sexta-feira, 2 de outubro de 2015

INSTANTANEAS DA ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE XAVIER E DE CARLOS

A Imposição das mãos do Bispo sobre Xavier


A Imposição das mãos do Bispo sobre Carlos

D. Francisco apresenta à assembleia os novos sacerdotes

A assembleia cantou e dançou com entusiasmo e alegria


Depois foi o convívio: o "corte do bolo" e o brindes



A foto oficial dos novos sacerdotes: Pe. Carlos e Pe. Xavier com  D. Francisco

3º DIA DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL


ACTA Nº 3 DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL

Na manhã do dia 30-09-2015, último dia de nossa Assembleia, rezamos as Laudes, fazendo memória de São Jerónimo.

Às 8h30 reunimo-nos e ouvimos a leitura da acta.

 Em seguida, continuamos a reflexão sobre a família, onde recebemos um novo questionário com as seguintes perguntas:

1 - Frente aos casos que consideramos irregulares, quais as atitudes que a comunidade deve ter à luz do evangelho?

2: Aponte os casos mais pertinentes sobre este assunto e mostre soluções.

As respostas da reflexão dos grupos:

1 – Procurar aproximar, acolher, atitudes de misericórdia, fraternidade, evitar julgamentos e decisões imediatas, não excluir, oferecer serviços na comunidade adequados a sua situação; os padres e as irmãs não deixem a responsabilidade só para os animadores; ultrapassar o medo; analisar caso a caso com prudência e paciência; ir ao encontro das famílias; evitar murmurações; admoestações para que se convertam e voltem aos sacramentos; ter atitudes de Jesus; dialogo, caridade pastoral.

2- Os casos mais pertinentes são a Poligamia, aborto, divórcio, infidelidades, violência doméstica, gravidez precoce, drogas, pobreza, feitiçaria, alcoolismo, venda dos sacramentos, casais de segunda união, os que pedem o sacramento mas não mostram sinais de mudança; desrespeito familiar; falta de preparação na catequese, de oração família, de perdão, poligamia pela impotência sexual, casamentos prematuros, luta de poder, pessoas amigadas, afastamento das viúvas, analfabetismo, agressão física e moral. Soluções encontradas para os casos apresentados: Acompanhar as famílias regulamente; que os padres procurem inteirar-se cada vez mais dos problemas que afectam as comunidades; enviar os casos pertinentes a equipa missionária; observar as Orientações Diocesanas; ir ao encontro das famílias irregulares com caridade pastoral, sem rancor ou ódio, reflectindo alguns textos bíblicos. A diocese pense em uma casa de acolhimento para psico-dependentes e nas paróquias e casas religiosas abrirmos espaços para atendimento; formação e conscientizacão das famílias. A pedida do primeiro grupo, leu-se os nº 120, 121 e 122 das Orientações diocesanas para melhor esclarecimento. E abriu-se para intervenções: O que fazer diante de casais com impotência sexual? Interveio D. Francisco e observou o seguinte: recordar as famílias a fórmula do casamento, só quem pode reconhecer a nulidade do casamento é o papa com informações precisas e suficientes. Não tocamos o tema do homossexualismo, onde muitos países já aprovaram esta união, como a África do Sul. A igreja não pode mudar as leis estatais, mas precisamos mostrar a nossa fé. A seguir retornamos aos grupos para sugestões dos temas nucleares do triénio e indicações para as comissões diocesanas. Às 14h30, realizamos a revisão e revitalização das comissões diocesanas (verificar as alterações e novas coordenações em anexo).

