sábado, 28 de julho de 2018

17º Domingo do Tempo Comum – Ano B -29 Julho 2018 -

17º Domingo do Tempo Comum – Ano B -29 Julho 2018 - A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança. Na primeira leitura (Re 4,42-4), o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar. No gesto de repartir o pão para saciar a fome das pessoas, o “profeta” manifesta a eterna preocupação de Deus com a “fome” do mundo (fome de pão, fome de liberdade, fome de dignidade, fome de realização plena, fome de amor, fome de paz…) e a sua vontade de dar aos homens vida em abundância… A primeira leitura sugere que Deus actua de forma mais simples e mais normal… É através da generosidade e da partilha dos homens (primeiro do homem que decide oferecer o fruto do seu trabalho; depois, do profeta que manda distribuir o alimento) que o “pão” chega aos necessitados. Normalmente, Deus serve-Se dos homens para intervir no mundo e para fazer chegar ao mundo os seus dons. É preciso aprendermos a detectar a presença e o amor de Deus nesses gestos simples que todos os dias testemunhamos e que ajudam a construir um mundo mais justo, mais fraterno e mais solidário. O compromisso. Deus precisa de nós, da nossa generosidade e bondade, para ir ao encontro dos nossos irmãos necessitados e para lhes oferecer vida em abundância. Nós, os crentes, somos chamados a ser – como o profeta Eliseu – testemunhas desse Deus que quer partilhar com os homens o seu “pão”; e esse “pão” de Deus deve derramar-se sobre os nossos irmãos nos nossos gestos de partilha, de generosidade, de solidariedade, de amor sem limites. Na segunda leitura (Ef 4,1-6) Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos. Para que a unidade seja possível, Paulo recomenda aos destinatários da Carta aos Efésios a humildade, a mansidão e a paciência. São atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos. A Igreja é uma unidade; mas é também uma comunidade de pessoas muito diferentes, em termos de raça, de cultura, de língua, de condição social ou económica, de maneiras de ser… As diferenças legítimas nunca devem ser vistas como algo negativo, mas como uma riqueza para a vida da comunidade; não devem levar ao conflito e à divisão, mas a uma unidade cada vez mais estreita, construída no respeito e na tolerância. A diversidade é um valor, que não pode nem deve anular a unidade e o amor dos irmãos. O Evangelho (Jo 6,1-15), Jesus dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo. Jesus atento às necessidades da multidão, empenhado em saciar a fome de vida dos homens, preocupado em apontar-lhes o caminho que conduz da escravidão à liberdade. A atitude de Jesus é, para nós, uma expressão clara do amor e da bondade de um Deus sempre atento às necessidades do seu Povo. Garante-nos que, ao longo do caminho da vida, Deus vai ao nosso lado, atento aos nossos dramas e misérias, empenhado em satisfazer as nossas necessidades, preocupado em dar-nos o “pão” que sacia a nossa fome de vida. A nós, compete-nos abrir o coração ao seu amor e acolher as propostas libertadoras que Ele nos faz. A “fome” de pão que a multidão sente e que Jesus quer saciar é um símbolo da fome de vida que faz sofrer tantos dos nossos irmãos… Os que têm “fome” são aqueles que são explorados e injustiçados e que não conseguem libertar-se; são os que vivem na solidão, sem família, sem amigos e sem amor; são os que têm que deixar a sua terra e enfrentar uma cultura, uma língua, um ambiente estranho para poderem oferecer condições de subsistência à sua família; são os marginalizados, abandonados, segregados por causa da cor da sua pele, por causa do seu estatuto social ou económico, ou por não terem acesso à educação e aos bens culturais de que a maioria desfruta; são as crianças vítimas da violência e da exploração; são as vítimas da economia global, cuja vida dança ao sabor dos interesses das multinacionais; são as vítimas do imperialismo e dos interesses dos grandes do mundo… É a esses e a todos os outros que têm “fome” de vida e de felicidade, que a proposta de Jesus se dirige. Jesus dirige-Se aos seus discípulos e diz-lhes: “dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos de Jesus são convidados a continuar a missão de Jesus e a distribuírem o “pão” que mata a fome de vida, de justiça, de liberdade, de esperança, de felicidade de que os homens sofrem. Depois disto, nenhum discípulo de Jesus pode olhar tranquilamente os seus irmãos com “fome” e dizer que não tem nada com isso… Os discípulos de Jesus são convidados a responsabilizarem-se pela “fome” dos homens e a fazerem tudo o que está ao seu alcance para devolver a vida e a esperança a todos aqueles que vivem na miséria, no sofrimento, no desespero. Jesus propõe algo de realmente novo: propõe uma lógica de partilha. Os discípulos de Jesus são convidados a reconhecer que os bens são um dom de Deus para todos os homens e que pertencem a todos; são convidados a quebrar a lógica do açambarcamento egoísta dos bens e a pôr os dons de Deus ao serviço de todos. Como resultado, não se obtém apenas a saciedade dos que têm fome, mas um novo relacionamento fraterno entre quem dá e quem recebe, feito de reconhecimento e harmonia que enriquece ambos e é o pressuposto de uma nova ordem, de um novo relacionamento entre os homens. É esta a proposta de Deus; e é disto que os discípulos são chamados a dar testemunho. No final, os discípulos são convidados a recolher os restos, que devem servir para outras “multiplicações”. A tarefa dos discípulos de Jesus é uma tarefa nunca acabada, que deverá recomeçar em qualquer tempo e em qualquer lugar onde haja um irmão por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus. Fontw: adaptação local e resumo de um twxto de "dehonianos.org/portal/liturgia"

