III DOMINGO DA QUARESMA 24 MARÇO 2019
III DOMINGO DA QUARESMA – ANO C - 24 MARÇO 2019 -
ANO
C
Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
A primeira leitura (Ex 3,1-8a.13-15), fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as
arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação.
É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo
que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.
A
humanidade geme, hoje, num violento esforço de libertação política, cultural e económica: os povos lutam para se
libertarem do colonialismo, do imperialismo, das ditaduras; os
pobres lutam para se libertarem da miséria, da ignorância, da doença,
das estruturas injustas; os marginalizados lutam
pelo direito à integração plena na sociedade; os operários lutam
pela defesa dos seus direitos e do seu trabalho; as mulheres lutam
pela defesa da sua dignidade; os estudantes lutam por um sistema
de ensino que os prepare para desempenhar um papel válido na sociedade… Convém
termos consciência que, lá onde alguém está a lutar por um mundo
mais justo e mais fraterno, aí está Deus – esse Deus que vive com
paixão o sofrimento dos explorados e que não fica de braços cruzados diante das
injustiças.
Deus
age na nossa vida e na nossa história através de homens de boa vontade.
Segunda leitura – 1
Cor 10,1-6.10-12,
A
segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é
importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de
aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
O que é essencial na nossa vivência cristã?
O que é essencial na nossa vivência cristã?
Os
sacramentos são a manifestação dessa vida de Deus que nos é gratuitamente
oferecida, que nós acolhemos como um dom, que nos transforma e que nos torna
“filhos de Deus”.
É
isto que procuramos transmitir quando orientamos encontros de preparação para
os sacramentos?
O Evangelho (Lc 13,1-9) contém um convite a uma transformação
radical da existência, a uma mudança de
mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores
passem a ser a nossa prioridade fundamental.
A
proposta principal que Jesus apresenta neste episódio chama-se “conversão”. Não
se trata de penitência externa, ou de um simples arrependimento dos pecados;
trata-se de um convite à mudança radical, à reformulação total da vida, da
mentalidade, das atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar
em primeiro lugar.
É
este caminho a que somos chamados a percorrer neste tempo, a fim de renascermos, com Jesus, para a
vida nova do Homem Novo. Concretamente, em que é que a minha mentalidade deve
mudar? Quais são os valores a que eu dou prioridade e que me afastam de Deus e
das suas propostas?
Fonte: Adaptação de um texto de: “dehonianos.org/portal/liturgia/”
Sem comentários:
Enviar um comentário