Ouvimos as ressonâncias dos grupos e chegamos aos seguintes temas nucleares:

I.-Família e Juventude – 2016: Formação humana e crista; Santa Infância; Rito de iniciação a Luz da Igreja; Relação Pais e Filhos; Revitalização da Pastoral Vocacional; Juventude e as Redes Sociais;

II.-Família e Comunidade – 2017: Acolhimento misericordioso e reconciliação; Igreja doméstica; Formação dos animadores da palavra, formação bíblica; Formação Ministerial;

III.-Celebração dos 25 anos: Diocese como Família – 2018: Elaboração de manual sobre a Igreja local; Sinal concreto que visite todas as comunidades da diocese (Sugestões: Eucaristia, cruz, imagem de Nossa Senhora); Semana Missionária.
Encerramos a VII Assembleia Diocesana Pastoral as 17h30, com a Celebração Eucarística.
 Nada mais havendo a tratar lavrei a presente acta.
Irmã Angélica
Gurué, 30 de Setembro de 2015                     

 

 

 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

2º DIA DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL


ATA Nº 2 DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL

No dia seguinte, vinte nove de Setembro, iniciamos com a oração das Laudes seguido de missa às 06h30, presidida pelo Bispo Emérito D. Manuel Chuanguira Machado. Logo após o pequeno-almoço retomamos nossas actividades com a leitura da acta e suas observações. Em seguida ouvimos a explanação do Pe. Agostinho Vasconcelos sobre a Revisão da Liturgia. O mesmo tinha como base de reflexão o Missal Romano, o Ordenamento das leituras da missa de 1981 e texto extraído de sua tese de Licenciatura. O primeiro ponto a ser abordado foi o Silêncio, destinado ao recolhimento interior fundamental e oportuno no inicio da própria liturgia, no acto penitencial, depois das leituras e homilia e após a comunhão. As leituras propostas pela liturgia devem ser proclamadas no ambão, e não devem ser substituídas por sermões de padres da igreja, fundadores ou outros textos. O Salmo Responsorial fecha o pensamento da 1ª leitura e pode ser cantado ou rezado. O canto de aclamação ao Evangelho deve ir ao encontro do que fala o próprio. A homilia deve ser preparada cuidadosamente buscando a mensagem central, com carácter quase sacramental, considerando a realidade actual e paroquial, unindo fé e vida, com o tempo máximo de 10 minutos. Apresentou-nos os Aspectos Práticos da liturgia sendo elas: a) Procissões: Que constam de 3, a de Entrada sendo esta a mais solene, onde os ministros, leitores e acólitos dirigem-se ao altar. A procissão do ofertório, também a mais solene, devem ser feita mesmo sem dançarinos, para a entrega do pão e do vinho. A Procissão de saída, mais curta e rápida, não deve seguir a mesma trajectória da entrada. b) DANÇA: a dança litúrgica não é recreativa, mas um movimento do corpo que acompanha a oração de louvor, levando o crente ao louvor perfeito, com delicadeza de ânimo. Não devem ser feitas de frente para trás, como acontecem na apresentação das ofertas e para a comunhão. Durante as danças evite-se voltar costas para o altar e invadir o presbitério. O número dos dançarinos não superem o recomendável de 20 participantes, sendo dez de cada fila, o ideal seriam de 12. Não se admita mulheres grávidas e também mães com bebes a amamentar, para não dispersar a assembleia. Os dançarinos do sexo masculinos, evitem gestos agressivos e teatrais, sobretudo na acção de graças. C) Instrumentos Musicais: Existem para sustentar o canto e não substituir as vozes, podem ser tocados na Quaresma, mas muito moderado. D) Ornamento das Capelas: Depende da criatividade da comunidade. A cruz do altar não pode ser omitida, é necessária uma por trás do altar e fora da igreja para identifica-la, um jarro de flores, e uma vela acesa durante a celebração, quando colocado a Eucaristia deve-se acompanhar com mais uma vela acesa. E) Toalhas Litúrgicas: não usar a toalha do altar para outros fins, não fazermos refeições dentro da igreja, e nem colocarmos bicicletas dentro da mesma. As toalhas usadas para as tecas sejam limpas e se possíveis brancas, as túnicas dos leitores, acólitos, ministros extraordinários sejam decentes e não qualquer só porque são brancas. Com esta ultima reflexão, Pe. Agostinho