CONVERSÃO DE S.
PAULO - 25 JANEIRO 2019
Saulo, cidadão romano por privilégio da sua cidade
natal, Tarso, era um judeu convicto, formado na escola de Gamaliel, em Jerusalém.
opôs-se decididamente à nova fé que começava a propagar-se na Palestina e
arredores. Clamou pela morte de Estêvão,
e tomou parte nela, guardando as capas dos que apedrejavam o protomártir. Perseguiu
violentamente os crentes em Jesus Cristo. O seu nome causava terror nas
comunidades cristãs. Ao dirigir-se para Damasco para prender os cristãos que lá
encontrasse e conduzi-los a Jerusalém, encontrou Jesus ressuscitado.
Esse encontro
mudou-lhe para sempre a vida, com a sua forma de crer e de pensar. Jesus
ressuscitado, que ele perseguia, tornou-se o centro da sua espiritualidade e da
sua teologia.
Em Antioquia, Saulo faz a sua primeira experiência de
vida cristã. Tornado apóstolo do evangelho, com o nome de Paulo, Antioquia será
também o ponto de partida para as suas viagens missionárias.
Funda diversas comunidades na Ásia e na Europa.
escreve-lhes cartas que testemunham o seu amor a Jesus Cristo e à Igreja, e nos
dão elementos importantes da sua teologia.
Como apóstolo verdadeiro e autêntico, Paulo tem sempre
o cuidado de voltar a Jerusalém para se confrontar com os outros apóstolos e
não correr em vão.
Há muitos séculos que a festa da conversão de S. Paulo
foi fixada no dia 25 de Janeiro, talvez por causa da data da transladação do
seu corpo, que actualmente repousa na basílica de S. Paulo fora dos muros, em
Roma.
Primeira leitura: act 22, 3-16
Este é um dos três relatos com que lucas enriquece a
história da primitiva comunidade cristã. Sem se preocupar com o rigor
histórico, - alguns pormenores são mesmo improváveis -, o autor do livros dos actos
pretende personificar em Paulo a justificação do cristianismo e a falta de
razão do judaísmo.
O evento de Damasco articula-se em três momentos: um
diálogo de reconhecimento mútuo entre jesus ressuscitado e Saulo de Tarso; a
conversão de Saulo revelada na pergunta: "que hei de fazer, Senhor?";
a missão: quem conheceu a vontade de Deus e viu o justo recebendo a palavra da
sua boca, torna-se testemunha do que viu e ouviu. doravante, para Paulo, a
única forma de vida é ser missionário.
Evangelho:Mc 16, 15-18
Paulo não pertenceu ao grupo dos doze. Mas a liturgia
aplica-lhe também as palavras de Jesus aos doze, no momento em que subia ao
céu:
"Ide pelo
mundo inteiro, proclamai o evangelho a toda a criatura" (v. 15).
Paulo, depois da sua experiência de fé e de
comunidade, torna-se verdadeiro apóstolo de Jesus.
Desde sempre a Igreja entendeu que o mandato
missionário do ressuscitado se dirigia também a ele. Paulo submete-se e
obedece. Deus quer salvar a humanidade com a colaboração da própria humanidade.
Jesus precisa de missionários-testemunhas.
A salvação é fruto da pregação e realiza-se pelo ato
de fé de quem a escuta: "quem acreditar e for batizado será salvo"
(v. 16).
Deus, que nos criou sem nós, não nos salva sem a nossa
colaboração.
Os sinais e prodígios que acompanham a pregação dos apóstolos manifestam a presença consoladora de Deus no meio de nós.
Os sinais e prodígios que acompanham a pregação dos apóstolos manifestam a presença consoladora de Deus no meio de nós.
Fonte: “dehonianos.org/portal/liturgia”
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