8º DIA DA VISITA PASTORAL. PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. MOLÓCUÈ. 28.07.2018

8º DIA DA VISITA PASTORAL. PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. MOLÓCUÈ. 28.07.2018 A concentração dos fiéis hoje foi na comunidade de S. António de Táua. Estiveram presentes as comunidades das Zonas Pastorais de Taua e Namirue. ZONA PASTORAL DE TAUA Comunidades cristãs: S. António de Táua; N. S. de Fátima de Mulikela; S. Carlos Lwanga de Mukharúa; S. José de Inula; e S. Pedro de Mululi. ZONA PASTORAL DE NAMIRUE Comunidades cristãs: S. João Baptista de Inríkue; S. Tiago de Sakone. A comunidade de S. Luís Gonzaga de Namirue, pertencente a esta Zona, este presente na concentração e nas celebrações de ontem na comunidade de Muchiua. Os crismados hoje foram 26. Acompanharam o Bispo o Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral da Diocese; o pe. Alves André Araújo, Pároco da Paróquia N. S. de Fátima; as Irmãs Isabel e Joana, do Instituo Secular “Companhia Missionária do Coração de Jesus; e a jornalista Ovídia dos Santos da Rádio Diocesana. As cerimónias a catequese de D. Francisco foram transmitidas pela Rádio Diocesana de Gurúè. O Bispo, acabadas as actividades na Comunidade de Táua, foi até à comunidade de Inríkue, para visitar as obras inacabadas do Centro Pastoral. No fim da tarde, já na sede da Paróquia, Dom Francisco reuniu com os jovens da Paróquia, Centro Pastoral nº 7. Estavam presentes os grupos juvenis das seguintes Comunidades: Morákue, Mukhaka, Mutxassi, Barragem e da comunidade da sede paroquial. Num ambiente franco, de confiança e alegre os jovens dialogaram com Dom Francisco sobre os problema que mais lhes preocupam. O Bispo, por sua vez, procurou responder a cada uma das perguntas que lhe foram apresentadas (liturgia, vocacionados e questões relacionadas com a economia) e deu uma orientação geral sobre a pastoral juvenil. O Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral da Diocese, falou aos jovens presentes sobre a opção fundamental que cada um é chamado a fazer para dar sentido à sua vida.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

7º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. E FÁTIMA. MOLÓCUÈ. 27.07.2018

7º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. E FÁTIMA. MOLÓCUÈ. 27.07.. Os fiéis da Zona Pastoral de Muchiua e parte da Zona de Namirwe do Cntro Pastoral de Tau, reuniram-se na comunidade de Muchiua. ZONA PASTORAL DE MUCHIUA Comunidades cristãs: S. Teresinha de Muitxana; N. S. da Consolata de Muchiua; S. Luzía de Mahitxamueri. ZONA PASTORAL DE NAMIRWE Comunidades cristãs: S. Luís Gonzaga de Namirwe. Os crismados hoje foram 31. As actividades desta dia da Visita Pastoral foram transmitidas em directo pela Rádio Diocesana de Gurúè (RDG), a cargo da jornalista- reporter Ovídia dos Santaos Almeida. Na da tarde, D, Francisco encontrou-se com o Pe. André, da comunidade monástica do monte Narupi, Associação "Pequena Família da "Resurreição". Na mesma tarde, D. Francisco visitou o Cemitério muncipal da sede de Alto Molócuè, e rezou na campa do falecido Pe. Tarcísio Álvaro, do clero diocesano de Gurúè.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

6º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ.

