sábado, 7 de abril de 2012

É Noite! Feliz Noite! Noite Santa! Cristo ressuscitou! Aleluia!


É noite! Feliz Noite! Noite Santa!

1.-O coração das vigílias

As celebrações do Ano Litúrgico têm o seu ponto culminante na Vigília Pascal que nós estamos vivendo nestes momentos. Ela é como o coração de toda a liturgia cristã, a mais antiga, a mais sagrada, a mãe de todas as vigílias (Santo Agostinho).

É por isso que a liturgia chama a esta noite “noite verdadeiramente feliz”, na qual o Senhor ressuscitou da morte e das trevas do sepulcro, para a glória da vida eterna.
Não só sentimos, mas experimentamos e participamos desta vida.
Esta noite, de facto, ensina-nos que tudo o que acontece no mundo e na nossa vida é acção de Deus. Toca a nos sabermos descobrir esta presença de Deus que está perto de nós. Ele entra no mundo e acompanha os acontecimentos da história e do dia a dia.

2. A esperança no meio das tristezas

Vivemos esta noite na esperança e na alegria, apesar de tantos males, de tantas preocupações que nos afligem e que afligem o mundo de hoje. Quantas pessoas andam nas trevas por esse mundo fora! O grande acontecimento da Ressurreição de Cristo dá-nos esperança no meio do desânimo da vida. É por isso que nesta noite celebramos a luz de Cristo.

Mas esta esperança, à qual somos convidados não é uma vida passiva, estática, de braços cruzados, de rezar só aqui quando estamos na Igreja. Não. Trata-se de uma esperança dinâmica, isto é, de esforço, de compromisso, de obras, de trabalho diário, de fazer caminho todos os dias, fazendo o bem, como Jesus fez.

3. A Passagem
 Com Ele, somos convidados a passar das trevas a luz admirável, da escuridão do pecado à claridade da vida nova de quem acredita em Jesus. Com certeza, trata-se de uma passagem! Morremos ao mal para ressuscitar ao Bem. Morremos à escravidão do egoísmo para ressuscitarmos a liberdade da generosidade. Morremos à escravidão e solidão do orgulho para ressuscitarmos à alegria da partilha e da amizade. Esta é a mensagem fundamental desta noite: sermos luz, depor o homem velho que há em nós e revestirmo-nos do homem novo ressuscitado.

4.-O Baptismo
No sacramento do baptismo, que esta Noite celebramos de modo especial, é onde morremos à vida antiga e saímos com Cristo à vida nova. Somos novas criaturas. E assim devemos viver, consequentes com esta vida nova. Todos os dias, cada dia deve ser Páscoa para um baptizado, todos os dias devemos passar da escuridão à luz. É por isso que nesta noite todos os cristãos vamos renovar as promessas e os nosso compromissos baptismais.

5. Testemunho.
Esta luz não é para ficar escondida debaixo de mesa. Esta luz é nos entregue para iluminarmos o mundo. Isto significa que devemos ser testemunhas da luz, testemunhas do Ressurreição, como Maria madalena, como os discípulos de Emaús, como todos os discípulos de Jesus. Luz para nós próprios e luz para todas as pessoas.

PARA OS ELEITOS
Ouvistes as Leituras da sagrada Escritura. Nelas foram relatados os acontecimentos essenciais da História da salvação para vos lembrardes que deveis viver de acordo com os seus ensinamentos.

 Descobri o amor de Deus nas vossas vidas e não deixeis apagar esta luz que recebeis esta noite. Deus, pelo sacramento que vais receber, vos purificará e  dar-
É noite! Feliz Noite! Noite Santa!
1.-O coração das vigílias
As celebrações do Ano Litúrgico têm o seu ponto culminante na Vigília Pascal que nós estamos vivendo nestes momentos. Ela é como o coração de toda a liturgia cristã, a mais antiga, a mais sagrada, a mãe de todas as vigílias (Santo Agostinho).
É por isso que a liturgia chama a esta noite “noite verdadeiramente feliz”, na qual o Senhor ressuscitou da morte e das trevas do sepulcro, para a glória da vida eterna.
Não só sentimos, mas experimentamos e participamos desta vida.
Esta noite, de facto, ensina-nos que tudo o que acontece no mundo e na nossa vida é acção de Deus. Toca a nos sabermos descobrir esta presença de Deus que está perto de nós. Ele entra no mundo e acompanha os acontecimentos da história e do dia a dia.

2. A esperança no meio das tristezas
Vivemos esta noite na esperança e na alegria, apesar de tantos males, de tantas preocupações que nos afligem e que afligem o mundo de hoje. Quantas pessoas andam nas trevas por esse mundo fora! O grande acontecimento da Ressurreição de Cristo dá-nos esperança no meio do desânimo da vida. É por isso que nesta noite celebramos a luz de Cristo.
Mas esta esperança, à qual somos convidados não é uma vida passiva, estática, de braços cruzados, de rezar só aqui quando estamos na Igreja. Não. Trata-se de uma esperança dinâmica, isto é, de esforço, de compromisso, de obras, de trabalho diário, de fazer caminho todos os dias, fazendo o bem, como Jesus fez.
3. A Passagem
 Com Ele, somos convidados a passar das trevas a luz admirável, da escuridão do pecado à claridade da vida nova de quem acredita em Jesus. Com certeza, trata-se de uma passagem! Morremos ao mal para ressuscitar ao Bem. Morremos à escravidão do egoísmo para ressuscitarmos a liberdade da generosidade. Morremos à escravidão e solidão do orgulho para ressuscitarmos à alegria da partilha e da amizade. Esta é a mensagem fundamental desta noite: sermos luz, depor o homem velho que há em nós e revestirmo-nos do homem novo ressuscitado.