encerrou sua apresentação sobre a liturgia. D. Francisco Lerma interveio com as seguintes contribuições: Termos cuidado com os extremos, respeitarmos o lugar sagrado, ter critérios nos movimentos na liturgia. A nível da Conferência Episcopal, propõe-se que o acto penitencial seja de joelhos, durante a proclamação do Evangelho os fiéis permaneçam sentados, na apresentação das ofertas a assembleia deve manter-se sentada e se não houver pão e vinho não se faça procissão. O gesto da paz na liturgia está perdendo o seu sentido sacramental, cumprimentar-se apenas quem está perto, evitando assim as deslocações. O bispo exortou aos participantes que estas mudanças devem ser lentas, ensinadas com cuidado e compreensão. Deste modo encerrou sua intervenção, abrindo espaço para as contribuições dos participantes: Na primeira intervenção falou-se sobre a falta de silêncio na igreja no momento de limpezas e durante cântico de saída; Por vezes, a Profissão de Fé está sendo cantado e dançado, dificultando a percepção do seu sentido, o Credo tem por objectivo dar o assentimento e resposta a palavra de Deus ouvida nas leituras e na homília. (Há orações que por serem cantadas, leva o povo a esquecer a recitação de algumas orações como o Glória, credo e Pai-Nosso); Houve uma má percepção porque as mulheres grávidas e com bebés a amamentar não deveriam estar no grupo dos dançarinos. Explicou-se que a razão real seria de evitar distracções para a assembleia e a própria dançarina; não é uma questão de pecado ou exclusão; Pediu-se esclarecimento sobre quem podia sentar-se ao altar, tornou-se claro que devem estar ao altar presidente da celebração, os ministros extraordinário da eucaristia, leitores e acólitos; Os acólitos devem paramentar-se cinco minutos antes dos padres e no final da missa depois deles; Perguntou-se qual seria o momento ideal para os alaridos, o que respondeu-se que devem serve no acompanhamento do canto e para dar ênfase ao momento da elevação; No momento da comunhão os padres delegam os ministros extraordinários ou diáconos e ficam sentados deixando sua obrigação, mas a orientação é isto seja feito nas celebrações com muitos fiéis. Orientarmos as mamãs a tirarem suas ofertas antes de chegarem no meio da igreja; As ofertas aos padres não devem ser deixadas no altar ou debaixo dele; Os Catequistas, não tem o seu devido valor na comunidade de forma especial nos escrutínios, aparecem o muholi, animador, mamãs conselheiras, e não avaliam apenas recebem os valores. Na última formação de catequistas no Invinha, ouvimos que a avaliação deve ser feita na comunidade e o próprio catequista confirmar o catequizando na lista de presenças, como também as suas faltas. Depois destas intervenções saímos para o lanche às 10h00, retornando às 10h30. O moderador pediu-nos que tivéssemos em mãos o Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial para partilha, dúvidas e dificuldades encontrados, iniciamos rectificando algumas observações feitas, mas depois vimos a necessidades de lê-lo na íntegra. Com o decorrer da leitura esclareceu-se que não pode haver Conselho Pastoral sem a presença do pároco ou vigário paroquial, sendo os mesmos a convocar o conselho e não o animador. O CPP deve apresentar ao bispo na visita pastoral o relatório das actividades pastorais e não apenas mensagens. Sugeriu-se que no artigo 5, houvesse um acréscimo, tendo também um represente da Juventude a nível da paróquia e as paróquias que tiverem um número elevado de zonas deve-se escolher um representante geral. Evite-se trocas de conselheiros a cada encontro e guardemos segredo em assuntos particulares relacionados aos crentes de nossas comunidades e paróquias. Foi pedido que seja abordado o tema central da VII Assembleia Diocesana que é a Família, deixarmos os demais temas para os diversos. Foi gratificante ouvir que o estatuto estava bem-vindo e que a constituição dos membros do CPP já é vivenciada em determinada paróquia. Passando a Palavra ao Pe. Agostinho ouvimos as respostas vindas das paróquias a partir do questionário enviado, para a VII Assembleia, assim encerramos o período da manhã. Retomamos às 14h30, ouvindo a ressonância do grupo a partir das respostas vindas de nossas paróquias, com as seguintes abordagens: A ausência do pai na família, deixando a responsabilidade da criação e educação para as mães; Qual a missão dos padrinhos? Os pais deixam seus papéis de primeiros educadores e responsabilizam os professores e a igreja. Depois das devidas partilhas, fomos aos grupos com as seguintes questões a serem debatidas: 1. Que iniciativas concretas a promover para fortalecer a fé e a unidade nas famílias cristãs? 