ETXHEKO/Família, Boletim Diocesano.
Setembro 2017 Carta do bispo
Caríssimos
diocesanos:
“Cristo
ontem, hoje e sempre” (Hbr 13,8).
É
com grande alegria que vos comunico o começo do ANO JUBILAR DOS XXV ANOS DA
CRIAÇÃO DA NOSSA DIOCESE, no próximo dia 6 de Dezembro do corrente ano. Temos â
nossa frente três meses de mentalização
para que na programação pastoral das Paróquias e das pequenas comunidades
cristãs este evento tenha um lugar central, muito oportuno em ordem à renovação da vida cristã da
Diocese.
O
nosso JUBILEU deve ter encontra três pilares fundamentais: 1. Um olhar para às
origens; 2. Um olhar para o presente; 3. Um olhar para o futuro.
1.Um olhar para as origens: “CRISTO
ONTEM!”
Louvor e acção de graças por tudo o que foi
feito, desde os começos da evangelização até ao dia de hoje na área
geográfica da nossa Diocese. Muitíssimos
motivos que nos levam a levantar os nossos cantos e gritos de alegria para
agradecer a Deus por tudo o bem que foi feito pelos pioneiros que lançaram as
primeiras sementes do Evangelho entre nós, e por todos os que acompanharam o
seu crescimento até à recolha dos frutos, tornando possível a criação da
Diocese.
A
nossa Diocese em 1963, nasce já adulta com a oferta da própria vida em pró do Evangelho
de centenas de missionários e missionárias do clero diocesano e de várias
Congregações masculinas e femininas e cristão leigos (catequistas, animadores
dos vários ministérios, professores das escolas e fiéis em geral). O trabalho,
a dedicação, o sacrifício, a oração, as múltiplas actividades sociais e
pastorais e o testemunho da própria vida foram os elementos de gestação até ao
nascimentos e crescimento desta Igreja local.
E,
todo o País, à fase dos primeiros contactos (século XVI), seguiram-se períodos turbulentos
sem uma continuidade estável da obra missionária. Só na década dos anos 40 do
século XX, é que começa a evangelização
sistemática na Zambézia, com a criação das Missões mais antigas da nossa
Diocese (Muliquela, Malua, Molumbo, Namarroi, Nauela…).
A
terceira fase, que corresponde aos 25 anos que iremos celebrar, podemos
considera-la como o período da consolidação da Igreja local. É o tempo em que
nasce uma nova linha pastoral para todo o Pais, a pastoral de uma Igreja
ministerial, de pequenas comunidades, de ministérios livremente oferecidos, uma
igreja inserida no meio do povo, em que cada baptizado, por pequeno que seja,
tem o seu lugar, sentindo-se pedra viva e assumindo as suas responsabilidade.
2. Um olhar para o presente: “CRISTO
HOJE!”
Hoje toca a nós respondermos aos desafios do
nosso tempo e da nossa sociedade. Situações sócio-políticas, culturais e
económicas que requerem respostas novas a partir do Evangelho de sempre: tornar
Cristo presente no nosso tempo e aqui. Aprofundar a nossa fé em Cristo e os
nossos compromissos na luta contra a pobreza absoluta da maior parte dos nossos
irmãos e contra as situações de injustiça que nos abalam; a reconciliação
nacional e a convivência pacífica, a participação na vida política, a pastoral
familiar e a formação juventude, a
pastoral vocacional, a formação a todos os níveis dos animadores dos
ministérios, a comunhão eclesial entre os movimentos apostólicos, são, entra
mais outros, ás áreas que nos desafiam no momento actual.
3. Um olhar para o futuro: “CRISTO SEMPRE!”
O nosso JUBILEU deve-nos levar a ressuscitar
com novas energias a esperança e a confiança nAquele que nos chamou a segui-lo,
que nos congrega à volta da Sua Palavra e da Eucaristia e nos envia em missão
como o Pai o enviou a Ele. O apelo do Papa Francisco para que sejamos uma
“Igreja em saída”, ao encontro dos irmãos desanimados, marginalizados, de todos
os que se encontram em maior necessidade, uma Igreja que anuncia paz, justiça,
esperança, alegria, fraternidade e amor.
Vosso
Bispo
FRANCISCO
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