ACTA Nº 3 DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL
Na manhã do dia 30-09-2015, último dia de nossa Assembleia,
rezamos as Laudes, fazendo memória de São Jerónimo.
Às 8h30 reunimo-nos e ouvimos a leitura da acta.
Em seguida, continuamos a reflexão
sobre a família, onde recebemos um novo questionário com as seguintes
perguntas:
1 - Frente aos casos que consideramos
irregulares, quais as atitudes que a comunidade deve ter à luz do evangelho?
2: Aponte os
casos mais pertinentes sobre este assunto e mostre soluções.
As respostas da
reflexão dos grupos:
1 – Procurar
aproximar, acolher, atitudes de
misericórdia, fraternidade, evitar julgamentos e decisões imediatas, não
excluir, oferecer serviços na comunidade adequados a sua situação; os padres e
as irmãs não deixem a responsabilidade só para os animadores; ultrapassar o
medo; analisar caso a caso com prudência e paciência; ir ao encontro das
famílias; evitar murmurações; admoestações para que se convertam e voltem aos
sacramentos; ter atitudes de Jesus; dialogo, caridade pastoral.
2- Os casos mais pertinentes são a Poligamia, aborto, divórcio, infidelidades, violência
doméstica,
gravidez precoce, drogas, pobreza, feitiçaria, alcoolismo, venda dos
sacramentos, casais de segunda união, os que pedem o sacramento mas não mostram
sinais de mudança; desrespeito familiar; falta de preparação na catequese, de
oração família, de perdão, poligamia pela impotência sexual, casamentos
prematuros, luta de poder, pessoas amigadas, afastamento das viúvas,
analfabetismo, agressão física e moral. Soluções encontradas para os casos
apresentados: Acompanhar as famílias regulamente; que os padres procurem
inteirar-se cada vez mais dos problemas que afectam as comunidades; enviar os
casos pertinentes a equipa missionária; observar as Orientações Diocesanas; ir ao
encontro das famílias irregulares com caridade pastoral, sem rancor ou ódio,
reflectindo alguns textos bíblicos. A diocese pense em uma casa de acolhimento
para psico-dependentes e nas paróquias e casas religiosas abrirmos espaços para
atendimento; formação e conscientizacão das
famílias. A pedida do primeiro grupo, leu-se os nº 120, 121 e 122 das Orientações diocesanas para
melhor esclarecimento. E abriu-se para intervenções: O que fazer diante de
casais com impotência sexual? Interveio D. Francisco e observou o seguinte:
recordar as famílias a fórmula do casamento, só quem pode reconhecer a nulidade
do casamento é o
papa com informações precisas e suficientes. Não tocamos o tema do
homossexualismo, onde muitos países já aprovaram esta união, como a África do
Sul. A igreja não pode mudar as leis estatais, mas precisamos mostrar a nossa
fé. A seguir retornamos aos grupos para sugestões dos temas nucleares do
triénio e indicações para as comissões diocesanas. Às 14h30, realizamos a revisão e
revitalização das comissões diocesanas (verificar as alterações e novas
coordenações em anexo).
Ouvimos as ressonâncias dos grupos e chegamos aos seguintes temas
nucleares:
I.-Família e Juventude – 2016: Formação
humana e crista; Santa Infância; Rito de iniciação a Luz da Igreja; Relação
Pais e Filhos; Revitalização da Pastoral Vocacional; Juventude e as Redes
Sociais;
II.-Família e Comunidade – 2017: Acolhimento
misericordioso e reconciliação; Igreja doméstica; Formação dos animadores da
palavra, formação bíblica; Formação Ministerial;
III.-Celebração dos 25 anos: Diocese
como Família – 2018: Elaboração de manual sobre a Igreja local; Sinal
concreto que visite todas as comunidades da diocese (Sugestões: Eucaristia,
cruz, imagem de Nossa Senhora); Semana
Missionária.
Encerramos a VII Assembleia Diocesana Pastoral as 17h30, com a
Celebração Eucarística.
Nada mais havendo a tratar lavrei a presente acta.
Irmã Angélica
Gurué, 30 de Setembro de 2015
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