2. Quais são os momentos mais favoráveis na vida de um casal, que devem ser aproveitados em vista a favorecer uma vida familiar feliz? 3. Qual é a nossa contribuição na educação da família e dos jovens? Às 16h30 prosseguimos com as seguintes respostas dos grupos, 1: Catequese continuada; ir ao encontro das famílias não com palavras cansativas, mas acolhedoras; Retiro para casais por semestres ou acompanhando os tempos litúrgicos; acolhimento dos casais separados; formação com livros adequados; testemunho pessoal; catequese actual apropriada para a sociedade de hoje; seja revitalizado o ministério encarregado da família; Pastoral da Família composta de 10 casais; formações para valorização da família; acompanhamento da família nos momentos de dificuldade; criar grupos de visitas as famílias com a ajuda dos movimentos existentes na paroquia; dialogo aberto; Formação bíblica; confiança; fidelidade; entendimento; celebração dos aniversários de casamento a partir dos 10 anos a nível de comunidade; colaboração mútua entre os casais e co-responsabilidade; partilha das dificuldades entre os dois; interpretar o ambiente familiar à luz da palavra de Deus; troca de experiencias entre os casais; não discriminar as pessoas, nem ex-comungá-las; encontros de orações; acompanhamento dos filhos não deixando a responsabilidade para padrinhos; preparar moral e economicamente. 2: Os padres e as irmãs devem acompanhar as famílias, catequese dos casais acompanhada pelos padres, sentarem juntos no momento de missa, passearem e trabalharem juntos; dia de apresentação dos noivos aos pais e a comunidade; dia da realização de Matrimónio; nascimento do primeiro filho; prepararão do casamento, momentos mais fortes de liturgia; O diálogo nos momentos de lazer, refeições e actividades laborais; retiro de casais, catequese de reconciliação; frequência sacramental; promoção da pastoral da família; vivencia do perdão e alegria; passeios familiares, correcção dos erros, partilha de vivencia diária, aceitar o outro como ele é; disponibilidade para escuta dos problemas existentes na família; rito de iniciação. 3: Exemplo dos pais com acções concretas, bom testemunho de vida, educação cristã, evitar brigar na frente dos filhos; evitar manifestações agressivas; que a catequese dos jovens seja dada por adultos; catequese actualizada, ouvir as motivações dos jovens; dialogo na família, união; as novelas e filmes diminuem o fio de pensamento dos jovens; criar momentos de encontros entre os jovens e os pais; motivá-los para os estudos, renovar os esforços de formação humana e espiritual; aconselhamento familiar; ajuda-los a descobrir e discernir sua vocação; promover formações dos jovens; corrigir sempre sem medo; ficar mais tempo com eles; consenso na correcção; não mimarmos ao excesso as crianças. A partir da exposição das respostas surgiram algumas inquietações que o grupo apresentou como: a relação afectiva e sexual na vida dos casais, o que fazermos com o casal de segunda união? O problema do álcool e das drogas, casamento e gravidez prematuro, ex-comunhões, cristãos polígamos. Percebeu se também que as respostas estavam muito aquém daquilo que vivenciamos em nossas comunidades, questões pertinentes não foram abordadas. Algumas decisões a assembleia sozinha não pode decidir, mas termos mudanças de atitudes frente as proibições, ex-comunhões e exclusão de pessoas. Por conta da falta de pessoal no secretariado as perguntas foram improvisadas, talvez não atingindo as expectativas e necessidades de nossas paróquias. D. Francisco Lerma sugeriu a elaboração de novas perguntas, por parte de um pequeno grupo, buscando através delas eliminar tudo aquilo que não é evangélico. Encerramos portanto as actividades às 17h30.

