sexta-feira, 26 de maio de 2017

SUBSÍDIO PARA A REFLEXÃO NO DOMINGO VII DA PÁSCOA: SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

A  Ascensão de Jesus lembra-nos que no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus.  Jesus nos deixou o testemunho e  somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto de Deus para os homens e para o mundo.

Na primeira leitura (Actos 1,1-11) repete-se a mensagem essencial: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projecto de Jesus.

A Ascensão de Jesus garante-nos que quem percorre o mesmo “caminho” de Jesus subirá, como Ele, à vida plena.

A ascensão de Jesus recorda-nos que Ele  nos encarregou de continuar a tornar realidade o seu projecto libertador no meio dos homens nossos irmãos.

O nosso testemunho tem transformado e libertado a realidade que nos rodeia? Qual o real impacto desse testemunho na nossa família, no local onde desenvolvemos a nossa actividade profissional, na nossa comunidade cristã ou religiosa?

Estamos atentos aos problemas e às angústias dos homens, ou vivemos de olhos postos no céu, num espiritualismo alienado? Sentimo-nos questionados pelas inquietações, pelas misérias, pelos sofrimentos, pelos sonhos, pelas esperanças que enchem o coração dos que nos rodeiam? Sentimo-nos solidários com todos os homens, particularmente com aqueles que sofrem?

A segunda leitura  (Ef 1,17-23), convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados. Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.

• Na nossa peregrinação pelo mundo, convém termos sempre presente “a esperança a que fomos chamados”. A glorificação de Jesus é a garantia da nossa própria glorificação. Formamos com Ele um “corpo” destinado à vida plena.

• Dizer que fazemos parte do “corpo de Cristo” significa que devemos viver numa comunhão total com Ele e que nessa comunhão recebemos, a cada instante, a vida que nos alimenta. Significa, também, viver em comunhão, em solidariedade total com todos os nossos irmãos, membros do mesmo “corpo”, alimentados pela mesma vida. Estas duas coordenadas estão presentes na nossa existência?

O Evangelho (Mt 28,16-20), apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.

Jesus foi ao encontro do Pai, depois de uma vida gasta ao serviço do “Reino”; deixou aos seus discípulos a missão de anunciar o “Reino” e de torná-lo uma proposta capaz de renovar e de transformar o mundo. Celebrar a ascensão de Jesus significa, antes de mais, tomar consciência da missão que foi confiada aos discípulos e sentir-se responsável pela presença do “Reino” na vida dos homens.

A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: Tenho consciência de que Jesus me envia a todos os homens – sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou económicas – a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva?

No dia em que fui baptizado, comprometi-me com Jesus e vinculei-me com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A minha vida tem sido coerente com esse compromisso?
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino”. Com frequência, os discípulos de Jesus são objecto da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com frequência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração… Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.


Fonte: resumo adaptação  de um texto de :<dehonianos.org/liturgia>

VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE S. BERNARDO. GURÚÈ-SEDE


VISITA PASTORAL Á PARÓUIA SÃO BERNARDO. GURÚÈ-SEDE

De 20 a 23 de Maio do corrente ano 2017, D. Francisco Lerma, Bispo da Diocese,  acompanhado pelo Pe. Agostinho  Vasconcelos, Moderador da  Cúria e Director do Secretariado Diocesano de Pastoral, realizou a Visita Pastoral à Paróquia S. Bernardo, em Gurúè-Sede.

A Paróquia S. Bernardo foi criada em 2026, desmembrada das Paróquias S. António, da Sé Catedral e N. S. da Conceição de Invinha. sendo o seu primeiro e actual Pároco, o Pe. Luciano Cominotti, do clero diocesano de Gurúè.

Na área da Paróquia existem as comunidades religiosas do Padres Dehonianos com a Escola de Artes e Ofícios e a Escola Agrária ; e das Religiosas do Coração de Maria, com um Lar feminino. Também colaboram na vida da Paróquia as Missionárias Capuchinhas.

