terça-feira, 22 de outubro de 2013

Igreja Católica acompanha com tristeza situação política no país

Igreja Católica acompanha com tristeza situação política no país

22 de Outubro de 2013, 10:57
 
A Igreja Católica disse hoje que acompanha com "bastante tristeza" a tensão política e militar em Moçambique, exortando as duas principais lideranças políticas do país a reunirem-se para "devolver a esperança ao povo pela via do diálogo".
  Moçambique vive a sua pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 1992, após o exército moçambicano ter desalojado o líder da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, da base onde se encontrava aquartelado há mais de um ano, no centro do país.

Afonso Dhlakama e o secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, fugiram para local incerto, enquanto as forças de defesa e segurança moçambicanas mantém a ocupação da residência do líder do movimento, em Sandjunjira, na província de Sofala.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), que reúne os bispos católicos moçambicanos, João Nunes, disse que a comunidade católica moçambicana acompanha com "bastante tristeza" os últimos desenvolvimentos no país, exortando Afonso Dhlakama e o chefe de Estado moçambicano para se reunirem, "por forma a devolver a esperança ao povo pela via do diálogo".

"Acompanhamos com bastante tristeza o caminho que a situação está a seguir. Acreditávamos que o diálogo seria a via a seguir para que os principais agentes políticos alcançassem o consenso sobre as suas divergências", afirmou João Nunes, que é também bispo auxiliar da Arquidiocese de Maputo.
Para o porta-voz da CEM, a confrontação militar em curso no centro do país representa um recuo ao processo de paz que Moçambique vinha trilhando desde 1992, quando terminou a guerra civil que durou 16 anos.

"Apelámos às partes para que deixem de lado o orgulho e a soberba que lhes cegam na solidariedade e humanismo para com o povo moçambicano", enfatizou João Nunes.
(Da: Agencia de Notícias LUSA. Sapo.moz)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FALECIMENTO DE DOM BERNARDO FILIPE GOVERNO, BISPO EMÉRITO DE QUELIMANE


Comunicamos-vos a notícia do falecimento do bispo emerito de Quelimane, D. Bernardo Filipe Governo,  ocorrido no domingo passado, 20 de Outubro.

Nascido em Macuse, diocese de Quelimane, a 20 de Janeiro de 1939, ingressou na Ordem dos Frades Capuchinhos. e foi ordenado sacerdote em 4 de Outubro de 1969.

Recebeu a consagração episcopal em 10 de Outubro de 1976. Foi Bispo de Quelimane de 1976 até 2007, ano em que, por motivos de saúde, resignou.

Interessou-se, desde a sua tomada de posse como segundo Bispo de Quelimane, por construir uma Igreja-família e uma Igreja-comunhão. D. Bernardo foi presidente da comissão episcopal das Comunicações Sociais. Foi presidente do CEMIRDE. Preparou a diocese para o seu desmembramento na nova diocese do Gurué em 1993.

Ao receber a triste notícia do falecimento do venerando Bispo, D. Bernardo Filipe Governo, o nosso Bispo D. Francisco Lerma acompanhado pelo Vigário Geral da diocese, Pe. Francisco Cunlela, foram até Quelimane e, em nome da Diocese, a apresentaram condolências ao Bispo de Quelimane D. Hilário da Cruz Massinga e a Irma Ermelinda, Madre Geral da Congregação de N. S. da Visitação, Congregação fundada por Dom Bernardo.
Paz a sua alma.