13 JUNHO 2018: S. ANTÓNIO, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
PADROEIRO DA
DIOCESE DE GURÚÈ
S. António nasceu em Lisboa, em 1195. No baptismo,
recebeu o nome de Fernando. Em 1210 entrou para os Cónegos Regulares de S.
Agostinho, no mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa. Dois anos depois,
desejando uma vida mais recolhida, transferiu-se para o Mosteiro de S. Cruz, em
Coimbra. Ordenado sacerdote, em 1220, ao ver os restos mortais dos primeiros
mártires franciscanos, mortos em Marrocos, sentiu um novo apelo vocacional e
mudou-se para a Ordem dos Frades Menores, tomando o nome de António. Em 1221
participou no “Capítulo das Esteiras”, junto à Porciúncula, e viu Francisco de
Assis. Depois de alguns anos no escondimento e na oração, começou a pregar com
grande sucesso e frutos. Converteu hereges em Itália e em França. Morreu aos 33
anos de idade, perto de Pádua, onde foi sepultado. No dia do Pentecostes de
1232, um ano depois da sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX.
Primeira leitura: Sir 39, 8-14
Segundo o Ben Sirá, o sábio adquire a sabedoria não apenas pelo estudo, pela tradição e
pela experiência pessoal, mas sobretudo pelas súplicas e pela oração. Se o Altíssimo o quiser, o sábio ver-se-á gratuita e
copiosamente cheio do dom da inteligência, de maneira que ele mesmo se possa
converter em fonte de sabedoria para os outros. Isto levá-lo-á a dar graças
a Deus. Graças à sabedoria recebida de Deus, o sábio saberá conduzir-se rectamente
e poderá aprofundar, na oração, os mistérios divinos. Ver-se-á capacitado para
instruir os outros e a sua glória será a aliança do Senhor. Como recompensa do
seu ministério, o sábio receberá o elogio dos seus contemporâneos, e das
gerações sucessivas, incluindo os pagãos: nunca esquecerão a sua inteligência e
a sua fama transmitir-se-á de geração em geração.
Evangelho: Mateus 5, 13-19
Dois provérbios, em forma de parábolas definem, no nosso texto, a missão dos discípulos de Cristo: sal e luz. Temperamos os alimentos com o sal: os discípulos hão de ser, no mundo, como o sal que dá sabor, que preserva da corrução. No mundo judaico, a metáfora do sal significava também a sabedoria. Os discípulos possuem a sabedoria do Evangelho. Se, quimicamente falando, o sal não pode perder o sabor, à força de se usado, pode deixar de salgar. Se a Palavra de Deus perdeu a sua força no antigo Israel, tem de conservá-la no novo Israel, a Igreja.
A metáfora da luz também se refere à Palavra. Jesus, que é a luz, tem a Palavra (Jo 8, 12.31s.; 14, 9-10). O mesmo se pode dizer dos discípulos de Cristo: são a luz do mundo (Fl 2, 15); são a cidade edificada sobre o monte (v. 14); têm a luz, a palavra de Deus (Mc4, 21; Lc 8, 16; 11, 33).
Dois provérbios, em forma de parábolas definem, no nosso texto, a missão dos discípulos de Cristo: sal e luz. Temperamos os alimentos com o sal: os discípulos hão de ser, no mundo, como o sal que dá sabor, que preserva da corrução. No mundo judaico, a metáfora do sal significava também a sabedoria. Os discípulos possuem a sabedoria do Evangelho. Se, quimicamente falando, o sal não pode perder o sabor, à força de se usado, pode deixar de salgar. Se a Palavra de Deus perdeu a sua força no antigo Israel, tem de conservá-la no novo Israel, a Igreja.
A metáfora da luz também se refere à Palavra. Jesus, que é a luz, tem a Palavra (Jo 8, 12.31s.; 14, 9-10). O mesmo se pode dizer dos discípulos de Cristo: são a luz do mundo (Fl 2, 15); são a cidade edificada sobre o monte (v. 14); têm a luz, a palavra de Deus (Mc4, 21; Lc 8, 16; 11, 33).