Na mesma área funciona a Extensão de Gurúè da Universidade Católica de Moçambique e a sede de Gurúè do Ensino à Distância da mesma Universidade.

A Paróquia é constituída por nove comunidades, divididas em duas Zonas Pastorais:

1.ZONA PASTORAL DE MURECE: Comunidades cristãs de S. Miguel Arcanjo de Murece; S. Kizito de Nanvriviri; e São Pedro de Mahiuaua.

2.ZONA PASTORAL DE MOCOUA: Comunidades de S. Paulo, de Múkui; S. Jão Baptista de Miaco; Ss. Trindade de Nahetxe; S. Cruz de Miaco; São João de Nato; e S. Domingos de Miaco.

No seu primeiro ano de actividades pastorais a Paróquia caminha sob a orientação do Pároco, o Pr. Luciano Cominotti, auxiliado pela equipa do Conselho Paroquial Pastoral, que reúne uma vez por mês.

ACTIVIDADES PASTORAIS


A Catequese

A nível da Paróquia desenvolve-se a Catequese  segundo as várias etapas.
Criou-se uma Comissão de Catequese que vela sobre o andamento da catequese.

Há encontros mensais dos catequistas para a formação e para a preparação conjunta do plano de Catequese.


A Liturgia

A participação à Liturgia Dominical é massiva em quase todas as comunidades. Salientamos também as visitas que o Pároco faz às comunidades das Sonas, administrando diversos  e ensinamentos.


Actividades apostólicas

Em todas as comunidades existem os movimentos da Legião de Maria, Ordem Franciscana Secular e Família do Sagrado Coração. Os movimentos têm encontros de carácter formativo, retiros, visitas aos doentes e outras actividades particulares que dizem respeito ao próprio movimento.

O núcleo dos Jovens e a Infância Missionária fazem sentir a sua presença nas comunidades através de encontros na promoção e desenvolvimento de várias actividades em benefício da comunidade: Acólitos, Acolhimento, Educação das crianças em todos os Sábados.


Crise de valores

A crise da decadência dos valores da vida, no mundo actual, contribui negativamente no desenvolvimento da camada juvenil. Dificilmente há jovens que contraem o matrimónio pela Igreja.

Falar de vocações religiosas é tocar num assunto que não encontra lugar no coração de muitos jovens.

As diversas formas de vidas irregulares orientadas pelas camadas sociais e outras contribuem para uma séria ameaça para o futuro da Igreja que está depositado nos jovens.

DIFICULDADES

As comunidades sentem a falta de acompanhamento permanente do seu pároco, devido às ocupações massivas que lhe envolvem no seu dia a dia, fora do programa pastoral da sua Paróquia, isto é, a Administração Diocesana, o acompanhamento dos  projetos nas Paróquias e o Lar Família.

Ainda sobre o caso dos terrenos da Sede Paroquial temos a dizer que aguardamos o seu desfecho enquanto a comunidade deve desembolsar um valor aproximadamente a 70.000,00MT no pagamento de custos aos Advogados do auto da defesa.

PROPOSTAS PARA O FUTURO


À procura de caminhos...

Continuaremos na procura de caminhos para uma boa actividade paroquial na medida das nossas possibilidades e confiantes no apoio prestado pelo nosso Pároco e pelas Comunidades Religiosas residentes no nosso território paroquial.

No tocante ao caso da defesa e legalização do terreno da sede paroquial tudo faremos para ultrapassar este problema sobretudo na mobilização dos fiéis no sentido de assumirem o que lhes cabe.

O crismados na celebração da Eucaristia e do sacramento da Confirmação, no Domingo dia 21 do corrente mês de Maio foram 100 fiéis

No dia 23 deste mês de Maio, na parte da tarde, o Sr. Bispo reuniu-se com os membros do  Conselho Permanente do Conselho Paroquial Pastoral e com os membros da Comissão da Economia.