 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

VII ASSEMBLEIA DIOCEANA DE PASTORAL, 28-30 DE sETEMBRO DE 2015


ATA Nº 1 DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL

Aos vinte e oito dias do mês de Setembro de dois e mil e quinze, pelas 15h00 teve lugar a VII Assembleia Diocesana Pastoral, que tem como tema A Família Cristã, no salão do Paço Episcopal da Diocese do Gurué. A sessão começou com uma oração pedindo luzes ao Espírito Santo, para que ele nos auxilie em cada reflexão, partilha e decisão, em vista do crescimento e amadurecimento de nossa Diocese. Em seguida, foram indicados os moderadores, sendo eles Pe. Paulino Nicau (Diocesano) e Pe. Augusto Joao (Deoniano) e como Secretariarias Ir. Henriqueta Savaio (Filha de Nossa Senhora da Visitação) e Ir. Angélica Shirlle (Missionária Capuchinha). Os moderadores tomaram seus lugares e programou-se o horário a seguir, período da manhã: 6h30 – Laudes/Eucaristia, 7h30 – Pequeno Almoço, 8h30 – Início das actividades, 10h00 – intervalo, 10h30 – retorno das actividades, 12h30 – Almoço; período da tarde: 14h30 – Retorno, 16h00 – Intervalo, 16h30 – retorno dos actividades, 18h00 – fim das actividades, 18h30 – vésperas ou missa, 19h30 – jantar; se houver possibilidade após o jantar haverá momento recreativo. Logo após, houve a marcação das presenças por regiões pastorais a saber: Região Norte – 7 padres, 5 irmãs e 20 leigos; Região Centro A – 2 padres, 2 irmãs e 10 leigos; Região Centro B – 10 padres, 4 irmãs e 16 leigos e Região Sul – 4 padres, 1 minorista e 6 leigos. Tendo ainda D. Francisco Martinez Lerma, Bispo da Diocese do Gurue, D. Manuel Chuanguira Machado, Bispo Emérito, Pe. Renato, Provincial dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus e o primeiro reitor do Seminário Propedêutico Santo Agostinho – Quelimane Pe. Ezio Toller. O moderador Pe. Paulino convidou D. Francisco Lerma a usar da palavra, o mesmo desejou Boas vindas e relembrou a todos os participantes os três temas nucleares: Eucaristia, Evangelização e Catequese e Formação, e o tema transversal: Sustentabilidade Económica, tratados na VI Assembleia Diocesana. Frisou a responsabilidade de cada cristão, na busca de sairmos da Igreja Piramidal, onde direccionamos todas as decisões ao bispo, padres, animadores… para entrarmos na Igreja Roda, motivada pelo Concílio Vaticano II, tendo o centro Cristo, onde cada membro é chamado a ter uma participação activa. No tema da Sustentabilidade Económica, reforçou que a Igreja somos nós, que não temos uma obrigação imposta de pagar taxas, mas trata-se da partilha, falta-nos catequese sobre este tema. Entre as 26 paróquias e capelanias, somente 08 deram a sua contribuição diocesana, sendo as Capelanias de São kisito, Moagiua e Mugulama, as primeiras a oferta-las. Falou sobre a riqueza da Diocese, um número crescente de cristãos que oscilam entre 22 e 23 mil baptismos por ano, cresceu também o número de comunidades, entrada de 6 novas congregações femininas, frisando que a presença feminina na pastoral é fundamental. Os padres diocesanos, tem o mesmo número desde há 5 anos e só existem 4 seminaristas na teologia. É preciso rever a Pastoral Vocacional da Diocese, que tenha um acompanhamento qualitativo, sério, porque regista-se um abandono por