sábado, 22 de julho de 2017

VISITA PASTORAL A LIOMA (Continuação 2)



VISITA PASTORAL A LIOMA (Continuação 2)
21.07.17. SEXTA FEIRA. 3º Dia da Visita Pastoral
Concentração na comunidade cristã de Pwela, localidade de Magige.
ZONA PASTORAL DE NAMUREKELE
Comunidades cristãs: S. Maria Mãe de Deus, de Namurekele; S. João Baptista de Pwela; S. Miguel de Mitovola 2º; S. Paulo de Nivava; S. Miguel de Nakhara; S. Francisco de Assis de Niwerime.
ZONA PASTORAL DE METOVOLA
Comunidades cristãs: S. José de Mitovola 1º; N. S. de Fátima de Namiepe; S. Vicente de Mukunua 1; S. Teresa de Mukunua 2; S. António de Muteklesi.
ZONA PASTORAL DE MULOSA
Comunidades cristãs: S. Pedro e S. Paulo de Mulosa; S. Bernardo de Ewarelo; S. João Baptista de Nihitxe; S. Pedro Claver de Nakuku (e Centro de Caquese = Núcleo); S. Francisco de Assis de Invirelo.
Estiveram presentes a chefe da Localidade da Magige e o Régulo da área.
INTERVENÇÕES
1.-Mensagem; foram apresentados vários problemas sociais e eclesiais: os baixos preços aplicados na compra dos produtos das machambas (milho, feijão puer, cebola, soja…); o elevado custo de vida (preços elevados nos géneros alimentícios de primeira necessidade; os casamentos prematuros, os divórcios, o alcoolismo, a droga; e os problemas na vida interna das comunidade (a catequese, a formação dos animadores e responsáveis pelos ministérios).
2. A Irmã Alda Mate falou sobre a família e a juventude; sobre a saúde; sobre o estudo.
3.O Pe. Agostinho animou os jovens para acompanharem o próximo Sínodo dos Bispos sobre a Juventude (Roma 2018), estudando os temas enviados pelo Secretariado da Coordenação Pastoral e a próxima Jornada Mundial da Juventude/Panamá 2019.
CATEQUESE DO BISPO
D. Francisco Lerma falou dobre o valor primário e fundamental da Catequese na nossa vida cristã e na vida das comunidades.
Os crismados hoje foram 290.
22.07.2017. SÁBADO. 4º Dia da Visita Pastoral
Concentração na comunidade cristã de N. S. de Fátima de Ruace.
ZONA PASTORAL DE N. S. DE FÁTIMA.
Comunidades cristãs: N. S. de Fátima de Ruace; S. Carlos lwanga de Mossa; S. Francisco de Assis de Mokita; S. Paulo de Muhela (+ um Centro de Catequese = Núcleo).
ZONA PASTORAL DE S. TERESA DE ÁVILA
Comunidades cristãs: S. Teresa de Ávila; Cristo Rei de Pici; S. António de Kapane; S. Maria de Txakai; e S. Coração de Jesus de Mussi.
INTERVENÇÕES
1.-MENSAGEM.
Foram apresentados problemas: a) sociais (baixo custo de venda/compra dos produtos das machambas –milho-feijão-; alto custo de vida (géneros de primeira necessidade);roubos; conflitos de machambas com as Empresas multinacionais no local; b) e problemas eclesiais (casamentos prematuros, divórcios, separações, amiguismo, poligamia; c) situação da catequese e da liturgia.
2.-A Irmã Alda Mate falou sobre a nossa vida concreta na sociedade e na Igreja e sobre a juventude (educação, estudo, vocações).
3.- O Pe. Agostinho dirigiu-se especialmente aos jovens para acompanharem os trabalhos de preparação para o Sínodo sobre os Jovens, estudando e respondendo ao questionário enviado pela Comissão Diocesana da pastoral juvenil. No mesmo sentido lembrou a participação na preparação da próxima Jornada Mundial da Juventude/Panamá 2019.
CATEQUESE DE D, FRANCISCO
D. Francisco apresentou a Carta da Conferência Episcopal de Moçambique sobre a terra (“À tua descendência darei esta terra”. Gn 12,7), com particular referência aos problemas concretos da Diocese e desta Paróquia.
Os crismados hoje foram: 187

quinta-feira, 20 de julho de 2017

VISITA PASTORAL A LIOMA (Continuação)



VISITA PASTORAL À PARÓQUIA DE S. JOSÉ DE LIOMA (Continuação)

1º DIA: 19.07.17. QUARTA FEIRA

A concentração dos fiéis procedentes das Zonas Pastorais  de Chilene e Tetete foi na comunidade cristã de S. Teresa de Chelene. Acompanharam  o Bispo neste 1º Dia da  VIsita Pastoral o Pe. Agostinho Vasconcelos,  Moderador da Cúria e Director do Secretariado Diocesano de Coordenação Pastoral, o Pe. Tomás Junqueiro, Pároco desta Paróquia e o seu Vigário Paroquial o Pe. Luís Dinis Macuinja

ZONA PASTORAL DE TETETE.

