D. Francisco Lerma, Bispo da Diocese, presidiu a Solene Eucaristia, concelebrada p
concelebrada pelo Pe. Daniel Raul, Director da Extensão; pelo Pe. Agostinho Vasconcelos, Capelão da Universidade, pelo Pe. Francisco Matias.
A Liturgia esteve animada pelo grupo juvenil do Instituto Secular Família Missionária e pelo Grupo e Voluntários Dehonianos de Itália e Espanha, que se encontravam numa experiência missionária.
Participaram numerosos alunos, membros da Direcção e do Corpo Docente, pessoal auxiliar re numerosos amigos.
Logo a seguir à celebração litúrgica, serviu-se um copo de água, em que participaram todos os convidados.
REFLEXÃO SOBRE SANTO AGOSTINHO
I.- AS ETAPAS DA SUA
VIDA
1.-Ambiente familiar.
Nasceu no Norte de
África, a antiga cidade de Tagaste (13.11.354: meados do 4º século N.E.)
Educado nos costumes
cristãos pela sua mãe, Mónica (Santa Mónica).
Um jovem de mutas
qualidades. Estudou em Cartago (hoje na Argélia)
Jovem inquieto
interiormente.
2.Sede de conhecimento
total, de querer compreender as razões da existência do mundo, sede da verdade
total. Sede e procura da VERDADE ABSOLUTA. Procurou-a nas leituras e no estudo
dos clássicos latinos, da Sagrada Escritura e nas correntes filosóficos da
época, aderindo ao racionalismo e ao materialismo dos Maniqueos.
3.A sua ânsia de Verdade Absoluta levou- a um percurso espiritual de desenvolve, orientado por uma
grande personalidade intelectual, teológica e pastoral, S. Ambrósio, Arcebispo
de Milão. Com ele, se abre definitivamente à luz e à riqueza de Cristo.
4.Na terceira etapa da
sua vida, Agostinho regressa a África, sua terra natal, onde funda uma
comunidade monástica seguindo o modelo das primeiras comunidades cristãs.
Sacerdote e Bispo em Hipona, dedica-se inteiramente à vida da Igreja, na
evangelização, no serviço da Palavra e na defesa da Fé.
Foi um grande modelo
para todos nós, na juventude e na idade
adulta; na vida social e na vida eclesiástica; no estudo e na acção educativa;
na vivência da fé e na sua defensa.
II.-LEITURAS DA MISSA
I Jo 4,7-14.
“Deus é amor”
Uma frase breve, de um
só período gramatical, mas se a sopesamos, quantas realidades ela contém,
afirma Agostinho no seu Comentário à 1ª
Carta de S. João.
Deus, continua
Agostinho, é invisível, não é necessário procura-lo com os olhos, mas sim com o
coração. Com o coração limpo veremos a Deus tal qual Ele é (Mt 5,8).
Que faz tem o amor? Que
forma? Que estatura? Que pés? Que mãos? Ninguém o pode dizer. Mas tem os pés
que conduzem à Igreja; Tem as mãos que doam aos pobres; tem os olhos com os
quais descobrimos aos que se encontram em necessidade.
Nunca vi a Deus! Mas
não poderás afirmar que nunca vistes um homem, uma pessoa. Ama pois o teu
irmão. Se amares o teu irmão que vês, poderás ao mesmo tempo ver a Deus porque
verás a própria caridade, o próprio amor, e Deus habita no amor, Deus é amor...
EVANGELHO: Jo 15,9-17
“Amai-vos uns aos
outros”
É o amor que nos
precede à observância dos mandamentos.
Quem não ama, não tem
nenhum fundamento para observar os mandamentos.
O amor é a plenitude da
Lei (Rm 13,10).
Onde há amor, há fé e
esperança; onde há amor ao próximo, necessariamente há amor a Deus. (Comentário ao Evangelho de João).
III.- CONCLUSÕES.
Considerações finais
Uma inquietação do
coração, uma nostalgia, um desejo que se tornam procura inestancável, possível
e fecunda
Um desejo de verdade e
de amor, formam a sua identidade mais profunda. Uma vez encontrada a sua
identidade, Agostinho abre-se totalmente a Deus: o seu passado, o seu presente
e o seu futuro.
“Fizeste-nos para Vós, ó
Senhor, e o nosso coração não tem paz enquanto não descanse em Vós.
À luz da Verdade
reencontrada, Agostinho vê toda a sua vida.
“Tarde Vos amei, ó
beleza tão antiga e tão nova; Tarde Vos amei. Vós estáveis dentro de mim, mas
eu estava fora, e fora de mim Vos procurava.
Chamastes, clamastes e
rompestes a minha surdez. (Confissões).
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