D. Lerma com a Mariolina, responsável da Companhia Missionária no Gurúè, e o grupo de pedreiros |
PRESENÇA DA COMPANHIA
MISSIONÁRIA NA DIOCESE DE GURUE
Este ano de 2012 decidimos responder ao desafio
lançado pelo Bispo de Gurue de voltarmos à Diocese onde iniciamos a nossa
presença em terra moçambicana. A escolha do lugar onde iremos trabalhar é no Invinha
onde iniciamos a construção da nossa casa CM.
Foi no ano de 1968 que
as primeiras missionárias chegaram a Milevane (Nauela) e em 1969 a Namarroi.
Houve depois uma presença no Gurue nos anos de 1976 a 1978 e de novo a Gurue de
1999 a 2006. As missionárias presentes nesse periodo: Lisetta, Elisabetta,
Teresa Castro, Mariolina, Irene Ratti, Rosanna, Martina, Glória e Edvige.
D. Lerma abençoa a 1ª Pedra na presença da Mariolina |
Nos anos de 1968-69,
quando chegamos pela primeira vez, “tínhamos
definido em diálogo com os Padres Dehonianos e o Bispo daquela altura …, que a
nossa presença devia iniciar no Seminário de Milevane (Nauela) e na Missão de
Namarroi. Em Milevane colaborava-se no ensino, na saúde e na pastoral das
pequenas comunidades cristãs bem como na promoção humana. Em Namarroi
trabalhou-se nas comunidades, na pastoral familiar, na saúde e educação
sanitária e com os professores….
Em
1975 vivemos a alegria da Independência com todo o povo. Foi neste momento que
o nosso grupo fez a sua caminhada para uma identidade laical mais evidente.
Sentíamo-nos missionárias leigas e como tais aceitamos a dispersão provocada
pelo “zelo político” e entramos na “diáspora” como tantas pessoas do povo:
Teresa foi para Gurue deixando o Seminário já nacionalizado; Irene foi para
Pemba, exercendo no Hospital Provincial a sua profissão de enfermeira. Lisetta
e Elisabetta continuaram a trabalhar como enfermeiras e com Martina e Mariolina
formavam o grupo de Namarroi fortemente inseridas na pastoral e na vida social.
…
…Vivemos
mais inseridas na realidade da vida dos irmãos partilhando na simplicidade, as
mesmas dificuldades, anseios, incertezas e esperanças”…
… Em 1979 alguns acontecimentos, provocados também pela situação
política, obrigaram-nos a deixar forçadamente
Namarroi (ficamos na prisão alguns dias)e começamos a nossa presença em
Quelimane. ( cf. Livrinho CM – 1988 – 20
anos de presença CM em Moçambique).
A partir de Quelimane voltamos de novo ao Gurue
com a presença de Edvige, Glória e Irene. As primeiras duas colaboraram com os
Padres Dehonianos na Escola Artes e Oficios e na administração da mesma e Irene
colaborou na Caritas e na pastoral.
O terreno escolhido para a futura residência em Invinha (Gurúè) |
De 2006 até hoje sempre
sonhamos voltar nesta terra querida e nesta Diocese e agora o sonho se
realizou.
O Bispo cimenta a 1ª Pedra com o documento que testemunha o evento |
Eis o texto que colocámos nos alicerces da futura residência da Companhia Missionária em Invinha, no dia do lançamento da 1ª Pedra:
No dia 11 de Junho do Ano do Senhor 2012, em Invinha, sede da Paróquia de N. S.
da Imaculada Conceição, desta Diocese de Gurúè, província da Zambézia
(Moçambique), sendo Sumo Pontífice da Igreja o Papa Bento XVI e Bispo da
Diocese Dom Francisco erma Martínez, na presença de várias testemunhas, foi abençoada e lançada a primeira pedra
deste edifício que vai servir como residência da Companhia Missionária do
Sagrado Coração de Jesus, Instituto Secular de Direito Pontifício que,
respondendo ao pedido de D. Francisco, aceite e aprovado posteriormente pela
sua Direcção Geral do referido Instituto, voltam à Diocese de Gurúè para
retomarem as suas actividades sociais e apostólicas.A Mariolina com o grupo de pedreiros e serventes da futura residência |
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