6º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ. 26.07.2018. A concentração dos fiéis hoje foi na comunidade cristã de Mancela, na Zona Pastoral de Ekole. ZONA PASTORAL DE EKOLE Comunidades cristãs: Imaculado Coração de Maria de Ekole; S. Luís Gonzaga de Namotxeni; S. Pedro e S. Paulo de Likuar; S. Agostinho de Mulipiua; S. Estêvão de Mancela; S. Pedro Claver de Pilíkue; e S. Mateus de Namurú. Os crismados hoje foram 66 cristãos. As celebrações foram radiodifundidas em directo pela Rádio Diocesana de Gurúè. Acompanham o Bispo: O vigário Geral, Pe. Francisco Cunlela; as Irmãs Ana Palmira, das Missionárias Nercedárias de Barcelona, da comunidade de N. S. de Fátima da Paróquia de Alto Molócue-Sede; a Irmãs Joana, do Instituto Companhia Missionária do Coração de Jesus; e a jornalista Ovídia dos Santos Almédia, da Rádio Diocesana de Gurúè. No fim da tarde Dom Francisco reuniu-se com a comunidade das Irmãs Missionárias Mercedárias de Barcelona, que trabalham na Paróquia. A comunidade actualmente está formada pelas Irmãs Ana Palmira e Meta. Elas cuidam de um escolinha na sede da Paróquia.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

5º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA.MOLÓCUÈ 25 DE JÚLIO DE 2018

5º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA N. S. DE FÁTIMA.MOLÓCUÈ 25 DE JÚLIO DE 2018 A concentração dos fiéis hoje foi na comunidade Namithi. As comunidades envolvidas formam parte das Zonas Pastorais de Namithi e de Mualili. ZONA PASTORAL DE NAMITHI Comunidades cristãs: S. João Baptista de Namithi; S. José de Namaitua; S. Carlos Lwanga de Napolomotxo; e S. Lucas de Nasulu. ZONA PASTORAL DE MUALILI Comunidades cristãs: S. João Baptista de Nazine; Bom Pastor de Muroboro; S. Pedro Claver de Mukhoro; S. Norberto de Kaiaia; S. Pedro de Mualili; S. Mateus de Munapo. Os crismados hoje foram 58. Na parte da tarde, Dom Francisco visitou o mosteiro da Associação “Pequena Família da Ressurreição”, no monte Rurrupi, nos arredores do Alto Molócuè.

terça-feira, 24 de julho de 2018

4º DIA DA VISITA PASTORAL À PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ-SEDE: 24 de Júlio de 2018

4º DIA DA VISITA PASTORAL À PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ-SEDE: 24 de Júlio de 2018 A concentração dos fiéis hoje foi na comunidade de N. S. Rainha do Mundo de Wathala. Foram envolvidas comunidades das Zonas Pastorais de Namakala e de Vacha, ambas formam parte do Centro Pastoral de Namithe. ZONA PASTORAL DE NAMAKALA. Comunidades envolvidas: S. Coração de Jesus de Namakala; N. S. Rainha do Mundo de Wathala; N. S. do Rosário de Manurabone; S. António de Makaliha; S. João Baptista de Nikuerene; e S. Tiago de Mampereni. ZONA PASTORAL DE VACHA Comunidades envolvidas: N. S. Rainha da paz de Impwiti; S. Luís Gozaga de Vacha; S. Cruz de Jerusalém de Ireleni; S. Agostinho de Nakulue; e S. Miguel de Massiloni. Os crismados foram 48.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

