quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CARTA DE D. FRANCISCO.



ETXHEKO/Família, Boletim Diocesano.
 Setembro 2017 Carta do bispo

Caríssimos diocesanos:

“Cristo ontem, hoje e sempre” (Hbr 13,8).

É com grande alegria que vos comunico o começo do ANO JUBILAR DOS XXV ANOS DA CRIAÇÃO DA NOSSA DIOCESE, no próximo dia 6 de Dezembro do corrente ano. Temos â nossa frente três meses de  mentalização para que na programação pastoral das Paróquias e das pequenas comunidades cristãs este evento tenha um lugar central, muito oportuno  em ordem à renovação da vida cristã da Diocese.

O nosso JUBILEU deve ter encontra três pilares fundamentais: 1. Um olhar para às origens; 2. Um olhar para o presente; 3. Um olhar para o futuro.

1.Um olhar para as origens: “CRISTO ONTEM!”

 Louvor e acção de graças por tudo o que foi feito, desde os começos da evangelização até ao dia de hoje na área geográfica  da nossa Diocese. Muitíssimos motivos que nos levam a levantar os nossos cantos e gritos de alegria para agradecer a Deus por tudo o bem que foi feito pelos pioneiros que lançaram as primeiras sementes do Evangelho entre nós, e por todos os que acompanharam o seu crescimento até à recolha dos frutos, tornando possível a criação da Diocese.
A nossa Diocese em 1963, nasce já adulta com a oferta da própria vida em pró do Evangelho de centenas de missionários e missionárias do clero diocesano e de várias Congregações masculinas e femininas e cristão leigos (catequistas, animadores dos vários ministérios, professores das escolas e fiéis em geral). O trabalho, a dedicação, o sacrifício, a oração, as múltiplas actividades sociais e pastorais e o testemunho da própria vida foram os elementos de gestação até ao nascimentos e crescimento desta Igreja local.

E, todo o País, à fase dos primeiros contactos (século XVI), seguiram-se períodos turbulentos sem uma continuidade estável da obra missionária. Só na década dos anos 40 do século XX, é que começa a  evangelização sistemática na Zambézia, com a criação das Missões mais antigas da nossa Diocese (Muliquela, Malua, Molumbo, Namarroi, Nauela…).

A terceira fase, que corresponde aos 25 anos que iremos celebrar, podemos considera-la como o período da consolidação da Igreja local. É o tempo em que nasce uma nova linha pastoral para todo o Pais, a pastoral de uma Igreja ministerial, de pequenas comunidades, de ministérios livremente oferecidos, uma igreja inserida no meio do povo, em que cada baptizado, por pequeno que seja, tem o seu lugar, sentindo-se pedra viva e assumindo as suas responsabilidade.

2. Um olhar para o presente: “CRISTO HOJE!”

 Hoje toca a nós respondermos aos desafios do nosso tempo e da nossa sociedade. Situações sócio-políticas, culturais e económicas que requerem respostas novas a partir do Evangelho de sempre: tornar Cristo presente no nosso tempo e aqui. Aprofundar a nossa fé em Cristo e os nossos compromissos na luta contra a pobreza absoluta da maior parte dos nossos irmãos e contra as situações de injustiça que nos abalam; a reconciliação nacional e a convivência pacífica, a participação na vida política, a pastoral familiar e a formação  juventude, a pastoral vocacional, a formação a todos os níveis dos animadores dos ministérios, a comunhão eclesial entre os movimentos apostólicos, são, entra mais outros, ás áreas que nos desafiam no momento actual.

3. Um olhar para o futuro: “CRISTO SEMPRE!”

 O nosso JUBILEU deve-nos levar a ressuscitar com novas energias a esperança e a confiança nAquele que nos chamou a segui-lo, que nos congrega à volta da Sua Palavra e da Eucaristia e nos envia em missão como o Pai o enviou a Ele. O apelo do Papa Francisco para que sejamos uma “Igreja em saída”, ao encontro dos irmãos desanimados, marginalizados, de todos os que se encontram em maior necessidade, uma Igreja que anuncia paz, justiça, esperança, alegria, fraternidade e amor.
Vosso Bispo
FRANCISCO

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