quarta-feira, 29 de maio de 2013

REUNIÃO DOS RESPONSÁVEIS DO SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL



REUNIÃO DOS RESPONSÁVEIS  DO SECRETARIADO DIOCESANO DE  PASTORAL
No dia 21 de Maio de 2013, na sala de reuniões da Casa Diocesana de Gurúè realizou-se o encontro dos responsáveis do Secretariado Diocesano de Pastoral e dos Departamentos com a intenção de encontrar um caminho para dar alguns passos concretos na animação pastoral da Diocese.

Estiveram presentes os Padres Júlio Pedro, Daniel Alexandre Raul, Renato Comastri, Carlos Nticua e a Irmã Mária das Graças N. Sousa. 

O encontro iniciou lembrando algumas conclusões da última Assembleia Diocesana de Pastoral, que são desejo do nosso Bispo e das quais todos vemos a urgência:

·        Organização do Secretariado da Coordenação Pastoral da Diocese;
·        A formação de uma equipa formadora móvel a nível da Diocese;
·        A criação de um Centro Diocesano de Formação (Centro Catequético).  

Já passaram meses, mas nos encontramos ainda no ponto de partida e reconhecemos que é tempo de decidir algo. No encontro não enfrentamos toda a problemática do secretariado, dos “Departamentos” e das Comissões, mas nos dirigimos, unindo as forças, sobre a formação. Por isso achamos que:
·        Neste momento não estamos em condições de organizar um Centro Catequético que trabalhe a tempo pleno com um programa de um ano.
·        Também pensamos que escolher pessoas para formar uma equipa móvel, mais ou menos fixa, que se dedique à formação, não é fácil.
·        Enquanto vemos a possibilidade de realizar um projecto de formação a partir das Regiões Pastorais, ou, melhor ainda, das Paróquias.

·        Com qual ministério partir? 
 Escolhemos partir com o ministério da Catequese dos adultos (cristãos e catecúmenos). Esta escolha não impede que os Departamentos, ou as próprias Paróquias, possam ter outras actividades ao lado desta, ou que uma Paróquia ou outra pela outro tipo de formação, conforme as necessidades e as urgências.

·        Quem dará esta formação? 
Estará disponível uma pessoa (padre ou irmã) por parte da Diocese (não necessariamente sempre a mesma), contamos com o catequista Lino, formado no Catequistado de Guiúa (Inhambane) e pedimos a colaboração de padres ou irmãs que têm a responsabilidade pastoral directa daquela Paróquia. Este tipo de formação estamos todos em condições de dar com o fruto.
·        Quem pode participar? 
Evidentemente os primeiros são os catequistas, mas achamos que podia ser muito útil também para os animadores da Palavra nos Domingos.

·        Qual a duração? 
Será de uma semana: de Segunda para Sexta Feira à noite.
·        Quantas pessoas? 
Não falámos do número. Dependerá de cada grupo.
·        Qual o programa?  
Tomamos em consideração o esquema preparado pelo Pe. Pedro Esquadro, escolhendo a parte que diz respito ao ministério da Catequese, deixando o resto para outros tempos, quando a formação se alargar para outros animadores. Podia ter este esquema: uma ideia da Igreja Ministerial e da sua caminhada; a figura humana, espiritual e profissional do catequista; pequena introdução à Bíblia, programa concreto de catequese dos cristãos e dos catecúmenos.
·        Livros ou subsídios de apoio
A nossa preferência seria usar o material que os catequistas têm ou podem ter na mão, não somente durante o curso, mas também no trabalho nas comunidades. Por isso deveríamos aproveitar o que já existe na Diocese ou, se necessário, procurar o que as outras Diocese nos podem oferecer. Isto não tira a possibilidade de criar subsídios novos. Devem aprender a usar os meios que têm a sua disposição.
·        O Secretariado da Coordenação Pastoral 
prepare um programa bastante pormenorizado, indicando também textos possíveis, para facilitar a procura. Isto não impede que cada formador possa completar ou variar conforme o que achar por bem.
·        Quais os meios económicos? 
Evidentemente a linha que devemos escolher é a da sustentabilidade: colaboração por parte de todos: os participantes, as comunidades que enviam os seus animadores, a própria Paróquia e, para algumas despesas, a Diocese. Ao longo da conversa nos lembramos de um financiamento destinado à formação do clero e dos animadores que a MISSIO se tinha comprometido a dar até ano de 2013. Se fosse possível recuperá-lo seria muito bom, ou, em caso não seja, renovar o pedido, manifestando o desejo e a boa vontade que a Diocese tem de repartir. Esta ajuda não seria para resolver todos os problemas, mas um apoio para as despesas de deslocação ou algumas urgências.
Carta às Paróquias
·        Decidimos escrever aos Párocos comunicando o conteúdo deste nosso encontro. Ao mesmo tempo pedimos, quase como provocação, que exprimam o seu parecer não teórico, mas prático: se estão interessados e se acham possível organizá-lo na sua Paróquia. Neste caso escolham datas e dêem sugestões. Pensamos que a imposição de fora ou de cima pode tornar-se uma obrigação não sempre bem aceite.
Depois a conversa alargou-se um pouco sobre a actividade dos Departamentos, das Comissões e do Secretariado em vista das celebrações dos 20 anos da Criação da Diocese de Gurúè. Mas não concluímos grandes coisas.
Esperamos que este passo nos ajude, com a assistência do Espírito Santo, a ter a fantasia e a coragem de dar outros.
Pe. Renato Comastri, SCJ

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