domingo, 18 de dezembro de 2016

REFLEXÃO PARA O IV DOMINGO DO ADVENTO

REFLEXÃO PARA O IV DOMINGO DO ADVENTO. 18.12.2016 4º DOMINGO DO ADVENTO A liturgia deste domingo diz-nos, fundamentalmente, que Jesus é o “Deus-connosco”, que veio ao encontro dos homens para lhes oferecer uma proposta de salvação e de vida nova. Na primeira leitura (Is 7,10-14), o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e que quer percorrer, de mãos dadas com ele, o caminho da história… É n’Ele (e não nas sempre falíveis seguranças humanas) que devemos colocar a nossa esperança. • O facto decisivo, neste texto, é a afirmação” Deus não abandona o seu Povo”, mas que é e será sempre o “Deus-connosco”. A próxima celebração do nascimento de Jesus recorda e celebra esse facto fundamental: Deus ama-nos de tal forma que continua a vir ao nosso encontro… Somos convidados a tomar consciência do amor de Deus; com Ele a dar-nos a sua mão na estrada da vida. • O problema das falsas seguranças e das falsas esperanças. Acaz confiava mais na segurança dos exércitos estrangeiros do que em Deus. Em que é que o homem de hoje coloca a sua confiança e a sua esperança? Onde está a nossa “rocha segura” que não falha: em Deus? • Acaz não quis ou não soube “ler” os “sinais” que Deus colocou diante dos seus olhos. Estamos atentos aos “sinais” que Deus semeia na estrada da nossa vida e através dos quais nos indica o caminho a seguir? Na segunda leitura (Rom ), sugere-se que, do encontro com Jesus, deve resultar o testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, os seguidores de Jesus devem levá-la a todos os homens. .• Ser cristão é ser chamado a testemunhar no mundo essa proposta de vida nova e de liberdade. Não se trata de aceitar umas fórmulas de fé…Testemunho a minha fé com a vida para os meus irmãos escravizados? • Para Paulo, o anúncio do Evangelho não é uma forma de sobressair, de se elevar acima dos outros, de adquirir importância. O Evangelho apresenta Jesus como a incarnação viva desse “Deus connosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação. Contém, naturalmente, um convite implícito a acolher de braços abertos a proposta que Ele traz e a deixar-se transformar por ela. A festa do Natal que se aproxima deve ser o encontro de cada um de nós com este Deus; e esse encontro só será possível se tivermos o coração disponível para O acolher e para abraçar a proposta que Ele nos veio fazer. É ; isto que acontece? • Com frequência, o Natal é a festa pagã do consumismo, das prendas obrigatórias, da refeição melhorada…O meu Natal – este Natal que estou a preparar no meu coração – é uma celebração pagã ou um verdadeiro encontro com Deus libertador? • A figura de Maria é uma figura incontornável para quem prepara o Natal: é a figura que está sempre disponível para escutar os apelos de Deus e que lhes responde com um “sim” de disponibilidade total • Outra figura que nos interpela e questiona neste tempo de Advento é a figura de José… Ele é o homem a quem Deus envolve nos seus planos – planos que, provavelmente, lhe parecem misteriosos e inacessíveis – mas que tudo aceita, numa obediência total a Deus. Sou capaz de acolher os projectos de Deus – mesmo quando eles desorganizam os meus projectos pessoais – com a mesma disponibilidade de José, na obediência total aos esquemas de Deus? (Adaptação do "Portal dos Dehonianos": Liturgia dominical)

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