Comunidades cristãs  de S. Maria Mãe de Deus de Tetete; N. S. de Lurdes de Nahara; N. S. de Fátima de Nasare; S. Maria Madalena de Namiheia; e N. S. de Fátima de Mpasi.

ZONA PASTORAL DE CHELENE.

Comunidades cristãs de S. Teresa de Chelene; S. Pedro de Nsorupi com o Núcleo (Centro de Catequese) de Naphako; S. Carlos Lwanga de Namikonya; S. António de Mutokusi; e S. Miguel de Nakupe.

CATEQUESE DE D. FRANCISCO
 
Durante a sua Catequese antes da Celebração da Eucaristia , D. Francisco falou sobre:

1). o sentido da Visita Pastoral, os seus conteúdos, a sua pedagogia e o seu valor no conjunto das actividades pastorais do Bispo e de toda a Diocese;
2) O sentido da Igreja: o que é ser cristão hoje na sociedade actual;
3) Os problemas sociais do nosso tempo e no nosso País;
4) Os problemas internos da Igreja: a sua organização, a catequese, os ministérios, a formação dos animadores a o lugar e a responsabilidade de todos os baptizados dentro da Igreja.
O Padre Agostinho falou especialmente aos jovens sobre o próximo Sínodo sobre a Juventude (Roma 2018) e sobre a Jornada Mundial da Juventude no Panamá/ (2019)..
Interveio também a Irmã Alda Mate, da Congregação das Franciscanas de Nossa Senhora das VItórias, da comunidade local de Lioma, que falou sobre as vocações à vida sacerdoral e consagrada e sobre a família.

Participaram nesta Visitita as autoridades locais do Governo e das instituições da Eucação e da Saúde.
Os crismados hoje foram 110.

2º DIA. 20.07.2017. QUINTA FEIRA 
 
A concentração dos fiéis foi na comunidade cristã de Nakulutxo.

ZONA PASTORAL DE NAKULUTXO.
Comunudades cristãs: S. António de Nakulutxo; S. Miguel de Mavola; S. António de Miranda; S. Pexdro de Erala; S. Lucia de Mombene.

ZONA PASTORAL DE NAMOMBE
Comunidades cristãs: S. Maria Mãe de Deus de Namombe; S. Cruz de Serra; S. Paulo de Namitala; S. João Baptista de Enuli.

ZONA PASTORAL DE MUSSUSUKURU
Comunidades cristas: S. Agostinho de Mussusukuru; S. Tiago de Mulovola; S. Coração de Jesus de Txukutxa; e S. João de Muelamahi.

 INTERVENÇÕES

MENSAGEM

Na mensagem apresentada em nome das três Zonas Pastorais  indicaram-se vários problemas que afligem ás populações: baixos preço dos produtos da agricultura e os altos custos, preços elevados, dos géneros alimentícios de primeira necessidade; doenças; problemas na educação (desistências dos alunos…); péssimo estado das estradas; casamentos prematuros, divórcios, separações, polígamas, amiguismo.

IRMÃ ALDA
A Irmã Alda Mate falou sobre as nossas famílias, a juventude, as vocações e o estudo,

PE. AGOSTINHO.
O Pe. Agostinho, dirigindo-se especialmente aos jovens falou sobre o Sínodo sobre a Juventude a sobre a Jornada Mundial da Juventude 2019, no Panama.

D. FRANCISCO
A Catequese de D. Francisco versou sobre o Plano Diocesano Trienal de Pastoral: A Família e a comunidade cristã.
Os crismas hoje foram 144.

PROGRAMA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE S. JOSÉ DE LIOMA




VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE S.JOSE´DE  LIOMA

De 19 a  24 de julho de 2017, está a decorrer a Visita Pastoral à Paróquia de S. José, no Posto Administrativo de Lioma, Distrito de Gurúè. 

Esta Paróquia foi criada em 2015 por D. Manuel Chaunguira Machado. Desde a sua criação está ao cuidado do clero diocesano de Gurúè. O Pároco actual é o Pe.  Tomás Junqueiro, e o Vigário Paroquial é o Pe. Luís  Macuinja.

Na Paróquia trabalham as Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias: Irmã Elisa Teresa J. Macuinja, Irmã Maria Inês de Mendonça, Irmã Alda Mate e Irmã Rosa Marco João. A Congregação tem na sede de Lioma o Infantário Madre Wilson, para crianças órfãs abandonadas ou de famílias mais carenciadas.

PRROGRAMA DA VISITA  PASTORAL

19.07.2017. QUARTA FEIRA.

Concentração em Tetete.

20.07.2017. QUINTA FEIRA

Concentração em Nakulutxo

 21.07.2017. SEXTA FEIRA

Concentração em Magige

 22.07.2017. SÁBADO

Na parte da manhã: 

Concentração  em Ruace

Na parte da Tarde: 

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial.

