o Papa Francisco recebeu em audiência especial os Bispos de Moçambique.

O DISCURSO

No seu discurso, se dirige a todos os membros da Igreja em Moçambique: Bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas, catequistas, animadores das comunidades e fiéis em geral.

A seguir falou da vocação pastoral dos Bispos: o amor é a única questão verdadeiramente essencial pra apascentar a Igreja. Na sua solicitude pastoral os sacerdotes devem ter um lugar particular. E o Papa insiste ainda mais afirmando que o primeiro próximo do Bispo é o sacerdote.
Os Bispos atravessando o Pátio de S. Dámaso

FRANCISCO se pergunta se existirão ainda hoje missionários com a estofa de Paulo. A este propósito, o Papa, ao lembrar o Ano da Vida Consagrada, salientou a vida e as actividades dos religiosos e religiosas em Moçambique, indicando ao mesmo tempo a importância da sua justa inserção diocesana, o valor das suas actividades específicas e os seus carismas que enriquecem a Igreja local. A este propósito, o Papa afirma a obrigação dos Bispos de “ unir, harmonizar e racionalizar as forças eclesiais da Dioceses.

Francisco disse aos Bispos para “descer para o meio dos vossos fiéis, mesmo nas periferias das vossas dioceses” para ouvir o que o Espírito diz às Igrejas.
D. Germano, Bispo de Nacala e o Sr. Cardeal D. Júlio Langa na ante-sala do Escritório do Papa

 
Outros temas para serem desenvolvidos na pastoral da Igreja são, segundo o Papa: a promoção da cultura do encontro, a partilha com as vítimas das calamidades naturais, o apoio a juventude e a pastoral familiar, a defesa da vida, a Universidade e a Escola e o diálogo com as autoridades politicas.
Os Bispo pelos corredores do Palácio Apostólico

O DIÁLOGO

No diálogo aberto e livre com os Bispos, o Papa conversou sobre a pastoral vocacional, os seminários, a vida do clero diocesano (nas suas vertentes económica, espiritual, profissional  e pastoral), os efeitos da globalização, a necessidade de abranger todos nas actividades pastorais superando toda classe de clericalismo.

VISITA Á BASÍLICA D SÃO PAULO

Ao entardecer, os Bispos de Moçambique foram em peregrinação até à Basílica de S. Paulo para venerar e rezar junto do Sepulcro do Apóstolo das Gentes e celebrar a Eucaristia.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

3º DIA DA VISITA AD LIMINA DOS BISPOS DE MOÇAMBIQUE



3º DIA DA VISITA AD LIMINA DOS BISPOS DE MOÇAMBIQUE.

D. Germano Grachane, D. Inácio Saúre, D. Francisco Chimoio e D. Lúcio Muandula
SEXTA FEIRA 08.05.2015.

D. Grachane e o Sr, Cardeal D. Júlio Langa, no altar do Sepulcro de S. Pedro
 
Às 7.00H., os Bispos de Moçambique concelebraram na Capela do Sepulcro de S. Pedro, na Basílica de S. Pedro, um dos momentos mais importantes da Visita ad Limina, manifestando deste modo a fidelidade ao ministério de sucessores dos Apóstolos e à sua comunhão e união com toda a Igreja Universal

Durante a primeira parte da manhã, Os Bispos visitaram o PONTIFICIO CONSELHO DOS LEIGOS.

Os Bispos de Moçambique no Pontifício Conselho dos Leigos
 
Os Bispos foram recebidos pelo Presidente do Conselho o Cardeal Stanisław Ryłko, pelo Secretario o obispo alemão mons. Josef Clemens e o subsecretário mons. Miguel Delgado, com os seus colaboradores directos.

 O Pontifício Conselho para os Leigos foi criado pelo Papa Beato Paulo VI em 6 de Janeiro de 1967.

Os objectivos deste Pontifício Conselho  são a promoção e coordenação do apostolado dos leigos e  todas as actividades relacionadas com a vida cristã dos leigos em quanto tais, isto é, como indivíduos e como membros pertencentes à associações. Deste modo eles devem penetrar de espírito evangélico a ordem temporal.