4.-O Baptismo
No sacramento do baptismo, que esta Noite celebramos de modo especial, é onde morremos à vida antiga e saímos com Cristo à vida nova. Somos novas criaturas. E assim devemos viver, consequentes com esta vida nova. Todos os dias, cada dia deve ser Páscoa para um baptizado, todos os dias devemos passar da escuridão à luz. É por isso que nesta noite todos os cristãos vamos renovar as promessas e os nosso compromissos baptismais.

5. Testemunho.
Esta luz não é para ficar escondida debaixo de mesa. Esta luz é nos entregue para iluminarmos o mundo. Isto significa que devemos ser testemunhas da luz, testemunhas do Ressurreição, como Maria madalena, como os discípulos de Emaús, como todos os discípulos de Jesus. Luz para nós próprios e luz para todas as pessoas.

PARA OS ELEITOS
Ouvistes as Leituras da sagrada Escritura. Nelas foram relatados os acontecimentos essenciais da História da salvação para vos lembrardes que deveis viver de acordo com os seus ensinamentos.
 Descobri o amor de Deus nas vossas vidas e não deixeis apagar esta luz que recebeis esta noite. Deus, pelo sacramento que vais receber, vos purificará e  dar-vos-á um coração novo para amar como Ele vos ama, e um espírito novo que vos guiará por este mundo, fazendo o bem.
Sede firmes e alegres nesta fé que hoje abraçais.
 Com o Baptismo, Deus vai fazer de vós o seu Povo.
Sede fiéis aos compromissos que hoje assumis, sede seus apóstolos, sede seus discípulos.

Desta maneira devemos acolher a vida de Cristo no mais íntimo, do nosso próprio ser e assumir as suas consequências, isto é, atitudes de uma vida nova: sermos pessoas que vivem e que lutam por uma vida melhor, mais justa, mais fraterna, mais segundo os planos de Deus, que Cristo nos manifestou com a sua Paixão, morte e ressurreição.

Feliz Páscoa do Senhor para todos os aqui reunidos.
 Feliz Páscoa do senhor para toda a Diocese!
Feliz Páscoa do Senhor para todas as pessoas de boa vontade!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Paixão de Cristo, Paixão dos homens


SEXTA FEIRA SANTA
Na primeira leitura (Is 52,13 – 53,12), o autor sagrado apresenta-nos afigura de um justo submetido aos piores sofrimentos e vítima das mais odiosas perseguições, desprezado pelos homens e, aparentemente abandonado pelo próprio Deus. Ele oferece-se em sacrifício de expiação pelo pecado dos homens e o senhor torná-lo-á chefe de um povo numeroso de justificados. Ele foi trespassado por causa das nossas culpas.
Este servo sofredor é figura de Cristo, o Justo ultrajado, cuja morte salvou todos nós. Toda a tradição da Igreja viu sempre neste justo a imagem profética de Cristo, salvador do mundo. Pelo seu sofrimento e morte na cruz, ele sofre com todos os que sofrem e são perseguidos. Desde então o sofrimento e a morte mudam de sentido, adquirem um valor redentor e se tornam promessa segura de salvação.
Na segunda leitura (Heb 4,14-16; 5,7-9), vimos Jesus Cristo entronizado junto de Deus como um grande sumo Sacerdote que, pela sua obediência, Se tornou para todos os que lhe obedecem, causa de salvação eterna. ”Tornou-se para todos os que lhe obedecem causa de salvação eterna”.
Desde então podemos aproximar-nos cheios de confiança do trono da graça com a certeza de que seremos escutados.
Estas duas leituras introduziram-nos muito bem na compreensão do mistério que celebramos, a Paixão, morte na Cruz e Ressurreição de Jesus Cristo.
O evangelista João, na narração da paixão e morte do Senhor, oferece-nos o sentido profundo dos acontecimentos que acabamos de escutar. É na cruz que Jesus se manifesta como aquele que dá a vida abundante a todos os que olham para Ele. Sem derramento de sangue não há salvação.
Desde então, no tribunal do mundo Jesus é julgado. De um lado, está sempre a multidão dos que se negam a ouvir a testemunha da verdade e põem a sua esperança neste mundo que passa. E gritam: À morte, à morte! Crucifica-o! Do outro lado estão os que reconhecem nele o salvador.
Esta tarde somos convidados a contemplar a paixão de Cristo e a paixão dos crucificados hoje. Interroguemo-nos: Quem está a ser crucificado no meio de nós? Entre os meus colegas de trabalho? Na minha escola? Na minha família? Na sociedade em que vivemos?  
Peçamos todos nós aqui reunidos esta tarde e não só para nós mas também para todas as pessoas da nossa terra e de todo o mundo os frutos da paixão e morte do Senhor. Ele venho para salvar-nos e para salvar toda a humanidade, sem confins, sem limitações de nenhuma espécie.