3º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ-SEDE: 23.07.2018

3º DIA DA VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA. ALTO MOLÓCUÈ-SEDE: 23.07.2018 Hoje os fiéis concentraram-se na comunidade cristã de N. S. de Fátima de Kukureia, na Zona Pastoral do mesmo nome, Centro Pastoral de Nyamiti. Estiveram reunidas as comunidades de N. S. de Fátima de Kukureia; S. Luís Gomzaga de Insuane; S. Miguel de Misulani; S. Paulo de Nburuka; e S. Pedro Claver de Namikopo. . A Rádio Diocesana transmitiu em directo as várias actividades deste terceiro dia da Visita Pastoral. A locutora Ovídia dos Santos foi a responsável pela reportagem radiofónica. Na primeira parte do encontro, Dom Francisco inteirou-se da situação de cada um dos ministérios e seus responsáveis, em cada uma das comunidades que formam parte desta Zona Pastoral. A seguir, o Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral da Diocese, dirigindo-se à assembleia, falou sobre o sentido der cristão e sobre as vocações. Dom Francisco, durante a catequese que precedeu à celebração litúrgica, explicou aos fiéis presentes, o significado do Jubileu Diocesano dos 25 anos da criação da Diocese e a renovação da pastoral com motivo deste acontecimento eclesial. Os crismados hoje foram 27

VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA DE ALTO MOLÓCUE

VISITA PASTORAL Á PARÓQUIA DE N. S. DE FÁTIMA DE ALTO MOLÓCUE De 20 a 30 de Julho do correte ano de 2018, está a decorrer a Visita Pastoral de D. Francisco Lerma, Bispo de Gurúè, à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima de Alto Molócuè-Sede. Dom Francisco está acompanhado pelo Pe. Francisco Cunlela, Vigário Geral da Diocese, pela Irmã Joana, do Instituto Companhia Missionária e pela jornalista Ovídia dos Santos, da Rádio Diocesana do Gurúè. A Paróquia de N. S. de Fátima de Molócuè, está sob os cuidados do clero diocesano de Gurúé, O seu Pároco actual é o Padres Alves André Araújo. Na paróquia trabalham as Missionárias Mercedárias de Barcelona. A Rádio Diocesana está a transmitir todas as actividades programadas. Eis o programa da Visita Pastoral preparado pelo Conselho Pastoral da Paróquia 20.07.2018. Chegada de Dom Francisco e acompanhantes à sede da Paróquia. Apresentação do programa. 21.07.2018. Local de concentração: a comunidade de Machebane. Comunidades envolvidas: as comunidades das Zonas Pastorais de Machebane e Marupé. 22.07.2018. Local de concentração: a comunidade de Inlhaneke. Comunidades envolvidas: as comunidades das Zonas Pastorais de Inruasse, Napala e Nikolosse. 23.07.2018. Local de concentração: a comunidade de Kukureia. Comunidades envolvidas: as comunidades cristãs da Zona Pastoral de Kukureia. 24.07.2018. Local de concentração: a comunidade de Wathola. Comunidades envolvidas: as comunidades cristãs das Zonas Pastorais de Wathola, Namakala e Vacha. 25.07.2018. Local de Concentração: a comunidade cristã de Namithi. Comunidades envolvidas: as comunidades cristãs das Zonas Pastorais de Namithi e Mualili. 26.07.2018. Local de concentração: a comunidade cristã de Mancela. Comunidades envolvidas: as comunidades da Zona Pastoral de Ekole. 27.07.2018. Local da concentração dos fiéis: a comunidade de Muchiua. Comunidades envolvidas: as comunidades cristãs das Zonas Pastorais de Muchiua, Namirwe, Muhitxa, Mweri e Muitxana. 28.07.2918. Local da concentração: a comunidade de Taua. Comunidades envolvidas: as comunidades cristãs das Zonas Pastorais de Taua, Inrikui, Inola e Sakone. 29.07.2018 Local das celebrações: a comunidade da sede paroquial N. S. de Fátima. Comunidades envolvidas: as comunidades do Centro Pastoral. 30.07.2017 Reunião do Conselho Pastoral Paroquial e do Conselho dos Assuntos económicos.

domingo, 22 de julho de 2018

16º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B - 22 JULHO 2018


16º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B - 22 JULHO 2018
 
A liturgia deste  Domingo  dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura (Jer 23,1-6), pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projectos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

