domingo, 23 de dezembro de 2018

NATAL DO SENHOR – MISSA DA MEIA-NOITE

NATAL DO SENHOR – MISSA DA MEIA-NOITE “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz”. A primeira leitura (Is 9,1-6), anuncia a chegada de um menino, da descendência de David, dom de Deus para o Povo, que eliminará as causas objectivas de sofrimento, de injustiça e de morte, e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim. É Jesus que dá sentido a esta “profecia messiânica”. Ele é o “menino” anunciado por Isaías, dom de Deus aos homens para inaugurar o mundo do direito e da justiça, da paz e da felicidade para todos. O nascimento de Jesus significa que, efectivamente, este “reino” incarnou no meio dos homens. Jesus chamou a este mundo proposto por Deus, “reino de Deus”. Nós, cristãos, que acolhemos Jesus como a concretização das promessas de Deus, lutamos pela efectivação deste “reino” de justiça e de paz? Como lidamos com tudo o que é exploração, injustiça, egoísmo, violência e morte Reparemos na maneira de agir de Deus: Ele não Se serve da força e do poder para intervir na história e realizar a salvação; mas é através de um “menino”, na sua fragilidade E nós? Seguimos os passos de Deus? A segunda leitura (Tito 2,11-14), lembra que acolher a salvação de Deus, significa renunciar aos valores do mundo, sempre que eles estejam em contradição com a proposta do menino de Belém. Aprendemos, com Jesus, a ter um olhar crítico sobre os valores que o mundo nos propõe e a confrontar, dia a dia, a nossa vida com os valores do Evangelho? O Evangelho (Lc 2,1-14), apresenta a concretização da promessa profética: Jesus, o menino de Belém, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos mais pobres e débeis – a salvação. Não se trata de uma salvação imposta, mas de uma salvação oferecida com ternura e amor. O menino de Belém leva-nos a contemplar o incrível amor de um Deus que Se preocupa com a vida e a felicidade dos homens e que envia o próprio Filho ao encontro dos homens para lhes apresentar um projecto da salvação/libertação. Nesse menino de Belém, Deus grita-nos a radicalidade do seu amor por nós. O presépio apresenta-nos a lógica de Deus que não é, tantas vezes, igual à lógica dos homens: a salvação de Deus não se manifesta na força das armas, na autoridade prepotente…, mas numa gruta de pastores onde brilha a fragilidade, a ternura, a simplicidade, a dependência de um bebé recém-nascido. Qual é a nossa lógica? Jesus – o Jesus da justiça, do amor, da fraternidade e da paz – já nasceu de forma efectiva na vida de cada um de nós, nas nossas famílias, nas nossas comunidades cristãs, nas nossas casas religiosas? Fonte: “dehonianos.org/portal/liturgia/”

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