XXII DOMINGO COMUM C
22º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que
acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da
liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com
o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que
brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados
valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor
que se faz dom.
Sir 3,19-21.30-31
¨ Ser humilde significa assumir com simplicidade o nosso lugar, pôr a
render os nossos talentos, mas sem nunca humilhar os outros ou esmagá-los com a
nossa superioridade. Significa pôr os próprios dons ao serviço de todos, com
simplicidade e com amor. Quando somos capazes de assumir, com simplicidade e
desprendimento, o nosso papel, todos reconhecem o nosso contributo,
aceitam-nos, talvez nos admirem e nos amem… É aí que está a “sabedoria”, quer
dizer, o segredo do êxito e da felicidade.
¨ Ser soberbo significa que “a árvore da maldade criou raízes” no
homem. O homem que se deixa dominar pelo orgulho torna-se egoísta, injusto,
auto-suficiente e despreza os outros. Deixa de precisar de Deus e dos outros
homens; olha todos com superioridade e pratica, com frequência, gestos de
prepotência que o tornam temido, mas nunca admirado ou amado. Vive à parte, num
egoísmo vazio e estéril. Embora seja conhecido e apareça nas colunas sociais,
está condenado ao fracasso. É o “anti-sábio”.
¨ É preciso que os dons que possuímos não nos subam à cabeça, não nos
levem a poses ridículas de orgulho, de superioridade, de desprezo pelos nossos
irmãos. É preciso reconhecer, com simplicidade, que tudo o que somos e temos é
um dom de Deus e que as nossas qualidades não dependem dos nossos méritos, mas
do amor de Deus.
Heb 12,18-19.22-24a
Lc 14,1.7-14
¨ Na nossa sociedade, agressiva e competitiva, o valor da pessoa
mede-se pela sua capacidade de se impor, de ter êxito, de triunfar, de ser o
melhor… Quem tem valor é quem consegue ser presidente do conselho de
administração da empresa aos trinta e cinco anos, ou o empregado com mais
índices de venda, ou o condutor que, na estrada, põe em risco a sua vida, mas
chega uns segundos à frente dos outros… Todos os outros são vencidos,
incapazes, fracos, olhados com comiseração. Vale a pena gastar a vida assim?
Estes podem ser os objectivos supremos, que dão sentido verdadeiro à vida do
homem?
¨ A Igreja, fruto do “Reino”, deve ser essa comunidade onde se torna
realidade a lógica do “Reino” e onde se cultivam a humildade, a simplicidade, o
amor gratuito e desinteressado. É-o, de facto?
¨ Assistimos, por vezes, a uma corrida desenfreada na comunidade
cristã pelos primeiros lugares. É uma luta – para alguns de vida ou de morte –
em que se recorre a todos os meios: a intriga, a exibição, a defesa feroz do
lugar conquistado, a humilhação de quem faz sombra ou incomoda… Para Jesus, as
coisas são bastante claras: esta lógica não tem nada a ver com a lógica do
“Reino”; quem prefere esquemas de superioridade, de prepotência, de humilhação
dos outros, de ambição, de orgulho, está a impedir a chegada do “Reino”.
Atenção: isto talvez não se aplique só àquela pessoa da nossa comunidade que
detestamos e cujo nome nos apetece dizer sempre que ouvimos falar em gente que
só gosta de mandar e se considera superior aos outros; isto talvez se aplique
também em maior ou menor grau, a mim próprio.
¨ Também há, na comunidade cristã, pessoas cuja ambição se sobrepõe à
vontade de servir… Aquilo que os motiva e estimula são os títulos honoríficos,
as honras, as homenagens, os lugares privilegiados, as “púrpuras”, e não o
serviço humilde e o amor desinteressado. Esta será uma atitude consentânea com
a pertença ao “Reino”?
¨ Fica claro, na catequese que Lucas hoje nos propõe, que o tipo de
relações que unem os membros da comunidade de Jesus não se baseia em “critérios
comerciais” (interesses, negociatas, intercâmbio de favores), mas sim no amor
gratuito e desinteressado. Só dessa forma todos – inclusive os pobres, os
humildes, aqueles que não têm poder nem dinheiro para retribuir os favores – aí
terão lugar, numa verdadeira comunidade de amor e de fraternidade.
¨ Os cegos e coxos representam, no Evangelho que hoje nos é proposto,
todos aqueles que a religião oficial excluía da comunidade da salvação; apesar
disso, Jesus diz que esses devem ser os primeiros convidados do “banquete do
Reino”. Como é que os pecadores notórios, os marginais, os divorciados, os
homossexuais, as prostitutas são acolhidos na Igreja de Jesus?
XXII DOMINGO COMUM C
22º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que
acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.
A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão.
Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da
liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com
o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor
desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que
brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados
valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor
que se faz dom.
Sir 3,19-21.30-31
¨ Ser humilde significa assumir com simplicidade o nosso lugar, pôr a
render os nossos talentos, mas sem nunca humilhar os outros ou esmagá-los com a
nossa superioridade. Significa pôr os próprios dons ao serviço de todos, com
simplicidade e com amor. Quando somos capazes de assumir, com simplicidade e
desprendimento, o nosso papel, todos reconhecem o nosso contributo,
aceitam-nos, talvez nos admirem e nos amem… É aí que está a “sabedoria”, quer
dizer, o segredo do êxito e da felicidade.