Antes de mais, o nosso texto mostra a preocupação de Deus com a vida e a felicidade do seu Povo. Nos momentos conturbados da nossa história (colectiva ou pessoal) sentimo-nos, muitas vezes, órfãos, perdidos e abandonados ao sabor dos ventos e das marés… As catástrofes que afectam o mundo, os conflitos que dividem os povos, a miséria que toca a vida de tantos dos nossos irmãos, os perigos dos fundamentalismos, as mudanças vertiginosas que o mundo todos os dias sofre, a perda dos valores em que apostávamos, as novas e velhas doenças, as crises pessoais, os problemas laborais, as dificuldades familiares trazem-nos a consciência da nossa pequenez e impotência frente aos grandes desafios que o mundo hoje nos apresenta. Sentimo-nos, então, “ovelhas” sem rumo e sem destino, abandonadas à nossa sorte. Por vezes, no nosso desespero, apostamos em “pastores” humanos que, em lugar de nos conduzirem para a vida e para a felicidade, nos usam para satisfazer a sua ânsia de protagonismo e para realizar os seus projectos egoístas… 

A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo garante-nos que Deus é o “Pastor” que se preocupa connosco, que está atento a cada uma das suas “ovelhas”; Ele cuida das nossas necessidades e está permanentemente disposto a intervir na nossa história para nos conduzir por caminhos seguros e para nos oferecer a vida e a paz. É n’Ele que temos de apostar, é n’Ele que temos de confiar. Esta constatação deve ser, para todos os crentes, uma fonte de alegria, de esperança, de serenidade e de paz.

Este texto toca-nos a todos, pois todos somos, de alguma forma, responsáveis pelos irmãos que caminham connosco. Convida-nos a reflectir sobre a forma como tratamos os irmãos, na família, na Igreja, no emprego, em qualquer lado… Recorda-nos que os irmãos que caminham connosco não estão ao serviço dos nossos interesses pessoais e que a nossa função é ajudar todos a encontrar a vida e a felicidade.

Na segunda leitura, Ef 2,13-18,  Paulo fala aos cristãos da comunidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.

A constatação de que para Deus não há distinções e todos são, igualmente, filhos amados – para além das possíveis diferenças rácicas, étnicas, sociais ou culturais – é algo que nos tranquiliza, que nos dá serenidade, esperança e paz. O nosso Deus é um pai que não marginaliza nenhum dos seus filhos; e, se tem alguma predilecção, não é por aqueles que o mundo admira e endeusa, mas é pelos mais débeis, pelos mais fracos, pelos oprimidos, pelos que mais sofrem.

O que é verdadeiramente importante, na perspectiva de Deus é ter disponibilidade para acolher a vida que Ele oferece e para aderir à proposta de caminho que Ele faz.
A comunidade cristã é uma família de irmãos, que partilham a mesma fé e a mesma proposta de vida. É um “corpo”, formado por uma grande diversidade de membros, onde todos se sentem unidos em Cristo e entre si numa efectiva fraternidade. 

No mundo de hoje  subsistem muros . Nós, os discípulos desse Cristo temos o dever de dar testemunho da paz e da unidade e de lutar objectivamente contra todas as barreiras que separam os homens.

O Evangelho (Mc 6,30-34),. Os discípulos de Jesus são as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projectos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

As vítimas da economia global, os estrangeiros que buscam noutro país condições dignas de vida e são empurrados de um lado para o outro, os doentes ,os idosos abandonados pela família, as crianças que crescem nas ruas, aqueles que a vida magoou e que ainda não conseguiram sarar as suas feridas, encontram em cada um de nós, discípulos de Jesus, o amor, a bondade e a solicitude de Deus?
Jesus é que dá sentido à missão do discípulo e que permite ao discípulo, tantas vezes fatigado e desanimado, voltar a descobrir o sentido das coisas e renovar o se empenho.

A comoção de Jesus diante das “ovelhas sem pastor” é sinal da sua preocupação e do seu amor. Revela a sua sensibilidade e manifesta a sua solidariedade para com todos os sofredores. A comoção de Jesus convida-nos a sermos sensíveis às dores e necessidades dos nossos irmãos. Todo o homem é nosso irmão e tem direito a esperar de nós um gesto de bondade e de acolhimento. O nosso coração tem de doer, a nossa consciência tem de questionar-nos, quando vimos um homem ou uma mulher (nem que seja um desconhecido, nem que seja um estrangeiro) ser magoado, explorado, ofendido, marginalizado, privado dos seus direitos e da sua dignidade. Um cristão é alguém que tem de sentir como seus os sofrimentos do irmão.
Fonte: adaptação de um texto de “dehonianos.org/portal/liturgia”