ATA Nº 1 DA VII ASSEMBLEIA DIOCESANA PASTORAL
Aos vinte e oito dias do mês de Setembro de dois e mil e quinze, pelas
15h00 teve lugar a VII Assembleia Diocesana Pastoral, que tem como tema A
Família Cristã, no salão do Paço Episcopal da Diocese do Gurué. A sessão começou com uma
oração pedindo luzes ao Espírito Santo, para que ele nos auxilie em cada
reflexão, partilha e decisão, em vista do crescimento e amadurecimento de nossa
Diocese. Em seguida, foram indicados os moderadores, sendo eles Pe. Paulino Nicau
(Diocesano) e Pe. Augusto Joao (Deoniano) e como Secretariarias Ir. Henriqueta
Savaio (Filha de Nossa Senhora da Visitação) e Ir. Angélica Shirlle (Missionária Capuchinha). Os moderadores
tomaram seus lugares e programou-se o horário a seguir, período da manhã: 6h30 – Laudes/Eucaristia, 7h30 – Pequeno Almoço,
8h30 – Início
das actividades, 10h00 – intervalo, 10h30 – retorno das actividades, 12h30 –
Almoço; período da tarde: 14h30 – Retorno, 16h00 – Intervalo, 16h30 – retorno
dos actividades, 18h00 – fim das actividades, 18h30 – vésperas ou missa, 19h30
– jantar; se houver possibilidade após o jantar haverá momento recreativo. Logo
após, houve a marcação das presenças por regiões pastorais a saber: Região
Norte – 7 padres, 5 irmãs e 20 leigos; Região Centro A – 2 padres, 2 irmãs e 10
leigos; Região Centro B – 10 padres, 4 irmãs e 16 leigos e Região Sul – 4
padres, 1 minorista e 6 leigos. Tendo ainda D. Francisco Martinez Lerma, Bispo
da Diocese do Gurue, D. Manuel Chuanguira Machado, Bispo Emérito, Pe. Renato,
Provincial dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus e o primeiro reitor do
Seminário Propedêutico Santo Agostinho – Quelimane Pe. Ezio Toller. O moderador
Pe. Paulino convidou D. Francisco Lerma a usar da palavra, o mesmo desejou Boas
vindas e relembrou a todos os participantes os três temas nucleares:
Eucaristia, Evangelização e Catequese e Formação, e o tema transversal:
Sustentabilidade Económica, tratados na VI Assembleia Diocesana. Frisou a
responsabilidade de cada cristão, na busca de sairmos da Igreja Piramidal, onde
direccionamos todas as decisões ao bispo, padres, animadores… para entrarmos na
Igreja Roda, motivada pelo Concílio Vaticano II, tendo o centro Cristo, onde cada
membro é
chamado a ter uma participação activa. No tema da Sustentabilidade Económica,
reforçou que a Igreja somos nós, que não temos uma obrigação imposta de pagar
taxas, mas trata-se da partilha, falta-nos catequese sobre este tema. Entre as 26 paróquias e
capelanias, somente 08 deram a sua contribuição diocesana, sendo as Capelanias
de São kisito, Moagiua e Mugulama, as primeiras a oferta-las. Falou sobre a
riqueza da Diocese, um número crescente de cristãos que oscilam entre 22 e 23
mil baptismos por ano, cresceu também o número de comunidades, entrada de 6
novas congregações femininas, frisando que a presença feminina na pastoral é fundamental. Os padres
diocesanos, tem o mesmo número desde há 5 anos e só existem 4 seminaristas na
teologia. É
preciso rever a Pastoral Vocacional da Diocese, que tenha um acompanhamento qualitativo,
sério, porque
regista-se um abandono por parte dos religiosos depois da emissão dos Votos
Perpétuos e por parte dos seminaristas depois da filosofia. Na Visita de Ad
Limina, a orientação fundamental é que não haja padres sozinhos, é preferível fechar uma paroquia
que deixar um padre sozinho Por isso é necessário uma remodelação, a este respeito o
bispo pede aos padres disponibilidade. Falou-se também da Pastoral de Conjunto,
de recorrermos as Orientações Diocesanas como bússola, para por em pratica suas decisões.
Frisou também sobre a compra de sacramentos, e isso, comprova-se no sacramento
do Crisma onde as pessoas não sabem fazer o sinal da cruz e muitos não tem a
idade correspondente. Estas situações são encontradas repetidas vezes. Deixou claro
que o documento que deve nos orientar nesta assembleia e a Carta Apostólica
Evangelii Gaudium (A Alegria do evangelho) e a bula de abertura do ano da Misericórdia anunciado pelo papa,
que terá inicio no dia 08 de Dezembro do ano em curso. O Papa Francisco
pede-nos Misericórdia, mas constatamos em nossa diocese muitas proibições e
ex-comunhões que são inventadas nas comunidades, não podemos marginalizar as
pessoas, mas acolhe-las e acompanha-las. D. Lerma anunciou que o secretariado
nos apresentaria o Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial, para estudo e
debate. Falou que temos 2.000 comunidades, mas apenas 200 assinaturas do
Boletim Informativo ETXHEKO/FAMILIA. A partir do próximo ano cada comunidade,
deverá ter seu
boletim que custa 60,00 mt. Depois destas palavras de nosso pastor, recebemos o
respectivo boletim com o Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial e saímos para
um pequeno intervalo as 17h15. Ao retornarmos nos foram anunciado os grupos dos
responsáveis pela animação liturgica por regiões, sendo elas: Vésperas (28/09)
Região Norte, Laudes (29/09) Centro A, Vésperas (29/09) Centro B, Laudes
(30/09) Região Sul e Missa (30/09) todas as irmãs. Logo em seguida, realizou-se
a divisão dos grupos e novamente Dom Francisco retomou a palavra, trazendo presente
a revisão e revitalização da Comissão Diocesanas, encorajou os participantes a
enfrentar os problemas das Comissões, visto que chegam ao final do ano sem
programa nem reuniões. Dessas comissões apenas figura o nome, mas activamente
não participam. A primeira comissão a ser revista é o Secretariado da Pastoral
constando no mínimo 3 pessoas, 1 padre, 1 irmã e 1 leigo, onde actualmente só
está o Pe.
Agostinho. A segunda comissão e a Caritas, perdemos projectos a quando o tempo
das cheias, pois não estávamos organizamos; Na Comissão de catequese sempre
trabalhou sozinho Pe. Renato, foi eleito Superior Provincial ficando assim esta
comissão está
descoberta e por fim a Comissão Económica. Indicou também a revisão da
Liturgia, sobre a unificação a nível nacional. Deixando claro que o centro da
liturgia é o
altar e não o corredor com as danças, onde os dançarinos entram e saem a cada
canto, devem entrar e ficar de forma especial em volta do altar. Uma melhor
apresentação deste tema far-se-á amanha dia 29, pelo Pe. Agostinho e recomendou
a todos que lêssemos o Estatuto do Conselho Pastoral ate o horário das
vésperas. O moderador deu por encerrado a primeira sessão da VII Assembleia
Diocesana Pastoral, quando eram 17h45.
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