No passado 16.10.2011, o Papa Bento XVI anunciou a celebração de um «ano da fé», entre outubro de 2012 e novembro do ano seguinte, para assinalar o 50.º aniversário do Concílio Vaticano II (1962-1962), para relança o anúncio da “fé” à sociedade contemporânea. A revelação foi feita pelo Papa na homilia da missa a que presidiu, na basílica de São Pedro, no final de um encontro internacional com pessoas “empenhadas, em muitas partes do mundo, nas fronteiras da nova evangelização”. “Decidi proclamar um «Ano da Fé», que terei modo de ilustrar com uma Carta Apostólica. Terá início a 11 de outubro de 2012, no quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, e concluir-se-á a 24 de novembro de 2013, solenidade de Cristo Rei do Universo. Será um momento de graça e de empenho para uma cada vez mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé e para anunciá-lo com alegria ao homem do nosso tempo”, indicou. O encontro internacional foi promovido, entre 15 e 16.10.2011, pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, sobre o tema ‘Novos evangelizadores para a Nova Evangelização – A Palavra de Deus cresce e se multiplica’. O Papa voltou a anunciar aos peregrinos a celebração de um “especial ano da fé”, meio século depois da abertura do Concílio Vaticano, por considerar “oportuno recordar a beleza e centralidade da fé, a exigência de reforçá-la e aprofundá-la a nível pessoal e comunitária”, numa perspetiva “não tanto celebrativa, mas antes missionária”. O Papa afirmou que “a teologia da história é um aspeto importante, essencial, da nova evangelização”, porque “após a nefasta época dos impérios totalitários do século XX, [os homens] têm necessidade de reencontrar um olhar abrangente sobre o mundo e sobre o tempo, um olhar verdadeiramente livre, pacífico”. “Trata-se daquele olhar que o Concílio Vaticano II transmitiu nos seus documentos e que Paulo VI e João Paulo II ilustraram com o seu magistério”, sublinhou. O Papa mostrou-se otimista quanto ao “crescimento e difusão” da Palavra de Deus no mundo, mesmo se o “mal faz mais barulho”. Bento XVI convidou os católicos a serem um sinal de “esperança” para comunicarem a alegria da sua fé, mesmo no meio da indiferença. "Ser evangelizadores não é um privilégio, mas um compromisso que vem da fé. Sejam sinais de esperança, capazes de olhar para o futuro com a certeza que vem de Cristo Jesus", concluiu. |
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Papa Bento XVI convoca «ano da fé» lembrando o Concílio Vaticano II
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