¨ Ser soberbo significa que “a árvore da maldade criou raízes” no
homem. O homem que se deixa dominar pelo orgulho torna-se egoísta, injusto,
auto-suficiente e despreza os outros. Deixa de precisar de Deus e dos outros
homens; olha todos com superioridade e pratica, com frequência, gestos de
prepotência que o tornam temido, mas nunca admirado ou amado. Vive à parte, num
egoísmo vazio e estéril. Embora seja conhecido e apareça nas colunas sociais,
está condenado ao fracasso. É o “anti-sábio”.
¨ É preciso que os dons que possuímos não nos subam à cabeça, não nos
levem a poses ridículas de orgulho, de superioridade, de desprezo pelos nossos
irmãos. É preciso reconhecer, com simplicidade, que tudo o que somos e temos é
um dom de Deus e que as nossas qualidades não dependem dos nossos méritos, mas
do amor de Deus.
Heb 12,18-19.22-24a
Lc 14,1.7-14
¨ Na nossa sociedade, agressiva e competitiva, o valor da pessoa
mede-se pela sua capacidade de se impor, de ter êxito, de triunfar, de ser o
melhor… Quem tem valor é quem consegue ser presidente do conselho de
administração da empresa aos trinta e cinco anos, ou o empregado com mais
índices de venda, ou o condutor que, na estrada, põe em risco a sua vida, mas
chega uns segundos à frente dos outros… Todos os outros são vencidos,
incapazes, fracos, olhados com comiseração. Vale a pena gastar a vida assim?
Estes podem ser os objectivos supremos, que dão sentido verdadeiro à vida do
homem?
¨ A Igreja, fruto do “Reino”, deve ser essa comunidade onde se torna
realidade a lógica do “Reino” e onde se cultivam a humildade, a simplicidade, o
amor gratuito e desinteressado. É-o, de facto?
¨ Assistimos, por vezes, a uma corrida desenfreada na comunidade
cristã pelos primeiros lugares. É uma luta – para alguns de vida ou de morte –
em que se recorre a todos os meios: a intriga, a exibição, a defesa feroz do
lugar conquistado, a humilhação de quem faz sombra ou incomoda… Para Jesus, as
coisas são bastante claras: esta lógica não tem nada a ver com a lógica do
“Reino”; quem prefere esquemas de superioridade, de prepotência, de humilhação
dos outros, de ambição, de orgulho, está a impedir a chegada do “Reino”.
Atenção: isto talvez não se aplique só àquela pessoa da nossa comunidade que
detestamos e cujo nome nos apetece dizer sempre que ouvimos falar em gente que
só gosta de mandar e se considera superior aos outros; isto talvez se aplique
também em maior ou menor grau, a mim próprio.
¨ Também há, na comunidade cristã, pessoas cuja ambição se sobrepõe à
vontade de servir… Aquilo que os motiva e estimula são os títulos honoríficos,
as honras, as homenagens, os lugares privilegiados, as “púrpuras”, e não o
serviço humilde e o amor desinteressado. Esta será uma atitude consentânea com
a pertença ao “Reino”?
¨ Fica claro, na catequese que Lucas hoje nos propõe, que o tipo de
relações que unem os membros da comunidade de Jesus não se baseia em “critérios
comerciais” (interesses, negociatas, intercâmbio de favores), mas sim no amor
gratuito e desinteressado. Só dessa forma todos – inclusive os pobres, os
humildes, aqueles que não têm poder nem dinheiro para retribuir os favores – aí
terão lugar, numa verdadeira comunidade de amor e de fraternidade.
¨ Os cegos e coxos representam, no Evangelho que hoje nos é proposto,
todos aqueles que a religião oficial excluía da comunidade da salvação; apesar
disso, Jesus diz que esses devem ser os primeiros convidados do “banquete do
Reino”. Como é que os pecadores notórios, os marginais, os divorciados, os
homossexuais, as prostitutas são acolhidos na Igreja de Jesus?
ACTIVIDADES DICOESANAS DE FIM DE SEMANA
Apresentamos aos nossos amigos as actividades diocesanas deste fim de semana.
1. Curso de Formação Litúrgica para os animadores das comunidades da Região Norte.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Pe. Agostinho Vasconcelos, Director do Secretariado Diocesano de Coordenação Pastoral e Equipa Diocesana de Liturgia.
2. Encerramento do Retiro das Irmãs Missionárias Capuchinhas a nível das Dioceses de Nampula, Lichinga e Gurúè.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Frei Agostinho, da Fraternidade Capuchinha de Quelimane.
3. Curso Diocesano de Formação de Junioras.
Organizado pela Conferência Institutos Religiosos de Moçambique (CIRMO). Diocessna.
Lugar: Casa Diocesana de Gurúè.
Orientador: Pe. Sandro Capoferri, SCJ, de Alto Molocué.
Participantes: Religiosas juniores das Congregações: Missionárias Mercedárias; Instituto Jesus Maria José; Servas de N. S. do Cenáculo; Filhas de N. S. da Visitação; Filhas de N. S. das Vitórias,
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