Ao fazer memória dos mártires e dos outros santos, a
Igreja proclama o mistério pascal realizado naqueles homens e mulheres que
sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propondo aos fiéis os seus
exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos,
os benefícios de Deus.
S. António de Lisboa, que hoje celebramos, foi dotado de extraordinária preparação intelectual e de grandes de comunicação. Com a sua sabedoria evangélica provocou admiração, confundiu os hereges, converteu os pecadores. Com as suas virtudes e milagres, fascinou o povo. Pregador itinerante, S. António incarnou o Evangelho de Cristo, levando de cidade em cidade a sua paz, no estilo de uma vida obediente à vontade de Deus, disponível para os incómodos e canseiras da missão, e compassivo para todas as realidades humanas provados pelo sofrimento em qualquer das suas muitas formas. Atribuía tudo ao poder da oração. O testemunho de vida de S. António reflecte a envolvente beleza de quem vive permanentemente em íntima comunhão com Deus, unicamente impelido pelo desejo de cumprir a sua vontade e de manifestar o seu imenso amor por todas as criaturas. S. António, humilde e pobre, e, por isso mesmo, digno filho do Pobrezinho de Assis, deixa transparecer os grandes prodígios de Deus: os milagres físicos e espirituais que o Altíssimo realiza naqueles que confiam n´Ele, apoiados numa fé quotidiana, autêntica e inabalável.
A luz e a criatividade da Palavra escutada, meditada e rezada, produzem em S. António os frutos de uma caridade incansável, paciente, sem preconceitos e tenaz diante das dificuldades. O que mais anseia é anunciar a ternura de Deus, a sua bondade e a infinita misericórdia com que nos revela o seu coração de Pai. S. António alerta-nos para o essencial, para a amizade com Deus, fonte de todo o bem, da paz e da alegria, que nada nem ninguém nos pode jamais tirar. Meditando na sua vida, descobrimos as maravilhas da fidelidade de Deus, que segue com amor o caminho de quem procura o seu rosto, tornando-o participante dos seus dons e colaborador do seu projecto de vida sobre a humanidade.
S. António de Lisboa, que hoje celebramos, foi dotado de extraordinária preparação intelectual e de grandes de comunicação. Com a sua sabedoria evangélica provocou admiração, confundiu os hereges, converteu os pecadores. Com as suas virtudes e milagres, fascinou o povo. Pregador itinerante, S. António incarnou o Evangelho de Cristo, levando de cidade em cidade a sua paz, no estilo de uma vida obediente à vontade de Deus, disponível para os incómodos e canseiras da missão, e compassivo para todas as realidades humanas provados pelo sofrimento em qualquer das suas muitas formas. Atribuía tudo ao poder da oração. O testemunho de vida de S. António reflecte a envolvente beleza de quem vive permanentemente em íntima comunhão com Deus, unicamente impelido pelo desejo de cumprir a sua vontade e de manifestar o seu imenso amor por todas as criaturas. S. António, humilde e pobre, e, por isso mesmo, digno filho do Pobrezinho de Assis, deixa transparecer os grandes prodígios de Deus: os milagres físicos e espirituais que o Altíssimo realiza naqueles que confiam n´Ele, apoiados numa fé quotidiana, autêntica e inabalável.
A luz e a criatividade da Palavra escutada, meditada e rezada, produzem em S. António os frutos de uma caridade incansável, paciente, sem preconceitos e tenaz diante das dificuldades. O que mais anseia é anunciar a ternura de Deus, a sua bondade e a infinita misericórdia com que nos revela o seu coração de Pai. S. António alerta-nos para o essencial, para a amizade com Deus, fonte de todo o bem, da paz e da alegria, que nada nem ninguém nos pode jamais tirar. Meditando na sua vida, descobrimos as maravilhas da fidelidade de Deus, que segue com amor o caminho de quem procura o seu rosto, tornando-o participante dos seus dons e colaborador do seu projecto de vida sobre a humanidade.
Fonte: Adaptação de um texto de: “dehonianos.org/portal/liturgia”
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