 Sectores próprios deste Conselho são: a promoção da dignidade da mulher, a pastoral juvenil, a piedade popular, a pastoral urbana, movimentos apostólicos.

Na segunda parte da manhã, os Bispos visitaram o PONTÍFICIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA.
Os Bispos de Moçambique no Pontifício Conselho para a Família
 
Foram recebidos pelo Presidente do Conselho, o Arcebispo Mons. Vicenzo Paglia, o seu secretário e colaboradores directos
O Pontifício Conselho para a Família, foi criado pelo Papa S. João Paulo II em 1981.
Coresponde a este Conselho:
·         a promoção da pastoral familiar, através da implementação dos ensinamentos do Magistério  eclesiástico para ajudar a  famílias cristãs na  sua missão educativa e apostólica.
Este Conselho Pontifício é responsável pela organização dos Encontros Mundiais das Famílias.
 Já na parte da tarde, alguns dos Bispos visitaram as instalações da Rádio Vaticana.
A última visita do dia foi à Instituição Obra da Igreja associação de vida apostólica que tem como finalidade viver profundamente o mistério da Igreja, ser testemunho vivo dela mediante a vida e a palavra, e suscitar nas almas o desejo de ajudarem os Bispos a realizarem a sua missão.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

2º DIA DA VISITA AD LIMINA DOS BISPOS DE MOÇAMBIQUE: VISITA AO PONTIFÍCIO CONSELHO "COR UNUM"



Mons. Giampiero Dal Toso fala aos Bispos de Moçambique
Na parte da manhã do 7 de Maio de 2015, no 2º dia da Visita ad Limina, os Bispos de Moçambique visitaram a sede do Conselho Pontifício para a Promoção Humana e Cristã.

Foram recebidos pelo Secretário Geral Mons. Giampiero Dal Toso e pelo Sub-secretário Mons. Segundo Tejado Muñoz.

 O PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PROMOÇÃO HUMANA E C2RISTÃ foi criado pelo Papa Papa Paulo VI, em 15.07.1971.

COR UNUM “expresa a solicitude da Igreja para com os necessitados para que se favoreça a fraternidade humana e se manifeste a Caridade de Cristo”.

 Objectivos do “Cor Unum”:

·         ser instrumento  do Santo Padre para  iniciativas especiais humanitárias.

·         promover a catequese da caridade  e  estimular  os fieis a dar testemunho  da caridade evangélica;

·         favorecer e coordenar as iniciativas das instituções católicas através  intercámbio de informações com a  finalidade de favorecer o desenvolvimento integral.

 Na parte da tarde, os Bispos concelebraram a Eucaristia na Basílica Santa Maior.

 

Não há avanços no combate a desnutrição crónica no país

                 
    Não há avanços no combate a desnutrição crónica no país                                                                                                                                                                   
O País não registou nenhum avanço, nos últimos dez anos, no que diz respeito ao combate à desnutrição crónica em crianças menores de cinco anos.-

A Ministra da Saúde, Nazira Abdula, mostra-se preocupada com a prevalência da problemática de desnutrição, nas crianças menores de cinco anos, que nos últimos dez anos não registaram nenhum avanço no combate a este problema.
Nazira Abdula considera que este facto representa um desafio para o sector da saúde, por forma a garantir a sobrevivência das crianças que sofrem por este mal.
A Ministra da Saúde manifestou esta inquietação esta quarta-feira na cidade da Matola, província de Maputo, na abertura do quadragésimo Conselho Coordenador do Miniustério da Saúde, que decorre até sexta-feira.
Uma das medidas avançadas pela Ministra da Saúde, Nazira Abdula, prende-se com o envolvimento da comunidade, parteiras tradicionais, agentes polivalentes elementares, no sistema de referência das mulheres grávidas, como forma de reduzir casos de crianças que nascem já com problema de desnutrição.
Neste quadragésimo Conselho Coordenador serão debatidos, dentre vários pontos da agenda, o Plano Económico e Social de todas as províncias do país referente ao ano passado e o informe sobre o ponto de situação da implementação do estatuto do médico e elaboração do estatuto dos profissionais da saúde na administração pública.
 