parte dos religiosos depois da emissão dos Votos Perpétuos e por parte dos seminaristas depois da filosofia. Na Visita de Ad Limina, a orientação fundamental é que não haja padres sozinhos, é preferível fechar uma paroquia que deixar um padre sozinho Por isso é necessário uma remodelação, a este respeito o bispo pede aos padres disponibilidade. Falou-se também da Pastoral de Conjunto, de recorrermos as Orientações Diocesanas como bússola, para por em pratica suas decisões. Frisou também sobre a compra de sacramentos, e isso, comprova-se no sacramento do Crisma onde as pessoas não sabem fazer o sinal da cruz e muitos não tem a idade correspondente. Estas situações são encontradas repetidas vezes. Deixou claro que o documento que deve nos orientar nesta assembleia e a Carta Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do evangelho) e a bula de abertura  do ano da Misericórdia anunciado pelo papa, que terá inicio no dia 08 de Dezembro do ano em curso. O Papa Francisco pede-nos Misericórdia, mas constatamos em nossa diocese muitas proibições e ex-comunhões que são inventadas nas comunidades, não podemos marginalizar as pessoas, mas acolhe-las e acompanha-las. D. Lerma anunciou que o secretariado nos apresentaria o Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial, para estudo e debate. Falou que temos 2.000 comunidades, mas apenas 200 assinaturas do Boletim Informativo ETXHEKO/FAMILIA. A partir do próximo ano cada comunidade, deverá ter seu boletim que custa 60,00 mt. Depois destas palavras de nosso pastor, recebemos o respectivo boletim com o Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial e saímos para um pequeno intervalo as 17h15. Ao retornarmos nos foram anunciado os grupos dos responsáveis pela animação liturgica por regiões, sendo elas: Vésperas (28/09) Região Norte, Laudes (29/09) Centro A, Vésperas (29/09) Centro B, Laudes (30/09) Região Sul e Missa (30/09) todas as irmãs. Logo em seguida, realizou-se a divisão dos grupos e novamente Dom Francisco retomou a palavra, trazendo presente a revisão e revitalização da Comissão Diocesanas, encorajou os participantes a enfrentar os problemas das Comissões, visto que chegam ao final do ano sem programa nem reuniões. Dessas comissões apenas figura o nome, mas activamente não participam. A primeira comissão a ser revista é o Secretariado da Pastoral constando no mínimo 3 pessoas, 1 padre, 1 irmã e 1 leigo, onde actualmente só está o Pe. Agostinho. A segunda comissão e a Caritas, perdemos projectos a quando o tempo das cheias, pois não estávamos organizamos; Na Comissão de catequese sempre trabalhou sozinho Pe. Renato, foi eleito Superior Provincial ficando assim esta comissão está descoberta e por fim a Comissão Económica. Indicou também a revisão da Liturgia, sobre a unificação a nível nacional. Deixando claro que o centro da liturgia é o altar e não o corredor com as danças, onde os dançarinos entram e saem a cada canto, devem entrar e ficar de forma especial em volta do altar. Uma melhor apresentação deste tema far-se-á amanha dia 29, pelo Pe. Agostinho e recomendou a todos que lêssemos o Estatuto do Conselho Pastoral ate o horário das vésperas. O moderador deu por encerrado a primeira sessão da VII Assembleia Diocesana Pastoral, quando eram 17h45.