REUNIÃO DOS RESPONSÁVEIS
DO SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL
No
dia 21 de Maio de 2013, na sala de reuniões da Casa Diocesana de Gurúè
realizou-se o encontro dos responsáveis do Secretariado Diocesano de Pastoral e
dos Departamentos com a intenção de encontrar um caminho para dar alguns passos
concretos na animação pastoral da Diocese.
Estiveram
presentes os Padres Júlio Pedro, Daniel Alexandre Raul, Renato Comastri, Carlos
Nticua e a Irmã Mária das Graças N. Sousa.
O
encontro iniciou lembrando algumas conclusões da última Assembleia Diocesana de
Pastoral, que são desejo do nosso Bispo e das quais todos vemos a urgência:
·
Organização do
Secretariado da Coordenação Pastoral
da Diocese;
·
A formação
de uma equipa formadora móvel a
nível da Diocese;
·
A criação de
um Centro Diocesano de Formação
(Centro Catequético).
Já passaram meses, mas nos
encontramos ainda no ponto de partida e reconhecemos que é tempo de decidir
algo. No encontro não enfrentamos toda a problemática do secretariado, dos “Departamentos”
e das Comissões, mas nos dirigimos, unindo as forças, sobre a formação. Por
isso achamos que:
·
Neste momento não estamos em condições
de organizar um Centro Catequético que trabalhe a tempo pleno com um programa
de um ano.
·
Também pensamos que escolher pessoas
para formar uma equipa móvel, mais ou menos fixa, que se dedique à formação,
não é fácil.
·
Enquanto vemos a possibilidade de
realizar um projecto de formação a partir das Regiões Pastorais, ou, melhor
ainda, das Paróquias.
·
Com qual ministério partir?
Escolhemos
partir com o ministério da Catequese dos adultos (cristãos e catecúmenos). Esta
escolha não impede que os Departamentos, ou as próprias Paróquias, possam ter
outras actividades ao lado desta, ou que uma Paróquia ou outra pela outro tipo
de formação, conforme as necessidades e as urgências.
·
Quem dará esta formação?
Estará
disponível uma pessoa (padre ou irmã) por parte da Diocese (não necessariamente
sempre a mesma), contamos com o catequista Lino, formado no Catequistado de
Guiúa (Inhambane) e pedimos a colaboração de padres ou irmãs que têm a
responsabilidade pastoral directa daquela Paróquia. Este tipo de formação
estamos todos em condições de dar com o fruto.
·
Quem pode participar?
Evidentemente os
primeiros são os catequistas, mas achamos que podia ser muito útil também para
os animadores da Palavra nos Domingos.
·
Qual a duração?
Será de uma semana: de
Segunda para Sexta Feira à noite.
·
Quantas pessoas?
Não falámos do número.
Dependerá de cada grupo.
·
Qual o programa?
Tomamos em consideração
o esquema preparado pelo Pe. Pedro Esquadro, escolhendo a parte que diz respito
ao ministério da Catequese, deixando o resto para outros tempos, quando a
formação se alargar para outros animadores. Podia ter este esquema: uma ideia
da Igreja Ministerial e da sua caminhada; a figura humana, espiritual e profissional
do catequista; pequena introdução à Bíblia, programa concreto de catequese dos
cristãos e dos catecúmenos.
·
Livros ou subsídios de apoio.
A nossa
preferência seria usar o material que os catequistas têm ou podem ter na mão,
não somente durante o curso, mas também no trabalho nas comunidades. Por isso deveríamos
aproveitar o que já existe na Diocese ou, se necessário, procurar o que as
outras Diocese nos podem oferecer. Isto não tira a possibilidade de criar
subsídios novos. Devem aprender a usar os meios que têm a sua disposição.
·
O Secretariado da Coordenação Pastoral
prepare um programa bastante pormenorizado, indicando também textos possíveis,
para facilitar a procura. Isto não impede que cada formador possa completar ou
variar conforme o que achar por bem.
·
Quais os meios económicos?
Evidentemente
a linha que devemos escolher é a da sustentabilidade: colaboração por parte de
todos: os participantes, as comunidades que enviam os seus animadores, a
própria Paróquia e, para algumas despesas, a Diocese. Ao longo da conversa nos
lembramos de um financiamento destinado à formação do clero e dos animadores
que a MISSIO se tinha comprometido a dar até ano de 2013. Se fosse possível
recuperá-lo seria muito bom, ou, em caso não seja, renovar o pedido,
manifestando o desejo e a boa vontade que a Diocese tem de repartir. Esta ajuda
não seria para resolver todos os problemas, mas um apoio para as despesas de
deslocação ou algumas urgências.
Carta às Paróquias
·
Decidimos escrever aos Párocos
comunicando o conteúdo deste nosso encontro. Ao mesmo tempo pedimos, quase como
provocação, que exprimam o seu parecer não teórico, mas prático: se estão
interessados e se acham possível organizá-lo na sua Paróquia. Neste caso escolham
datas e dêem sugestões. Pensamos que a imposição de fora ou de cima pode
tornar-se uma obrigação não sempre bem aceite.
Depois a
conversa alargou-se um pouco sobre a actividade dos Departamentos, das
Comissões e do Secretariado em vista das celebrações dos 20 anos da Criação da
Diocese de Gurúè. Mas não concluímos grandes coisas.
Esperamos que
este passo nos ajude, com a assistência do Espírito Santo, a ter a fantasia e a
coragem de dar outros.
Pe. Renato
Comastri, SCJ
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