(Fonte: FRM-EPMaputo e Sapo Moz. 07.05.15)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

1º Dia da Visita ad Limina


Algumas fotos do Encontro dos Bispos de Moçambique com o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, o Cardeal Filoni, e com os seus colaboradores directos, os Arcebispos Mons. Savius Han, Secretário da Congregação e Mons. Rugambwa, Director Internacional das Pontifícias Obras Missionárias.
A Conferência Episcopal de Moçambique com o Cardeal Filoni

 

COMEÇOU A VISITA AD LIMINA DOS BISPOS DE MOÇAMBIQUE


Ontem, 05.05.2015, chegaram à Casa Sacerdotal Romana, onde vão ficar hospedados durante toda a Visita, os Bispos de Moçambique, 15 titulares e 3 eméritos.

Hoje, 06.05.2015, foi o 1º Dia da Visita ad Limina.
 Começou com um encontro de trabalho de todos os Bispos, na Congregação para a Evangelização dos Povos, presidido pelo Cardeal Filoni, Prefeito da referida Congregação. Acompanhavam ao Sr. Cardeal os seus colaboradores directos, os Arcebispos Mons Savius Hon, Secreário Geral, e Mons. Ruganbwa, Director Internacional das Pontifícias Obras Missionárias, além dos oficiais desta Congregação Romana.

Na parte da tarde, por volta das 16.30H, os Bispos concelebraram na Basílica S. João de Letrão, a Catedral do Papa, Mãe e Cabeça e todas as Igrejas da cristandade.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MEDIADORES APREENSIVOS COM A LENTIDÃO DO DIÁLOGO ENTRE O GOVERNO E A RENAMO

DIÁLOGO POLÍTICO/ MEDIADORES APREENSIVOS COM LENTIDÃO DO PROCESSO
04-05-2015 19:03:25

Maputo, 04 Maio (AIM) – Os mediadores do diálogo político entre Governo e a Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, voltaram a manifestar a sua apreensão com a lentidão do processo, que decorre há mais de dois anos no Centro de Conferências Joaquim Chissano, cujo fim não se vislumbra para breve.

Este sentimento foi manifestado minutos após o término da 103ª ronda do diálogo político, havida hoje, em Maputo.

“Para um processo que exige passos gigantescos, ao menos que desse alguns passos razoáveis. Não se justifica tanta lentidão. Isso acontece porque as duas delegações têm discutido questões que não constam da agenda prevista”, disse o Bispo da Igreja Anglicana, Dom Dinis Sengulane, em nome dos mediadores.

“Como têm cometido atrasos … isso é desgastante porque alguns de nós são alérgicos aos atrasos”, acrescentou.

Para Sengulane, a contagem decrescente para o fim da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), não preocupa os mediadores nacionais, pois a prioridade dos moçambicanos é a paz.

“Continuamos a apelar aos líderes envolvidos neste diálogo a substituição de acusações (mútuas) e desconfianças por uma atitude de reconhecimento e confiança mútua que não estejam baseadas nas afiliações partidárias, pois o primordial é debater os assuntos previstos na agenda”, afirmou Sengulane.

Segundo o clérigo, o grupo de mediadores neste diálogo político continuam a manifestar a sua vontade de mediar o processo, não obstante a ausência de resultados palpáveis e falta de consenso entre as partes nos últimos meses.

“Continuamos firmes neste diálogo tendo como objectivo arranjar um meio de nos entendermos. Neste caso, pedimos que continuem orando por esta importante obra dos moçambicanos. Entretanto, temos que manter a paciência”, reiterou Sengulane.

No início do diálogo politico, os mediadores primavam pelo silêncio. No entanto, decidiram quebrar o seu mutismo nas últimas duas rondas para manifestar o seu descontentamento com o curso do processo, alegando que as duas delegações têm discutido pontos que não constam da agenda, algo que prejudica o curso do diálogo.

Além de Sengulane, integram o grupo de mediadores, o Professor Lourenço do Rosário, Reitor da Universidade a Politécnica, Padre Filipe Couto, da Igreja Católica; Reverendo Anastácio Chembeze, da Igreja Metodista e Xeque Saíde Abibo, da Comunidade Muçulmana.
Alberto Massango (AHM)/SG

(Fonte: AIM, 04.05.2015)