quarta-feira, 26 de junho de 2013

CRIAÇÃO DA QUASE PARÓQUIA - CAPELANIA DO BEATO ISODORO BAKANJA EM MUAGIUA

O Bispo explica aos cristãos o significado da criação da Capelania Bto. Isidoro Bakanja

o  Domingo 23.06.2013, D. Francisco Lerma, Bispo de Gurúè, presidiu à criação e inauguração da  Capelania (Quase-Paróquia) do Beato Isidoro Bakanja no Gurúè.

A sede da nova Capelania localiza-se na Estrada Gurúè - Namarrói, sede do Posto Administrativo de Muagiua.

A referida Capelania compreende 38 comunidades  organizadas em 7 Zonas Pastorais:
Ethokole, Namikopo, Muagiua, Munyete, Namacala, Marora e Luni.

A Capelani fica sob os cuidados pastorais da Equipa Formadora do Seminário Diocesano S.José. O Reitor do seminário, o Pe. Rito Alberto é o Capelão da mesma.

terça-feira, 25 de junho de 2013

A IGREJA CATÓLICA DEFENDE O DIALOGO DIRECTO AO MAIS ALTO NÍVEL

A Igreja Católica em Moçambique defende que o actual modelo de negociações entre o Governo e a Renamo não é eficaz. O bispo auxiliar em Maputo, João Nunes, diz que as negociações devem ser lideradas pelos presidentes da República, Armando Guebuza, e da Renamo, Afonso Dhlakama. 
 
O bispo auxiliar da Igreja Católica em Maputo, João Nunes, diz que as actuais equipas de negociações por parte do Governo e da Renamo não são capazes de desbloquear a tensão que se vive, actualmente, no país. 
 
“Pela importância e urgência da situação, somos apologistas de que, mais do que utilizar delegações, seria importante que o diálogo fosse ao nível mais alto, ou seja, os dois protagonistas, sua excelência Presidente da República de Moçambique e Dhlakama que se encontrassem efectivamente. Acho que seria um gesto importante porque algumas questões iriam se suprir e ultrapassar”, sugeriu.
 
João Nunes considera que o que está a ser feito no país não é negociação, porque as delegações criadas têm ainda problemas de concertação e sabem apenas representar, sendo que levam muito tempo para tomarem decisões.
 
A Igreja Católica apela aos partidos políticos para que actuem pelo bem comum e não pelos interesses políticos. “Apelamos ao bom senso entre as partes. Dialoguem verdadeiramente, busquem consensos e procurem aquilo que une o povo. Tenham em conta, no diálogo, todo Moçambique, não olhem só as suas fracções. Parece-nos que cada um está a preocupar-se com o seu partido”, disse o bispo auxiliar em Maputo, João Nunes.