23..07.2017. DOMINGO

Concentração em Lioma –Sede

24.07.2017. SEGUNDA FEIRA

Concentração em Nintulu.

terça-feira, 18 de julho de 2017

REFLEXÃO PARA A QUARTA FEIRA DA XV SEMANA DO TEMPO COMUM



Quarta-feira - XV Semana – Tempo Comum  

Primeira leitura: Êxodo 3, 1-6.9-12

Integrado na família de Jetro, que lhe deu a filha Séfora como esposa, Moisés adapta-se à nova forma de vida. Seguindo o rebanho, chega ao monte de Deus, o Horeb, no Sinai (v. 1). 

Será na solidão do Horeb que Deus há-de vir ao seu encontro numa visão que marca a sua vida e, sobretudo, a do seu povo, Israel, e a da Igreja de Cristo. Deus manda-o salvar os seus irmãos escravos no Egipto, figura da humanidade oprimida, que o Enviado de Deus, Jesus Cristo, há-de salvar.
A visão do Horeb está na origem de uma das mais importantes páginas do Êxodo. Tudo começa com um acontecimento inaudito: uma sarça ardia sem ser devorada pelo fogo (v. 2). Atraído pelo extraordinário acontecimento, Moisés aproxima-se e é surpreendido pela palavra do Senhor, que se declara sensível ao sofrimento do seu povo oprimido no Egipto. O seu grito de aflição chegou aos ouvidos de Deus, que toma a iniciativa de salvar o seu povo. Mas quer salvá-lo com a mediação de homens escolhidos, dispostos a colaborar no seu plano de redenção: «agora, vai; Eu te envio ao faraó, e faz sair do Egipto o meu povo, os filhos de Israel» (v. 10). 

Diante da grandeza de um tal plano, Moisés sente-se pequeno e fraco, e expõe a Deus os seus limites. Mas o Senhor garante-lhe: «Eu estarei contigo» (v. 12).

O episódio da vocação de Moisés tem enorme importância na história da salvação. Deus revela-se de dois modos complementares. Na sarça ardente, revela-se como força vital. Não é, pois, simplesmente, o «Primeiro Motor Imóvel» dos filósofos, mas uma «Chama viva», diferente de todas as outras, porque não consome, não precisa de ser alimentada. Deus interessa-se pelos homens: «Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob», diz o Senhor a Moisés (v. 6). Muitas culturas representavam Deus como senhor das forças naturais: o Deus da fecundidade, o Deus da vegetação, o Deus que se revela no trovão. Mas Deus revela-se a si mesmo com Aquele que estabelece relações pessoais com pessoas concretas, a quem se manifestou e com quem firmou aliança. 

O nosso Deus é um Deus que se interessa pelas pessoas, que se faz próximo, que se interessa pelos homens. Isto não exclui que se manifeste através de forças naturais. Mas a sua identidade profunda é estar presente, fazer-se próximo, interessar-se pelas suas criaturas.

Quando Deus começa uma obra, leva-a até ao fim. A acção do homem insere-se na iniciativa divina, de que se torna simples colaborador. Deus quer realizar as suas obras com a colaboração do homem. 

Deus revela-se como Deus vivo, Deus próximo, Deus que escuta o oprimido, Deus que salva, Deus que ama os homens, Deus que ama o seu povo. 

Evangelho: Mateus 11, 25-27

Jesus louva e dá graças ao Pai por actuar de modo tão diferente da lógica humana que exalta o poder e a força em qualquer âmbito da existência. Jesus verifica que são os «pequeninos» que beneficiam da revelação do Pai (v. 25). 

A revelação da paternidade divina, de que Deus é Pai, sobretudo de Jesus e, por meio d´Ele, dos crentes, é o núcleo fundamental da pregação de Jesus. Na paternidade divina está resumido tudo quanto poderia dizer-se da relação de Deus com os homens. Na filiação divina está resumido tudo o que poderia dizer-se da relação dos homens com Deus. É, pois, o melhor resumo do evangelho.

O evangelista aproveita a ocasião para declarar a consciência de Jesus e a fé da igreja no mistério das relações trinitárias. Só quem se torna «pequenino», disponível a entrar na lógica da gratuidade de Deus, pode compreendê-la.

As palavras de Jesus correspondem totalmente a esta atenção divina: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque… revelaste estas coisas aos pequeninos» (v. 25). Deus não se deixa impressionar pela grandeza, pela inteligência, pela sabedoria humanas. Mas tem particular atenção para com os pequenos.

Notemos também que Deus se revela como relação entre o Pai e o Filho: «ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho» (v. 27). «Conhecer», na Bíblia, significa conhecimento de amor íntimo e profundo com alguém: Deus fez-se nosso próximo, revelou-se pessoalmente a nós, a cada um de nós. Deus é o Bom pastor que se dá a conhecer às suas ovelhas e as chama pelo nome. É um Deus ardente, um Deus de fogo, um Deus de amor, que se revela e comunica com amor a to
do o homem que O procura de coração sincero. Deus é «Pai». Pai do Filho Unigénito, Pai de todos os que acolhem esse Filho. Pai em sentido verdadeiro, porque nos comunicou a sua própria vida e nos tornou herdeiros da sua glória.

Fonte: de um texto de <dehonianos.org/portal/liturgia>